Stanford (II)

Dimitry olhou para o nada, em silêncio. Os olhos pareciam longe, enquanto pensava. Imaginei que ele estivesse tão confuso e perplexo quanto eu fiquei com toda aquela história surreal.

- Não vai me contar quem foi, não é mesmo?

- Não posso... Pela sua segurança. E das pessoas que amo.

- Você está sendo chantageada?

- Não.

Ele balançou a cabeça, confuso:

- Quem está fazendo isso com você?

- Não é o que está pensando... Eu só...

- Precisa contar ao seu pai.

- Não posso...

- Me diga o nome. Eu posso tentar ajudar.

- Dimi, por favor, não me peça isso. Só quero que entenda que não foi Robin e não acuse um inocente.

- Robin nunca foi inocente. Sempre foi um filho da puta.

- Ele não é tão filho da puta assim.

- Só falta me dizer que vai reatar com ele. – Dimitry foi irônico.

- Eu não vou reatar com ele. Sequer gosto de Robin. Mas assim como todo mundo, ele também tem seus monstros. Ainda assim, não mandou dar aquela surra em você.

- Não foi uma surra. Foi tentativa de assassinato. Sequer sei
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo