Assim que chegamos em frente à porta, onde julguei ser o quarto em que meu pai estava, toquei a mão de Theo. Eu ainda usava a roupa do hospital, mas retirei a máscara, como se o fato de usar aquilo pudesse fazer com que Heitor não me reconhecesse.Theo abriu a porta do quarto, me deixando para o lado de fora. Pôs a cabeça para dentro e disse:- Oi, pai. Já estão trazendo sua companheira de quarto. – Fez cara de chateado.- Companheira? – ouvi a voz de Bárbara – Como assim companheira? Não podem botar uma mulher aqui, de jeito algum.- Vou processar a porra deste hospital. – Ouvi a voz de Heitor alterada.- Tente ser gentil, pai!- Gentil? Não tenho que ser gentil porra nenhuma.- A pessoa não tem culpa. – Theo justificou.- Falou com a sua irmã? Ela vem hoje?- Sim... Aliás... – Theo me olhou – Ela está chegando! – Sorriu.Theo abriu a porta e puxou minha cadeira, colocando-me frente a frente com Heitor e Bárbara.Nos olhamos, os três e por um bom tempo eles pareceram não entender nad
Me diverti com a expressão dele. Liguei o carro e parti em direção ao endereço do Motel que eu havia reservado.Theo, obedientemente, mesmo algemado, abriu o botão da calça e o zíper. O toquei e reclamei:- Isto ainda não está duro o suficiente.Theo riu e provocou:- Você sabe como deixá-lo duro, exatamente da forma como gosta.Mantendo uma mão no volante, com a outra peguei o cassetete e passei pelo peito dele por dentro da camisa, puxando o suficiente para estourar os botões.- Por favor... Me chupe, raio de sol... – Implorou, ajeitando-se no banco.Gargalhei:- Não mesmo, meu amor. Eu dou as ordens aqui, esqueceu?Puxei uma algema de cada vez, abrindo-as, livrando as mãos dele.- O que devo fazer, senhora Policial? – Ele perguntou.- Deve me masturbar, enquanto eu estiver dirigindo. Exijo que me faça gozar antes de chegarmos na prisão, seu delinquente.- Só Deus sabe o quanto quero beijar a sua boca neste momento, meu amor. – Theo revelou.- Não beijará a minha boca... Só a boceta
A próxima música migrou do ritmo dance para algo mais sensual e calmo. Recostei-me na cela, de costas, e lambi o cassetete, deixando-o completamente umedecido com minha saliva.- Eu não vou aguentar se fizer isso... – Theo tentou mover-se, sem conseguir.- Pode gozar novamente, Theozinho. Prometo lamber tudo depois. – Provoquei.- Me matará deste jeito... Terei que quebrar a cadeira para sair daqui e tocá-la... Não deixarei que enfie este...Sorri e chupei a ponta do cassetete antes de enfiá-lo na minha boceta, enquanto o olhava, provocantemente.Theo tentou soltar-se mais uma vez e depois passou a mover a poltrona com os pés, tamanha força que fazia, arrastando-a ao meu encontro. Embora surpresa por ele realmente estar fazendo um esforço sobrenatural e ao mesmo tempo completamente envolvida com o cassetete e o prazer que ele me proporcionava, fechei os olhos e gemi, enfiando cada vez mais profundamente.A sensação era incrível, especialmente por saber que Theo estava ali, observando
Assim que Theo e eu chegamos na casa de Ben e Anon, as meninas vieram correndo na nossa direção. Theo pegou Kimberly no colo e eu Monique. Larguei a guia de Gatão e o deixei solto no pátio, para que pudesse correr.- Trouxeram presentes? – Kim perguntou.- Que vergonha, princesa! – Ben escondeu o rosto – O que falei sobre pedir presentes?- Que só podemos pedir para Ben e Anon. – Moni recriminou a atitude da irmã, dando a resposta.- Mas trouxemos presentes sim – Avisei. – Quem faz aniversário precisa ganhar presente. Isso é tradição.- Olha o tamanho do presente que Heitor trouxe! – Monique quis descer do meu colo.As duas saíram correndo em direção aos meus pais. Anon se aproximou de nós, pondo o braço sobre o ombro de Ben.- E então? Como foi organizar a primeira festa de aniversário infantil? – Perguntei, observando-os tão felizes, o amor transbordando em seus olhos.- Ben ama qualquer coisa que tenha como objetivo divertir-se. Ou seja, tirou de letra. – Anon sorriu e deu um beijo
