Assim que Theo e eu chegamos na casa de Ben e Anon, as meninas vieram correndo na nossa direção. Theo pegou Kimberly no colo e eu Monique. Larguei a guia de Gatão e o deixei solto no pátio, para que pudesse correr.- Trouxeram presentes? – Kim perguntou.- Que vergonha, princesa! – Ben escondeu o rosto – O que falei sobre pedir presentes?- Que só podemos pedir para Ben e Anon. – Moni recriminou a atitude da irmã, dando a resposta.- Mas trouxemos presentes sim – Avisei. – Quem faz aniversário precisa ganhar presente. Isso é tradição.- Olha o tamanho do presente que Heitor trouxe! – Monique quis descer do meu colo.As duas saíram correndo em direção aos meus pais. Anon se aproximou de nós, pondo o braço sobre o ombro de Ben.- E então? Como foi organizar a primeira festa de aniversário infantil? – Perguntei, observando-os tão felizes, o amor transbordando em seus olhos.- Ben ama qualquer coisa que tenha como objetivo divertir-se. Ou seja, tirou de letra. – Anon sorriu e deu um beijo
Percebi Theo ficar incerto sobre como agir. Até que os olhos lacrimejaram e me pegou no colo, rodando-me tantas vezes que me deixou completamente tonta.Quando finalmente me deixou no chão, Babi pegou minha mão, recriminando o filho:- Theo, você não pode fazer isso. Ela vai enjoar... Sem contar as tonturas que já são de praxe você ainda a roda mil vezes...- Não tenho tido enjoos... Nem tonturas. – Sorri, feliz – A não ser quando alguém me pega no colo e me roda feito louca. – Olhei para meu marido.- Há quanto tempo você sabe? De quantas semanas está? – Heitor quis saber.- Esperei completar 12 semanas. Fiquei com medo... De acontecer o que houve da outra vez. – olhei para Theo – Desculpe não ter contado para você antes, mas... Enfim, não queria deixá-lo alegre e correr o risco de novamente... Perder...- Meu amor, poderia ter me contado. Mas amei a forma como me surpreendeu. - Sabe que acabamos nos aproximamos com a perda do outro bebê não é mesmo? – Apertei a mão dele, de forma
Theo abriu a porta e me ajudou a descer do carro. Minha barriga pesava e eu me cansava com facilidade.O carro de Heitor parou atrás do nosso e ele e Bárbara desceram, vindo ao nosso encontro.Nos encaminhamos todos juntos até a lápide de Salma Hernandez, junto das tantas que ocupavam a grama verde e bem cuidada. Theo segurava minha mão carinhosamente.- Oi, amiga! – Babi falou com a voz embargada – Eu trouxe alguém que queria muito fazer algo por você.Respirei fundo, incerta se estava emocionada ou não. Embora tivesse sim me consternado com a situação vivida por Salma, não conseguia ter sentimentos por ela.- É errado eu não conseguir pensar nela como minha mãe? – Olhei incerta para Bárbara.- Não, meu amor. Não é errado.Olhei para o nome dela na lápide e consegui dizer:- Nem sei se acredito que está me ouvindo, Salma. Mas gostaria que seus diários acabassem aqui, junto de você. Finalmente é hora de nos livrarmos deles. Obrigada por ter escrito sua história. Ela nos elucidou muita
Enquanto eu olhava minha roupa sobre a cama, pensava no quanto demorei para tomar a decisão de aceitar o pedido de Robin, que não era Hood e sim Giordano.Sabia que era hora de dar um rumo na minha vida e fazer algo diferente do que todos esperavam de mim, que era não aceitar o noivado. Por este motivo aceitei. Já namorava com Robin há quase um ano e já poderia sim ser capaz de assumir um relacionamento sério com alguém, visto que já estava com 24 anos.Ouvi uma batida leve na porta, que se abriu logo em seguida. Bárbara Novaes Casanova era o tipo de mulher que tomava conta de qualquer ambiente quando chegava. E aquilo era inerente dela. O vestido vermelho vivo, justo e longo, com uma enorme fenda que mostrava sua bela perna esquerda era absolutamente sedutor.— Por acaso sua intenção hoje à noite é matar Heitor Casanova? — A observei dos pés à cabeça, não contendo o riso.— Eu o mato todos os dias, acredite! — Ela sorriu, se jogando na minha cama.Retirei meu roupão branco, já com a
