"Braadock Narrando A dor é uma coisa estranha. Ela pode ser silenciosa, mas pode ser também muito ruidosa. No meu caso, é como se ela estivesse gritando dentro da minha cabeça, não me deixando pensar em nada mais. Perder o meu filho... foi como se alguém tivesse arrancado um pedaço do meu coração. Eu não sabia que era possível sentir tanta dor. E o pior é que eu não posso nem mesmo chorar por ele, ele nem sequer teve a oportunidade de ver o rosto do pai. Eu sei que eu não sou o melhor homem do mundo. Eu sei que eu tenho meus defeitos e meus erros. Mas eu pensei que, com Débora, eu poderia ser diferente. Eu pensei que eu poderia ser um bom pai, um bom homem. Mas agora... agora eu não sei mais o que pensar. A dor é tão grande que eu não consigo nem mesmo respirar. Eu sinto como se estivesse afogando em um mar de tristeza. Eu não sei como vou superar isso. Eu não sei como vou continuar vivendo sem me culpar por isso. Mas eu sei que eu preciso encontrar uma maneira. Eu preciso
Débora Narrando.Quem ele acha que é? para se meter na minha vida desse jeito! eu fui somente acompanhar Thiago e queria pelo dizer que sinto muito o que aconteceu com o filho dele, mas uma vez ele foi um crápula e quem é aquela mulher? eles pareciam tão íntimos...mas para Débora você mandou ele seguir a vida! não posso deixar acontecer de novo. - Parece irritada? Thiago perguntou assim que entramos no carro.- É que ele me irrita! respondo tentando controlar minha raiva.- Está falando de Braadock? Entendi- sentir ele Cabisbaixo.- Desculpa! digo abaixando a cabeça.- Por quê? - Por ainda deixar ele me afetar! mas é...- É que você sentiu ciúmes não é? Ele foi tão direto.Não pode ser! depois de tudo que ele fez.- Não...não é isso- Digo tentando negar mas não fui muito convincente.- Débora não precisa mentir! e eu não sou nada pada me meter na sua vida- ele disse sério, será se é o que estou pensando? será se Thiago sente algo por mim, a forma como ele está irritado.- Não é fáci
Braadock Narrando. Vendo meu filho ali no meu colo me fez sentir uma puta alegria dentro de mim, um fio de alegria estava me trazendo de voltar porque dentro de mim se tornou obscuro, ela veio aqui e estava linda como sempre! Débora sempre foi linda e as vezes sinto saudade de sentir o cheiro dos seus cabelos eu sei que ela ainda tem raiva de mim, por facilitar que o pai dela descobrisse onde ela estava, e me odeio por isso. - Nossa, eu acho que tua ex me odeia!- Rita disse sentando-se no sofá. - Ela odeia todos nós! Adriana disse. - Você viu meu sobrinho? ele é lindo não é- Adriana perguntou para Rita. - Sim! ele é tão fofinho!- Rita diz - Ele parece muito com meu irmão! quando era bebê. - Para de caô! digo sentando do lado de Rita. - Eu acho que ela não gosta de mim, porque acha que eu e você temos alguma coisa. Rita disse mexendo no celular. - Ela disse que já tem outra pessoa! digo. - Não! aquele olhar foi de ciúmes- Adriana disse desconfiada. - Será se ela..
