Assim que Karem terminou o expediente, ela ajeitou seu uniforme elegante, alisando a saia e ajustando o botão da blusa. Pegou sua bolsa luxuosa e saiu da sala, dirigindo-se ao elevador com passos firmes e confiantes. Apertou o botão e desceu até o último andar, onde alguns funcionários se despediram com um educado "até amanhã, senhorita Karem". Ela retribuiu com um sorriso caloroso e um aceno de cabeça.Ao sair do elevador, Karem caminhou até o estacionamento, onde encontrou Felipe esperando por ela, com os braços cruzados. — Vamos! — disse ela, abrindo a porta do carro. — Não quero deixar minha mãe me esperando para o jantar.Felipe coçou a cabeça e disse: — Hã... Na verdade, senhorita Karem, eu estava te esperando justamente para lhe falar sobre isso — murmurou ele, com uma expressão hesitante.Karem se virou para ele, franzindo a testa. — O que é?— Preciso ir para a minha casa antes — explicou Felipe. — O dia de trabalho foi longo e cansativo. Quero ir para casa, tomar um banho
Assim que a mãe de Karen chegou, todos se sentaram à mesa e a empregada começou a servir o jantar. A noite passou voando, com a mãe de Karen perguntando como eles se conheceram. Quando o jantar acabou e a mãe de Karen foi embora, Felipe decidiu ficar mais um pouco, pois Flor Bela havia pedido.Karen estava no sofá, fazendo alguns trabalhos da empresa, enquanto Felipe estava com a pequena. Ele estava contando uma história para ela, e minutos depois, a pequena já havia dormido. Felipe continuou lendo o livro para ela quando percebeu que ela já estava dormindo. Ele pegou-a no colo e levou-a até Karen, perguntando:— Karen... Ela dormiu. Onde é o quarto dela?Karen agradeceu e pegou-a no colo, levando-a para o quarto. Assim que ela saiu do quarto, retornou para a sala, juntamente com o rapaz. Felipe estava prestes a ir embora, já que a pequena já havia dormido. Porém, começou a chover e Karen pediu para ele ficar e esperar a chuva passar.Karen continuou trabalhando nos projetos da empres
Karen correu até o quarto de sua filha, seu coração batendo acelerado. Ela abriu a porta rapidamente, quase arrancando-a das dobradiças. Seus olhos varreram o quarto freneticamente, e seu coração afundou ao ver a cama vazia. Desesperada, ela olhou para todos os cantos, tentando encontrar a pequena Flor Bela. — Flor Bela! — gritou, sua voz carregada de pânico.Foi então que Karen viu a pequena encolhida no cantinho do quarto, abraçando os joelhos contra o peito. Karen se aproximou dela com cuidado, seu olhar cheio de preocupação e ternura.— Filha!... — chamou ela, tentando manter a calma. — O que aconteceu, minha pequena?Karen deu passos lentos e suaves, tentando não assustar ainda mais a filha. No entanto, Flor Bela começou a gritar, seus olhos fechados de medo.— Sai daqui! Sai daqui! — gritou a pequena, sua voz tremendo.— Filha... Sou eu! A mamãe.Ao ouvir a voz familiar, Flor Bela abriu os olhos e, reconhecendo a mãe, se jogou em seu colo, soluçando.— Mamãe!... — gritou ela, a
O dia amanheceu e Karen já estava acordada. Ela ainda estava na cama, ao lado de Flor Bela, que dormia tranquilamente. Karen passou a mão com carinho no rostinho da filha, sentindo a suavidade de sua pele e o calor reconfortante de sua respiração. Com um suspiro, ela se levantou da cama, sabendo que tinha que ir trabalhar. Assim que se levantou, as lembranças da noite passada vieram à tona. Ela estava começando a sentir algo verdadeiro por Felipe, além do acordo que tinham. No entanto, a diferença de idade entre eles a fazia hesitar, mesmo que fosse difícil resistir aos seus sentimentos.Karen saiu do quarto de Flor Bela, fechando a porta com cuidado para não acordá-la, e seguiu em direção ao banheiro. Ela tomou um longo banho, deixando a água quente relaxar seus músculos e clarear sua mente. Depois, foi para o quarto se arrumar. Escolheu uma roupa elegante, que realçava suas curvas de maneira sutil, e fez uma maquiagem natural que destacava sua beleza. Quando finalmente terminou, ela
Karen continuou observando o ex-gerente se retirar do estabelecimento, seus olhos fixos nele até que ele desaparecesse de vista. Com um último olhar, ela se virou, encontrando os olhos da filha e depois os de Felipe.— Obrigada, Felipe. Por proteger a minha pequena. — Agradeceu Karen, com um sorriso sincero e aliviado. — Eu saí apenas por alguns minutos, mas quando voltei à sala, percebi que ela não estava mais lá. Fiquei desesperada procurando minha filha.Felipe, com um olhar compreensivo, respondeu:— Não precisa agradecer, senhorita Karen. — Ele se ajoelhou, ficando à altura de Bela, e deu um beijo carinhoso na testa dela. — Não foi esforço nenhum.Karen assentiu, visivelmente emocionada e agradecida.— Obrigada, Felipe! — Gritou a pequena, com um sorriso radiante, abraçando-o com força.Felipe retribuiu o abraço, passando a mão carinhosamente pelos cabelos dela, sentindo a suavidade dos fios entre os dedos.— Bem... agora preciso voltar ao trabalho. Com licença, senhorita Karen.