— Caralho, o que acontece na sua família para que estes homens sejam tão lindos? Eu pegaria todos, exceto Ben.Eu ri:— Eu diria genética, amiga. Afinal, olhe Heitor e Sebastian. Quanto a Ben, ele não quereria ser pego por você.Dei um passo em direção à escada e Ester me perguntou:— Você ama Robin?— Amar é uma palavra forte — afirmei.— Sabe que ele ama você, não é mesmo?— Amor existe entre os meus pais. E entre Ben e meus pais. E entre meus pais e eu... E entre nós e Theo. Não acredito em outro tipo de amor.— Caralho, o que você está fazendo então?— Tentando ser uma mulher responsável e séria.— E acha que casar com Robin é o que vai lhe dar este título?— Eu gosto dele.— Mas...— Quem decide isso sou eu — finalizei.— Posso perguntar uma coisa?Ester estava séria e raramente tínhamos conversas reveladoras.— Pode — falei, incerta.— Você ainda ama aquele garoto da adolescência?Arqueei a sobrancelha, confusa, sentindo o sangue ferver dentro de mim, ao mesmo tempo que respondi
— Sabe que também não terá mais o meu corpo em cima do seu... A fodendo do jeito que gosta... — Dimitry provocou-me.Olhei para os lados, um pouco preocupada:— Dimi, fale baixo.— Ninguém está ouvindo. Sabe disto. E o que estão vendo são dois primos que se adoram.... E se dão bem... Principalmente na cama.Estremeci ao sentir o hálito quente dele no meu ouvido, lembrando de tudo que Dimi era capaz de fazer com meu corpo.Dimitry Perrone era o tipo de homem que sempre me atraiu: jeito de garoto, bonito, imaturo, sarcástico e bom de cama. Corpo perfeito, cérebro de gelatina. Eu comandava!Era um pouco mais alto que eu, loiro, cabelos sempre desarrumados, mesmo quando usava terno e tentava parecer sério e responsável, como naquele momento. Os olhos claros eram exatamente como os do meu tio Sebastian. E eu não entendia como conseguia gostar tanto dele e detestar na mesma intensidade sua irmã.— Você foi injusta comigo, Malu.— Você sempre soube que seria desta forma, Dimi.— Seria capaz
— Sabe que sou louco por você, Malu... — As mãos dele foram diretamente às minhas nádegas, apertando-as.— Porra... — Abri o botão da calça dele, descendo o zíper apressadamente.Dimitry pegou-me pelas nádegas enquanto cruzei as pernas em seus quadris, agarrando-me a ele, nossos lábios se encontrando ansiosos e enlouquecidos.Ele me levou até a mesa de meu pai, pondo-me sobre ela enquanto o som de algumas coisas caindo no chão ecoava pela sala. Não ouvíamos quase nada dali, a não ser o som das conversas ao longe.Dimitry abriu minhas pernas e puxou minha calcinha com habilidade, jogando-a para trás. Olhou-me com luxúria antes de umedecer os lábios:— Você é minha, Malu.— Me fode, Dimi... Agora...— Primeiro com a língua, do jeito que você gosta...— Rápido, Dimi... Seja rápido... — implorei, sentindo minha boceta clamar por ele.Dimitri puxou meu corpo de encontro à sua boca, lambendo sem pressa minha boceta molhada, que clamava por seu pau majestoso. Deitei-me sobre a mesa, arqueand
A mãe de Robin o chamou e ele deu um beijo no meu rosto, indo ao encontro dela.Olhei na direção de Theo, que estava com o olhar sobre mim. Ruborizei, como se ele soubesse o que eu tinha acabado de fazer. Porque sempre me pareceu que ele conseguia enxergar dentro de mim. Mais profundamente do que eu mesma conseguia chegar.— Eu não gosto dele com você — Heitor disse, ainda com o braço sobre mim.— E você gosta de alguém com quem me envolvi até hoje, pai?— Dele eu gosto menos.— Não me pareceu... Afinal, quanto tempo ficaram conversando sobre negócios na minha festa de noivado?— Exatamente por isso eu não gosto dele. — Não havia um sinal de brincadeira no semblante dele.Engoli em seco.— Quem tem que gostar dele é Maria Lua. — Theo foi enfático e sério.— Obrigada, Theo. — Sorri.— Se ele fizer qualquer coisa com você, transformo ele em vinho. — Heitor me deu um beijo no rosto e saiu.— Não me agradeça — Theo disse. — Eu disse que quem tem que gostar dele é você... Isso não signific