Percebi Theo ficar incerto sobre como agir. Até que os olhos lacrimejaram e me pegou no colo, rodando-me tantas vezes que me deixou completamente tonta.Quando finalmente me deixou no chão, Babi pegou minha mão, recriminando o filho:- Theo, você não pode fazer isso. Ela vai enjoar... Sem contar as tonturas que já são de praxe você ainda a roda mil vezes...- Não tenho tido enjoos... Nem tonturas. – Sorri, feliz – A não ser quando alguém me pega no colo e me roda feito louca. – Olhei para meu marido.- Há quanto tempo você sabe? De quantas semanas está? – Heitor quis saber.- Esperei completar 12 semanas. Fiquei com medo... De acontecer o que houve da outra vez. – olhei para Theo – Desculpe não ter contado para você antes, mas... Enfim, não queria deixá-lo alegre e correr o risco de novamente... Perder...- Meu amor, poderia ter me contado. Mas amei a forma como me surpreendeu. - Sabe que acabamos nos aproximamos com a perda do outro bebê não é mesmo? – Apertei a mão dele, de forma
Theo abriu a porta e me ajudou a descer do carro. Minha barriga pesava e eu me cansava com facilidade.O carro de Heitor parou atrás do nosso e ele e Bárbara desceram, vindo ao nosso encontro.Nos encaminhamos todos juntos até a lápide de Salma Hernandez, junto das tantas que ocupavam a grama verde e bem cuidada. Theo segurava minha mão carinhosamente.- Oi, amiga! – Babi falou com a voz embargada – Eu trouxe alguém que queria muito fazer algo por você.Respirei fundo, incerta se estava emocionada ou não. Embora tivesse sim me consternado com a situação vivida por Salma, não conseguia ter sentimentos por ela.- É errado eu não conseguir pensar nela como minha mãe? – Olhei incerta para Bárbara.- Não, meu amor. Não é errado.Olhei para o nome dela na lápide e consegui dizer:- Nem sei se acredito que está me ouvindo, Salma. Mas gostaria que seus diários acabassem aqui, junto de você. Finalmente é hora de nos livrarmos deles. Obrigada por ter escrito sua história. Ela nos elucidou muita
Enquanto eu olhava minha roupa sobre a cama, pensava no quanto demorei para tomar a decisão de aceitar o pedido de Robin, que não era Hood e sim Giordano.Sabia que era hora de dar um rumo na minha vida e fazer algo diferente do que todos esperavam de mim, que era não aceitar o noivado. Por este motivo aceitei. Já namorava com Robin há quase um ano e já poderia sim ser capaz de assumir um relacionamento sério com alguém, visto que já estava com 24 anos.Ouvi uma batida leve na porta, que se abriu logo em seguida. Bárbara Novaes Casanova era o tipo de mulher que tomava conta de qualquer ambiente quando chegava. E aquilo era inerente dela. O vestido vermelho vivo, justo e longo, com uma enorme fenda que mostrava sua bela perna esquerda era absolutamente sedutor.— Por acaso sua intenção hoje à noite é matar Heitor Casanova? — A observei dos pés à cabeça, não contendo o riso.— Eu o mato todos os dias, acredite! — Ela sorriu, se jogando na minha cama.Retirei meu roupão branco, já com a
— Caralho, o que acontece na sua família para que estes homens sejam tão lindos? Eu pegaria todos, exceto Ben.Eu ri:— Eu diria genética, amiga. Afinal, olhe Heitor e Sebastian. Quanto a Ben, ele não quereria ser pego por você.Dei um passo em direção à escada e Ester me perguntou:— Você ama Robin?— Amar é uma palavra forte — afirmei.— Sabe que ele ama você, não é mesmo?— Amor existe entre os meus pais. E entre Ben e meus pais. E entre meus pais e eu... E entre nós e Theo. Não acredito em outro tipo de amor.— Caralho, o que você está fazendo então?— Tentando ser uma mulher responsável e séria.— E acha que casar com Robin é o que vai lhe dar este título?— Eu gosto dele.— Mas...— Quem decide isso sou eu — finalizei.— Posso perguntar uma coisa?Ester estava séria e raramente tínhamos conversas reveladoras.— Pode — falei, incerta.— Você ainda ama aquele garoto da adolescência?Arqueei a sobrancelha, confusa, sentindo o sangue ferver dentro de mim, ao mesmo tempo que respondi