Templo do Deus Tyr—Sacerdotiza Irsa, com licença. Venho a pedido do Rei Leif para que me mostre como devo proceder com o ritual de oferendas aos deuses-Petra não está confortável diante dela, Irsa não lhe inspira confiança.—Muito bem, Petra. Sei que sua mãe já havia lhe iniciado, e que não cultuava os Deuses do seu pai. Eu sei que tem o dom da cura, sei também que está passando pelo processo de mudança mostrando para todos o poder dos grandes Elfos da era Hen. Suas habilidades tantos físicas, intelectuais e psíquicas a fará ser uma grande guerreira. Mas, tenha em conta que casou-se com um Rei Viking. Ele tem suas próprias crenças, nas quais, você terá obrigação de respeitar e adorar.—A senhora devia ter em conta que sou uma fantoche nas mãos do Rei. Sequer tive o casamento consumado, portanto se todos souberem, ele ficará desmoralizado. —Isso é uma ameaça, Petra?—Não. Jamais me voltaria contra aquele que me deu abrigo. Mas não gosto de mentiras. Como esposa do Rei, preciso m
Dia Seguinte...Petra se levanta da cama e não vê seu marido. Mas onde teria ido tão cedo? Ela veste sua roupa de treinamentos. Na arena, estavam presentes algumas mulheres jovens treinando para proteger o reino juntamente com ela na ausência dos homens. Sua presença é logo notada. Algumas comentam entra sí sobre seu relacionamento confuso com o Rei. Os boatos correm solto que ela não gosta de deitar-se com o Rei, não se sabe o motivo. Petra não se dá por vencida e resolve tomar uma atitude. Então fala em voz alta para que todos possam escutar.—Para quem finge me ignorar, sou Petra de Áxteron, casada com Rei Leif de Áxteron. Guerreira Nórdica das terras do Rei Ásbjorn, meu pai. Há quatro anos estou aqui e poucas são as que me dirigem a palavra. Se algumas de vocês se deita com meu marido é por que assim desejam. Não sou mulher de guerrear por aventuras, e sim, por causas justas e necessárias. Para os que me chamam de bruxa, saibam que não vôo em Vassouras. Sou filha de Elim, a úl
Áxteron, Reino —Petra, você não precisa dar-se ao trabalho. Eu já sei tomar banho sozinho.- Leif tenta desconcertar Petra.—Não será nenhum incomodo, eu apenas lhe ajudarei a limpar o sangue que está nas suas costas. Agora entra de uma vez nessa água! Leif sorri discretamente, retira suas roupas enquanto Petra está buscando panos limpos para que o seque, ao vê-lo imerso no banho termal, admira a imagem daquele jovem despido deixado-a com calor. Petra tenta mostrar naturalidade ao esfregar as costas do marido. Ele parece relaxar e gostar muito de sentir mãos delicadas tocando seu corpo,logo sente um forte desejo de joga-la dentro d’água,mas não faz. Leif fecha os olhos e tenta não reagir aproveitando cada segundo do doce toque da sua esposa. Mil e umas coisas passam por sua mente. Petra realmente seria virgem? Ele não podia sequer imaginar possuir seu corpo de modo forçado. Ela teria que desejar, pedir se fosse necessário. Petra deslizava seus dedos envolto
Áxteron , Reino Leif estava na grande sala aguardando a entrada dos convidados. Petra entra triunfal num belo vestido verde musgo marcado na cintura e com rendas nas mangas e no decote generoso. Seu cabelo estava trançado envolvido numa bela rede de pérolas que sua mãe confeccionou. Leif não conseguiu desviar o olhar da doce esposa.Ela se coloca ao seu lado em silêncio,os primeiros convidados a chegarem foram Lord Rusbert com sua esposa e sogro. Logo em seguida Lord kelpbür, um homem com aspecto endurecido porém de boa aparência.—Sejam bem vindos Lord Rusbert e Lord Kelpbür, vamos para a sala de jantar.—Sua esposa é veramente bela REI Leif,- Kelpbür encara Petra com olhos famintos. —Nota-se que não pertence a estas regiões,veja que pele perfeita!— Obrigada Lord kelpbür por apreciar a beleza da minha esposa,mas não sabia que conhecia de pele tão bem assim?!- Todos riem menos Petra que se conserva calada.—A soberana rainha não fala?-Kelpbür instiga Petra a dizer algo.—Lord kelpbür
