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Dominando Meus Impulsos

Templo do Deus Tyr

—Sacerdotiza Irsa, com licença. Venho a pedido do Rei Leif para que  me mostre como devo proceder com o ritual de oferendas aos  deuses-Petra não está confortável diante dela, Irsa não lhe inspira confiança.

—Muito bem, Petra. Sei que sua mãe já havia lhe iniciado, e que não cultuava os Deuses do seu pai. Eu sei que tem o dom da cura, sei também que está passando pelo processo de mudança mostrando para todos o poder dos grandes Elfos da era Hen.  Suas habilidades tantos físicas, intelectuais e psíquicas a fará ser uma grande guerreira. Mas, tenha em conta que casou-se com um Rei Viking. Ele tem suas próprias crenças, nas quais, você terá obrigação de respeitar e adorar.

—A senhora devia ter em conta que sou uma fantoche nas mãos do Rei. Sequer tive o  casamento  consumado, portanto se todos souberem, ele ficará desmoralizado.

—Isso é uma ameaça, Petra?

—Não. Jamais me voltaria contra aquele que me deu abrigo. Mas não gosto de mentiras. Como esposa do Rei, preciso mostrar  poder e capacidade de cuidar do meu povo com lealdade. Mentiras não combinam comigo.

—Já disse isso para seu Rei? Acho que ele não a quer Petra. Deve ser insignificante aos seus olhos. Veja as donzelas que se deitam com ele todas as noites, podem não ser tão bonitas quanto você, mas são espertas e aquecem o coração do solitário Rei Leif.

—Não me importo com seus sentimentos a meu respeito. Não sinto nada pelo Rei. Sequer desejo que me toque- Leif havia chegado alguns segundos e escuta a conversa.—Sei das minhas obrigações de esposa e as cumprirei se assim ele determinar. Mas não o tenho em meu coração.

—Se é assim, por que não pede que lhe devolva a seu pai. Aposto que não fará falta alguma já que o odeia.

—Sacerdotiza, não ponha palavras em minha boca. Nunca disse que odiava o Rei, apenas não o amo. – Leif decide sair sem ser visto, ele fica decepcionado.

—Pois muito bem. Deverá mudar suas vestimentas a partir de hoje. Desfaça dessas roupas que em nada combinam com uma verdadeira esposa de guerreiro. Sua obrigação é está preparada para algum ataques surpresa. Está sendo treinada há quatro anos. Espero que saiba bem como defender as mulheres, crianças e anciãos numa possível batalha.

—Mostre-me as roupas para que possa vestir. De hoje em diante, a Petra de Ásbjorn está sepultada dentro de mim. Se sou uma guerreira, deverei ser respeitada como tal.

—É assim que deve ser. Agora está falando como uma Áxteron. Pode ir para os aposentos reais, lá encontrará suas vestimentas.

 

A Primeira Ceia Juntos

—Petra, sente-se! -Leif fala em tom amigável.

—O que a sacerdotisa faz aqui meu Rei? Pensei que poderia desfrutar da sua presença a sós.-Irsa não esperava por essa reação.

— A Irsa sempre cuidou de mim. Comemos juntos todas as noites.

—Ela só divide a mesa com o Rei todas as noites, ou seu leito também?

—O que está insinuando!- Leif b**e na mesa com força derramando o cálice de vinho.

—Calma Meu senhor. Ela não falou por mal, Talvez por ciúmes. Eu me retiro.- diz Irsa dissimuladamente .

—Fique Irsa! Ela vai ter que aceitar as minhas regras.

—Pois se é assim meu Rei. Eu prefiro voltar aos meus aposentos.

—Está dispensada. Pode comer aonde quiser. – Petra pede licença e sai da mesa.

—Rei Leif, não seja tão rude com ela, não vê que está assustada comigo? Não há culpe por sentir-se mal perto de alguém tão poderosa quanto foi a sua mãe.

—Ela não pode agir assim Irsa. Me desrespeitou agindo como uma donzela idiota!

—Vamos jantar. Ela é só uma menina assustada. Sinceramente não vi motivos para tirá-la da mesa. Com o tempo seremos amigas. Verá!

—Preciso de um conselho:

—Sou todo ouvidos meu rei...

—Como farei para que ela se renda a mim. Precisarei de um herdeiro. Um guerreiro nunca sabe quando volta para casa.

—Antes de mais nada, precisa saber se deseja  testa-la em alguma batalha. Uma guerreira grávida não poderá ter validade alguma e porá em risco a vida do herdeiro.

—E como farei para está com ela sem deixá-la grávida?

—No ato conjugal, despeje sua semente ao chão. Seja rápido. Ela não se dará conta que está evitando dar-lhe filhos. Tenho certeza que sua mãe não chegou a ensinar-lhe tudo que deveria.

—Entendi, como faço com as servas todas as noites!

—As servas são astutas meu Rei. Por isso  são submetidas às ervas para não pegarem filho, caso haja um acidente no percurso, se é que me entende?!

