Capítulo 3

Felipe abriu a pequena caixinha de veludo e viu duas alianças brilhando lá dentro. Ele olhou para Karen, surpreso.

— Alianças? — perguntou ele, ainda tentando processar tudo.

Karen assentiu, um sorriso tímido nos lábios.

— Sim, você precisará usar uma delas para tornar tudo mais convincente. — Ela pegou uma das alianças e entregou a Felipe. — Aqui, experimente.

Felipe colocou a aliança no dedo, sentindo o peso da situação. Ele olhou para Karen, que parecia aliviada.

— Ficou perfeita — disse ela, satisfeita. — Agora, vamos ao próximo passo.

Depois de um longo dia de trabalho na empresa, Karen e Felipe saíram juntos. Karen dirigiu até a casa dela, um lugar aconchegante e bem cuidado. Ao chegarem, ela virou-se para Felipe, um pouco nervosa.

— Está pronto para conhecer minha mãe? — perguntou ela, tentando esconder a ansiedade.

Felipe respirou fundo e assentiu.

— Sim, estou pronto.

Karen dirigiu até a casa dela, um lugar espetacular e luxuoso, localizado em um bairro nobre da cidade. A casa tinha jardins bem cuidados e uma fachada de pedra branca que brilhava à luz do sol.

Ao chegarem, Felipe ficou boquiaberto.

— Uau! - exclamou ele, admirando a casa. — Essa é a sua casa?

Karen sorriu.

— Sim, é aqui que eu moro.

Felipe desceu do carro e olhou em volta, impressionado com a grandiosidade da propriedade.

— É incrível! — disse ele. — Eu nunca vi uma casa tão linda.

Eles caminharam até a porta principal, que era grande e feita de madeira escura. Karen abriu a porta e entrou, seguida por Felipe.

Dentro da casa, o luxo era ainda mais evidente. Havia obras de arte nas paredes, móveis de designer e um chão de mármore que brilhava.

Felipe ficou impressionado.

— Uau, essa é uma casa de sonho! — disse ele.

Enquanto Karen estava conversando com Felipe e mostrando a casa, o rapaz avistou a filha de Karen, que estava na sala, concentrada em uma linda pintura. O rapaz voltou sua atenção para a pequena, encantado com a cena. Karen sorriu, admirando o carinho que Felipe demonstrava.

— Quem é essa linda princesa? — perguntou Vitor, correndo para ver de perto a pequena Flor Bela. Ele se ajoelhou no chão da casa, bem pertinho da garota, e perguntou com um sorriso caloroso — Que desenho lindo, foi você que fez?

Flor Bela olhou para cima, surpresa com a presença do estranho, mas logo sorriu ao ver o rosto amigável de Felipe. Ela estava sentada em uma cadeira, com uma mesa de desenho à sua frente, coberta de papéis, lápis e cores.

— Eu sou Flor Bela! — disse ela, orgulhosa, mostrando seu desenho com entusiasmo.

Felipe sorriu, admirando a criatividade da menina.

— Ah, Flor Bela! Que nome lindo! E você é uma artista talentosa!

Flor Bela corou, feliz com o elogio.

— Obrigada! Eu gosto muito de desenhar.

— E desenha muito bem! — disse Felipe, enquanto olhava os desenhos com admiração. — Você quer desenhar comigo? Meu pai nunca quis desenhar comigo.

A mocinha sorriu, encantada com a ideia.

— Claro! Só não vai sair tão lindo quanto os seus, mas vou tentar — respondeu Felipe, com um sorriso sincero.

Karen observava a cena, satisfeita em ver Felipe se conectando com sua filha.

— Felipe é um amigo meu, Flor Bela. Ele vai ser meu noivo. Na verdade, já é.

Flor Bela olhou para Felipe com novos olhos, curiosa.

— Noivo?! — repetiu ela, como se fosse uma palavra mágica.

Felipe sorriu, sentindo-se já conectado à menina.

— Sim, Flor Bela! E estou muito feliz em conhecer você.

Flor Bela sorriu, mostrando seus dentinhos e perguntou:

— Mamãe! Ele não é muito novo para ser seu noivo?

— Ah... Eu... — murmurou Karen, tentando formular uma resposta.

— Não existe idade para o amor, pequena flor — interrompeu Felipe, olhando para Karen com ternura.

Karen assentiu e disse:

— Bem, vamos deixar Flor Bela terminar seu desenho — disse Karen, sorrindo.

Felipe assentiu, levantando-se do chão.

— Flor Bela, minha filha, você pode fazer um favor para mim? — perguntou Karen, passando a mão com carinho no rosto da filha. — Pode ir para o seu quarto enquanto eu, Felipe e sua avó tratamos de um assunto de adultos?

— Claro, mamãe! — disse ela, levantando-se da cadeira e indo em direção ao quarto.

Felipe olhou para Karen e disse:

— Que linda! A senhorita não havia me dito que tinha uma filha. Aliás, é verdade o que ela disse? O pai dela nunca desenhou com ela?

— Sim, eu tenho... — disse Karen, olhando para baixo e sorrindo. — Quanto ao pai dela, prefiro não tocar nesse assunto.

Minutos depois a mãe de Karen chega e interrompendo o silêncio.

— Filha!... — você me chamou?

— Sim, mãe... este é o Felipe, meu noivo — disse Karen, apresentando-o.

A mãe de Karen olhou para Felipe com curiosidade e depois disse:

— noivo?...

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