Incompetentes (II)

Engoli em seco, sentindo meu coração acelerar. Ele me olhou:

- Eu não me arrependo. Acabar com alguém que você odeia é a melhor coisa que pode fazer na vida. Cumpri minha pena sorrindo, acredite.

- Está querendo dizer que a prisão pode ser um lugar legal? – Fiquei surpresa.

- Era melhor do que morar com esta família.

- Salma... Morava aqui?

- Não. Morávamos em outra casa e em outro bairro quando ela partiu. Senti muita falta dela. Minha irmã foi uma guerreira... E forte.

- Você... Chegou a conhecer Babi?

- Não! Eu era pequeno na época em que Salma ainda morava conosco. Mas já ouvi falar de Babi, sua amiga inseparável. – Ele sorriu.

- Posso considerar que... Mesmo tendo matado Breno... Você é um dos irmãos do bem?

Ele gargalhou e tragou profundamente o cigarro, batendo na minha perna:

- Ninguém é totalmente do bem, nem totalmente do mau, querida sobrinha. Nem sempre é preciso escolher um lado. – Levantou-se e espreguiçou-se, retirando em seguida a jaqueta, deixando os braços completame
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