—Não quero que Petra beba nenhuma erva. Isso poderá fazer-lhe mal a longo prazo. No momento certo a minha semente germinará.

—Entendo perfeitamente meu senhor. Hoje pela manhã tivemos uma conversa no templo. Ela pareceu-me favorável e disposta a colaborar com as iniciações. Creio que sabe seus deveres. Mas digo-lhe que ainda não deve toma-la na cama.

—Como assim Irsa, devo esperar mais ?

—Até ela se render aos seus encantos. Deve seduzi-la, porém não a toque. Leve uma serva para o quarto real e deixe como espectadora. Isso despertará nela o desejo de tê-lo.

—Não! Isso não farei. Ela é minha esposa Irsa. Devo respeito no leito nupcial.

—Ouça os meus conselhos ou a perderá para sempre. Tenho visto se encontrando com seu amigo Rende. Ela é linda, jovem e virgem. Não suportará por muito tempo.

—Rende é doente e a têm como amiga. Não há perigo.

—Não me refiro a vir amar ao Rendi, digo que podem se deitar as escondidas.

—Eu o mato! Ele que não se atreva!

—Meu senhor, uma jovem  está na flor dos desejos e quer desabrochar. Ela sente necessidades e não sabe como lidar com isso. Observe-a durante a madrugada e verá o que digo.

—Vou ficar de olhos abertos. Levarei uma serva todas as noites para a sala de leitura, ela não verá o ato mas saberá que algo ocorreu ali.

—Faça isso. Ela não aguentará e logo se entregará como combinamos. Daí, seu pai, não terá mais nenhum poder sobre ela. Uma mulher apaixonada é fácil de ser moldada.

—Estou começando a gostar de sua ideia Irsa. Amanhã farei isso. Por hoje já basta! Vamos comer.

Nos aposentos reais...

Petra havia comido no quarto. Deitou-se na cama e pegou no sono. Leif havia bebido umas taças de vinho a mais, por conta da desfeita no jantar, pelo visto eles não estavam recomeçando muito bem.

Leif entra no quarto e vê sua esposa dormindo. Teve ímpetos de toma-la a força, mas preferiu esperar um pouco mais. Ele vai para sala de banho que fica no mesmo ambiente separada por uma cortina. Leif adormece na tina. Petra acorda e o vê despido na água fria, é madrugada, então ela resolve chamá-lo.

—Meu senhor!- Petra o chama baixinho, mas ele parece não escutar num sono profundo...—senhor, acorde para não adoecer...-Leif se assusta e a puxa pra dentro da tina pensando estar sendo atacado.

—ME SOLTA, SOU EU, PETRA? OLHA O QUE FEZ!- Petra está imobilizada por Leif que se dá conta e ri ...

— Hahahaha!! Que louca ! Que pensa fazer mulher, queria matar-me afogado?

—Que dizes!! Só quis lhe despertar para não adoecer; agora me solta!- ele a olha completamente molhada e trêmula, seus lábios estão roxeados, ela está indefesa, alí seria o momento ideal.

—Meu senhor, estou com frio. Deixe-me sair!

—Você jura que não queria fazer-me mal?

—Juro! Só quis ajudar! Estou tremendo. Por favor, me solte!

—Está bem. Vista uma roupa quente e fique perto do fogo. Vou pegar leite pra nós dois.

Petra sai da tina e senta próxima a lareira acesa devido as baixas temperaturas. Leif traz duas canecas de leite e entrega uma pra ela. Ele está apenas envolto a uma pele de animal. Senta junto a Petra e bebe seu leite em silêncio enquanto olha os belos olhos azuis da jovem esposa. De vez em quando ele ri, ela não entende o motivo e franze o cenho sem entender?!

—De que meu senhor ri, estou feia?- Leif se aproxima dos seus lábios, Petra perde o fôlego, mas ele só limpa seu buço que está molhado de leite. Ele ri outra vez.

— Eu não ria de você, mas estava suja do leite parecendo uma cabrita quando mama, risos!!

—A..at..Atchim!!-Petra espira.

—Precisa se aquecer. Quem mandou mexer onde não devia?

—Se eu morrer não farei falta! Eu só evitei que morresse afogado na tina enquanto dormia. Um tio meu morreu assim.

—Eu sinto muito por seu tio. Mas já estou acostumado a pegar no sono dentro d’água . Não se preocupe.

Petra foi para cama. Leif aumentou o fogo da lareira pondo mais lenha. Deu-lhe mais cobertores de pele e se deitou na cama afastados um do outro. Ela vira-se de costas para ele. Leif deseja abraça-la por notar que ainda tremia, mas se detém. Seu cheiro de jasmim é natural, ela parece um ser vindo da natureza. Como pode ser tão bela e perfumada assim! Petra finalmente dorme. Leif se aproxima e cheira seus cabelos dormindo próximo ao seu corpo.

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