12. Infiltrada

Ela olhou em volta, mas a praça estava deserta, apenas a brisa noturna balançando as folhas das árvores. Talvez fosse só paranoia, ou talvez realmente estivesse sendo vigiada. De qualquer forma, não podia se dar ao luxo de hesitar.

Elena entrou no hotel e foi recebida por um recepcionista simpático que prontamente fez o check-in. Após pegar a chave do quarto, subiu pelo elevador antigo, que rangeu ao subir, até o terceiro andar. O quarto era pequeno, mas confortável, com uma janela que dava vista para a rua principal.

Ela jogou a bolsa na poltrona e se jogou na cama, encarando o teto. As últimas horas haviam sido uma montanha-russa emocional, e agora ela precisava de um plano. Evan havia prometido cuidar das despesas do tratamento de sua mãe, mas o preço era alto demais.

Pensou no documento que ele mencionara. Silverbook era uma cidade pequena, e isso significava que havia poucos lugares onde algo tão importante pudesse estar guardado. Suspeitava que precisaria se infiltrar em alguma
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