Karen e Felipe se aninharam no sofá, envoltos pela luz suave da lâmpada. O ambiente era íntimo, carregado de tensão. Alí só existi eles, perdidos em paixão. Karen beijou o pescoço de Felipe sua língua traçando linhas suaves. Ele fechou os olhos, sentindo o prazer. Ela subiu até a orelha, mordiscando suavemente.Felipe sorriu, seus lábios tremendo. Karen continuou beijando seu rosto, cada toque aumentando a paixão.Ela começou a desabotoar a blusa dele, mas Felipe segurou sua mão. — Karen... — disse ele, com os olhos brilhando de emoção. — Eu sei que minha idade às vezes te faz sentir insegura. Não precisamos ter pressa. Estarei aqui, esperando sua resposta.Karen se ajeitou no sofá, surpresa com a sinceridade de Felipe. Seus olhos encontraram os dele, cheios de uma mistura de dúvida e desejo.— Não é isso... — disse ela, com a voz suave e hesitante. — É apenas que... eu sinto tanto amor e desejo por você. Mas... o que os outros irão pensar?Felipe sorriu ternamente, acariciando o ro
O dia amanheceu com um brilho especial no horizonte, refletindo a determinação de Karen. Ela sabia que aquele seria um dia decisivo. Após uma noite de reflexão, ela tomou uma decisão que mudaria o rumo de sua vida. Com um suspiro profundo, levantou-se da cama e escolheu uma roupa que refletisse sua nova postura: um elegante conjunto de empresária moderna, que exalava confiança e sofisticação.Antes de sair, Karen foi até o quarto de sua filha, Flor Bela, que ainda dormia tranquilamente. Ela se inclinou e deu um beijo suave na testa da menina, sussurrando: "Mamãe te ama, meu anjo." Pegou as chaves do carro e caminhou até a porta, sentindo o peso da responsabilidade em seus ombros, mas também uma nova força interior.Antes que Karen pudesse sair para ir trabalhar, sua mãe, que estava sentada no sofá, a chamou com uma voz suave e curiosa.— Filha!... — chamou a mãe de Karen, com um brilho de curiosidade no olhar. — Já está indo trabalhar?Karen levou um pequeno susto, mas logo sorriu ao
Karen olhou profundamente nos olhos de Felipe, sentindo seu coração acelerar. Com um sorriso tímido, ela respondeu:— É claro que eu aceito, Felipe...Felipe se levantou da cadeira, sentindo uma onda de felicidade percorrer seu corpo. Ele segurou a mão de Karen, ajudando-a a se levantar também. Com um olhar terno, ele murmurou:— Eu te amo. — disse ele, enquanto se inclinava para beijar a mãe dela, que observava a cena com um sorriso emocionado.Felipe virou-se para o lado, respirando fundo, e depois voltou sua atenção para Karen. Com um brilho nos olhos, ele propôs:— Que tal fazermos uma viagem? — sugeriu ele, com entusiasmo. — Eu, você, minha mãe, a pequena flor e, é claro, a senhora Cíntia.Karen franziu a testa por um momento, ponderando a ideia. Ela sorriu, mas havia uma leve preocupação em sua voz:— Bem... Acho ótimo. Porém, fica difícil ter privacidade com a minha mãe por perto. — murmurou Karen, tentando esconder um sorriso travesso. — Mas... Qual lugar você estava pensando?