Reino de Ásbjorn—Senhor, há uma mulher caída na entrada dos portões, parece fraca. Que faremos?—Mate-a!—Mas senhor, não quer saber ao menos o que ela veio fazer aqui? Está sem cavalo. Deve ter caminhado por luas, há de haver um motivo.—Se não fosse meu conselheiro Urias, o mataria agora mesmo.- Ásbjorn tem fúria no olhar.— abra os portões, se ela for uma inimiga matará a todos nós.—Está fraca senhor, não mataria uma mosca. Vou averiguar e depois aa mando partir.—Faça isso. Mas não me amole mais com isso.Ásbjorn tinha uma sombra que o aconselhava coisas horríveis. O espírito da floresta enviado por sua amada Elim o observava de longe, mas não intervia diretamente nas suas decisões. Urias era fiel ao seu Rei, sem ele o Reino já teria sucumbido de vês. O povo está com fome, o cultivo de legumes e frutas caiu muito. Não há sementes, o sol quase não brilha mais na região como se uma nuvem densa escura se mantivesse alí o tempo todo. Ásbjorn não é mais o mesmo se descuidando da higi
Àsborj,Reino—Urias, prepare o calabouço para essa mentirosa passar uns dias em companhia dos ratos até que eu decida o que fazer com ela.—Meu Senhor, não me jogue no calabouço! Sua filha vinha fazendo isto no reino de Áxteron, não suporto mais, prefiro que me mate de uma vez! Frida joga sua última cartada e vai aos prantos. Ela sabia que ao cair no calabouço dificilmente o Rei lhe daria uma segunda chance.—Pois então diga a verdade!—Senhor, não fui enviada por nenhum deles. Mas confesso que vinha em sua direção para me vingar. Sua filha e o Rei tramam contra ti. Eles falaram sobre um ataque.—Agora que começou, pare de se lastimar mulher. Se merecer, farei de você minha serva. É o máximo que tenho a lhe dar; será isso, ou a sentença.—Por Tyr senhor, não me mate!—Por Tyr? Não me venha com seus deuses. Eles em nada me ajudaram. Tirou de mim o que mais amava.— Sua filha senhor?- Ásbjorn para e pensa antes de responder.—Não faz mais sentido o que foi, pois já não está comigo. Ag
Casa real de Ásbjorn. Alguns dias depois... —Senhor meu Rei. Os meus serviços tem sido de seu agrado?- Marjorie lança sua magia através do olhar. —O que há com você mulher, está diferente? Ásbjorn vê semelhança no falar da Marjorie, seu tom de voz parece muito com da falecida Elim, sua esposa. Isso se deu pelas conjurações que a Marjorie vem feito as noites para que o Deus das sombras a transforme naquilo que o Rei mais deseja. A cada dia ela se parecerá mais com a Elfa. —A que se refere meu Rei? Se estou a lhe incomodar, vou retirar-me. —Não!! Fique aí onde está.- Ásbjorn se aproxima dela... —Senhor, está me assustando! —Pareço um monstro? Não tenha medo. Só estou lhe observando...algo há você que... —Quê??-Marjorie questiona —Nada. Devo está influenciado pela cor do seu cabelo e da sua pele. Me faz lembrar alguém que perdi. —Alguém a quem odiava? Se for, posso mudar meu cabelo de cor senhor. Há tinturas de ervas que faz isso muito bem. —Não precisa mudar nada. Está bem as
Reino De Áxteron—Irsa, aonde foi minha mulher? Não a vejo em lugar algum!—A Jovem Rainha saiu com seu amigo Rendi para uma corrida de cavalos. —Mas com o Rendi? Não à autorizei sair dos portões sem minha permissão!—Ela mandou avisá-lo meu Rei que estaria em treinamento. —Vou atrás dela. Quem pensa que é para me desobedecer!—Não vê que é isso justamente que ela quer? Deixá-lo embaixo dos seis pés.—Tolices! Nenhuma mulher neste mundo fará isso comigo. Antes a mataria.—Ir atrás dela significa o quê, meu Rei ?!—Talvez tenha razão. Mas... não foi você mesma que disse para deixá-la apaixonada por mim, o que mudou?—Sim,eu disse! Mas os papéis parecem que se inverteram meu Rei. Um homem apaixonado fica vulnerável. Eu não confiaria nela.—Eu apaixonado?? Está louca irsa! Vou cuidar do meu cavalo. Ele sim me compreende.Leif vai para o stabulo conversar com seu cavalo Husper. Ele ama seu animal mais que qualquer coisa, foi um presente do seu pai. Leif está perdido em seus p