Débora. Eu sair do Morro de Dendê sentindo algo diferente não sei, mas a aproximidade de Rita com Braadock está me encomodando de uma tal forma! do jeito que os dois se comunicam, do jeito que ela esta auxiliando ele e aconselhando em tudo, da forma que ele confia nela aí...( suspiro) não sei o que isso quer dizer mas espera! É ciúmes? estou com ciúmes do meu ex com a mulher que ele fica( Corro para o espelho e vejo que estou corada, só de imaginar) isso não pode está certo, então significa que eu ainda gosto dele( sentei na cama enquanto dava de mamar para meu filho). Os dias foram se passando até ele vim no Morro querendo saber o que eu sei sobre a família do meu pai, e novamente eles estavam lá grudados, e ela auxiliando ele em tudo chegaram até de mãos dadas, não sei se vou aguentar ver isso por muito tempo eu me conheço qualquer hora vou explodir de ciúmes e isso nem é o pior, com esse meu jeito Thiago se sente triste, será se devo dar uma chance para o novo amor e recomeço? tal
Braadock. Continuei na sala junto com Falcão e Rita, Débora tinha ido embora. - Vai ficar? Falcão perguntou mexendo no celular. - Vou, fala aí qual é a fita? perguntei. - Essa é a fita!- ele virou o celular e mostrou um banco. - Não me diz que...perguntei animado. - Sim! Estamos bolando um plano pra fazer um assalto nesse banco, quero saber se tu pode me dar suporte. - Deixa eu ver!- Rita tomou o celular da mão dele. - O que tu acha? perguntei para Rita. - A gente rouba em dois tempo! não vou poder ficar muito aqui com vocês para armar um plano joker esta precisando de mim então já vou- ela disse entregando o celular de Falcão e saindo e eu e ele ficamos elaborando um plano para esse assalto ser um sucesso e nos fortalecer. Olhei no relógio já era meia-noite. - Hoje é meu dia de Ronda na favela, quero ver com meus próprios olhos o que se passa na madruga- Falcão disse enquanto eu e ele andávamos na rua, fomos atrás de um bar para tomar uma. - É o certo! no Morro do Dendê ta
Débora Narrando. Ele havia saído aparentemente puto da vida, eu estou tentando seguir minha vida e ainda assim ele culpa a mim por não seguir a dele, eu me lembro quando estava grávida e precisando dele eu estava disposta a perdoar ele até entender que o grande causador da minha desgraça era ele. - Hoje vamos para uma missão! qualquer coisa me liga- Thiago disse. - Tudo! pode ir, vou ficar aqui com Dona Mara-Digo. - Mas qualquer coisa me liga!- ele saiu e eu apenas acentir com a cabeça, Dona Mara havia ido para o abrigo e eu fiquei sozinha em casa com meu bebê, e logo percebi que ele não queria mamar e também estava febril e estava mais mole e as vezes chorava, então peguei meu celular e liguei para Thiago só que ele não atendeu minha ligação, preocupada liguei para Dona Mara e ela disse que não conseguiria chegar a tempo na favela já que o abrigo era quase do outro lado da favela e então não tive escolha liguei para Braadock.Ligação.Débora: Wesley?Braadock: Fala comigo?!Débor
Braadock. Toda vez que ela faz isso me deixa puto! parece que ela nunca sabe o que quer, eu sei que devia ficar lá mas eu sair. Chegando na porta do hospital uma Van parou e caras armados saíram de dentro e me pegaram, tentei evitar mas era tarde demais. - Quem são vocês? perguntei e eles continuaram em silêncio, vi que a gente estava indo para um local de mata e dentro dessa mata tinha uma casa pararam a Van e logo me tiraram de dentro continueu posturado se for de eu morrer aqui pelo levo dois ou três comigo para o inferno, começaram a me empurrar para dentro da casa entramos em um quartinho onde fiquei sentado na cadeira, até um velho entrar. - Boa noite! Braadock- ele disse sentando na cadeira que estava na minha frente, dei uma olhada rápida nele, careca e com correntes no pescoço, relógio parecia daqueles caros tinha uma cicatriz no rosto mas o que me chamou atenção foi a mulher atrás dele, ela tinha um dos olhos cego. - Boa noite é o caralho! quem são vocês? e o que que
PrólogoAquele olhar era de raiva dirigido a mim. Ele nem mesmo me ouviu. Quem é esse homem? Realmente me enganei ao escolhê-lo. Eu o amo demais, e cada palavra que sai da sua boca é como uma faca que perfura meu peito.- Se você realmente acha isso de mim, quem sou para rebater? Me sentir tão ofendida depois de tudo que fiz por ele. Ele simplesmente faz isso comigo, humilhando-me na frente de todos na favela, enquanto eu via nossa casa em chamas.-Para de ser cínica! Não caio mais nesse teu papo furado, Débora! -Ele pegou no meu queixo e depois soltou com força."Pensou que eu não ia saber? Sua puta!" Ele levantou a mão para mim; me assustei na hora e me abaixei com a mão na cabeça. Ele sabe do meu trauma e usou isso contra mim."Suma da minha frente! Não quero te ver mais. Se pudesse sumir para sempre, isso não faria diferença nenhuma para mim. Tua existência para mim é como um karma; sua desgraçada traidora. Não acredito em nenhuma palavra que sai da tua boca. Agradece à tua mãe po