Felipe voltou para a empresa, e entregou Flor Bela para Karen. Ele abriu a mochila, pegou o cartão e devolveu para Karen. — Mamãe, Felipe é muito legal! — exclamou Flor Bela, abraçando Karen com força. — Porque você não casa logo com ele? Quando você se casar com o Felipe, ele vai ser o meu pai! — Disse a pequena, enquanto Felipe sorria um pouco tímido. Karen sorriu, um pouco envergonhada com o que sua filha tinha dito, em seguida, olhou para Felipe, seus olhos cheios de gratidão e uma nova admiração.— Eu vi como você cuidou dela, Felipe. — disse ela, emocionada. — A maioria dos homens que conheci só demonstrava carinho por Flor Bela quando eu estava por perto. Mas você... você realmente se importa com ela.Felipe sorriu, um pouco tímido.— Flor Bela é uma menina especial. — respondeu ele, com sinceridade. — E eu faria qualquer coisa para vê-la feliz. E... Também faria qualquer coisa para você me dá uma chance. Karen sentiu uma onda de emoção e esperança. Talvez, finalmente, tives
O dia amanheceu e Karen ainda estava na cama, os primeiros raios de sol filtrando-se pelas cortinas. Ela refletia profundamente sobre as palavras de Felipe no dia anterior. As palavras dele ecoavam em sua mente, trazendo uma mistura de esperança e incerteza. Embora soubesse que Felipe era sincero, as dúvidas ainda a assombravam. No entanto, de uma coisa Karen tinha certeza: não conseguia ficar longe dele.Finalmente, Karen se levantou, ainda com suas roupas de dormir, e foi até a cozinha. Cada passo parecia pesado, como se seus pensamentos a puxassem para trás. Ela se sentou à mesa, tentando aproveitar o café da manhã. O aroma do café fresco preenchia o ar, trazendo um breve conforto. Ela tomou um gole, sentindo o calor do líquido espalhar-se por seu corpo, enquanto tentava organizar seus pensamentos.Depois de alguns minutos, Karen pegou o celular que estava na estante. Com um suspiro profundo, ela discou o número de Felipe. O telefone tocou algumas vezes antes de ele atender.— Kare
Karen e Felipe se aninharam no sofá, envoltos pela luz suave da lâmpada. O ambiente era íntimo, carregado de tensão. Alí só existi eles, perdidos em paixão. Karen beijou o pescoço de Felipe sua língua traçando linhas suaves. Ele fechou os olhos, sentindo o prazer. Ela subiu até a orelha, mordiscando suavemente.Felipe sorriu, seus lábios tremendo. Karen continuou beijando seu rosto, cada toque aumentando a paixão.Ela começou a desabotoar a blusa dele, mas Felipe segurou sua mão. — Karen... — disse ele, com os olhos brilhando de emoção. — Eu sei que minha idade às vezes te faz sentir insegura. Não precisamos ter pressa. Estarei aqui, esperando sua resposta.Karen se ajeitou no sofá, surpresa com a sinceridade de Felipe. Seus olhos encontraram os dele, cheios de uma mistura de dúvida e desejo.— Não é isso... — disse ela, com a voz suave e hesitante. — É apenas que... eu sinto tanto amor e desejo por você. Mas... o que os outros irão pensar?Felipe sorriu ternamente, acariciando o ro