Assim que o primeiro raio de sol atravessou a copa das árvores, Felipe começou a despertar. Ele olhou para Karen, que dormia tranquilamente ao seu lado, e deu-lhe um beijo suave na testa. O ar da manhã estava fresco, e o som dos pássaros começava a preencher o silêncio do acampamento.Minutos depois, uma doce risada vinda de fora da barraca chamou sua atenção. Ele reconheceu imediatamente a voz de Flor Bela. Preocupado, Felipe se levantou rapidamente, vestiu um casaco e saiu da barraca. Ao verificar a outra barraca, viu que apenas sua mãe e a mãe de Karen ainda dormiam lá.Seguindo o som das risadas, Felipe caminhou em direção ao rio. O orvalho da manhã ainda brilhava nas folhas, e o cheiro da terra úmida era reconfortante. Ao chegar perto do rio, ele avistou Flor Bela sentada em uma pedra, com os pés descalços tocando a água cristalina.— Pequena flor... — disse ele, se abaixando para ficar à altura dela, com um sorriso carinhoso. — O que está fazendo aqui? Não pode ficar sozinha.Fl
Finalmente, o dia do casamento havia chegado. Felipe estava no altar, nervoso e ansioso, esperando por Karen. O salão estava lindamente decorado com flores brancas e lilases, e os convidados murmuravam em expectativa.Depois de um tempo que pareceu uma eternidade, a música começou a tocar e todos se voltaram para a entrada. Karen apareceu, deslumbrante em um vestido branco de renda que parecia ter sido feito para ela. O vestido tinha um longo véu que flutuava atrás dela enquanto ela caminhava lentamente pelo corredor. Seus olhos brilhavam de emoção e um sorriso radiante iluminava seu rosto.Flor Bela, entrou logo atrás, segurando as alianças em uma almofada de cetim. Ela estava tão feliz e orgulhosa de sua importante missão que mal conseguia conter a alegria, e seus passos eram leves e saltitantes.Os convidados estavam encantados com a cena. A mãe de Karen, com lágrimas nos olhos, segurava um lenço enquanto observava sua filha caminhar em direção ao altar. A mãe de Felipe, ao lado de
Karen entrou no escritório, cercada pelo aroma de café e pelo murmúrio de colegas. Seu sorriso iluminou o ambiente enquanto acenava para os funcionários e amigos da empresa. Seu coração estava cheio de expectativa, pois sabia, que assim como os anos anteriores, algo especial a esperava.Felipe já a aguardava na sala, com um enorme buquê de rosas vermelhas que pareciam dançar ao ritmo do amor. Para ele surpreender ela ainda mais, encomendou um colar com uma foto deles, uma caixa de chocolates em formato de coração, seus favoritos, ele cuidou de cada detalhe, demonstrando o quanto ele se esforçou para tornar esse dia inesquecível. Afinal, era o aniversário de três anos de casamento, e Felipe queria celebrar com estilo.Karen entrou na sala e foi envolvida por uma atmosfera mágica. Seu coração parou ao ver nas mãos do homem que ama o imenso buquê de flores. Lágrimas de felicidade brilharam em seus olhos.Karen colocou a bolsa em cima da mesa do escritório e foi em direção a Felipe, abraç
Karen se aproxima com os olhos marejados de lágrimas. — Amor, eu posso explicar.— Felipe diz enquanto tenta se aproximar.—Como pode fazer isso com a gente? Você me prometeu...— Ela sussurrou enquanto tentava espantar as lágrimas que insistiam em cair— Karen... — começou ele, dando um passo hesitante em sua direção, a voz trêmula, tentando explicar. — Não... — sussurrou Karen, sua voz tremendo. — Como você pôde, Felipe? Depois de tudo que passamos juntos...Felipe se aproximou dela lentamente, os olhos suplicantes. Ele estendeu a mão para tocar o braço dela, mas Karen se afastou bruscamente, como se o toque dele a queimasse. Felipe insistiu, tentando segurar a mão dela, mas dessa vez Karen afastou o braço dele com força, quase derrubando uma planta decorativa ao lado.— Deixe-me explicar, Karen. — exclamou ele desesperado, enquanto Rebeca estava encostada na parede com um sorriso cínico no rosto, os braços cruzados como se estivesse assistindo a uma cena de teatro. — Foi ela que m
Depois de Karen ter presenciado uma traição, ela saiu do trabalho mais cedo. Sua mente estava um turbilhão de pensamentos e emoções, tornando impossível continuar trabalhando. Desceu todos os andares do prédio, se despediu dos colegas e funcionários com um sorriso forçado e foi em direção ao seu carro.Enquanto dirigia, Karen tentava manter a calma, mas a cena que havia presenciado minutos antes não saía de sua cabeça. Ela olhava para o lado, esperando ver Felipe ao seu lado, mas a realidade era outra. Pensava em como seria sua vida sem ele e, mais doloroso ainda, como Flor Bela reagiria a essa situação.Assim que chegou em casa, Karen estacionou o carro, pegou a bolsa e abriu a porta, entrando na casa com passos pesados. Foi recebida por um abraço caloroso de sua filha Flor Bela, que agora era uma linda moça de treze anos. Antes de Karen chegar, Flor Bela estava no computador, estudando modelos e estilos de vestidos, sonhando com seu futuro na moda.— Mãe! — exclamou Flor Bela, solta