Àxteron, Reino —Petra, o que faz na cama tão cedo?—Não tenho nada para fazer, melhor que durma,assim não penso na vida que levo.—Está infeliz?—Feliz é que não estou. Mas consigo sobreviver.—Me idéia tanto assim Petra? —Nem tudo gira em torno da vossa alteza. Eu gostaria de está num outro lugar.—Sente falta do seu reino? Não mais pertence a ele!—Aquele reino sempre me pertencerá. Alí repousa de minha mãe Elim, alí eu também repousarei um dia.—Nunca permitiria que sua cerimônia fosse em Ásbjorn.—Não seja ridículo!! Caso venha partir antes de você, é para lá que meu corpo será levado. Minhas cinzas jogadas no desfiladeiro.—Você me chamou de Patético?? Leif puxa sua adaga afiada e se joga sobre o corpo da esposa na cama empunhando no pescoço. Petra nada diz, ela fica imóvel respirando ofegante. Leif tem um brilho diferente no olhar. Ela percebe que seus reais sentimentos não são se ódio, mas fica a dúvida sobre essa estranha reação.—Vai me matar, Leif?—Repita o que disse mai
Era madrugada nos arredores da cidade de Áxteron. Guerreiros estavam prontos para por o plano de incendiar o acampamento inimigo. Petra já havia posto as crianças e anciãos em segurança. Algumas guerreiras estavam com ela, pela primeira vez a Jovem Rainha não se sentia excluída. Ela era majestosa no seu uniforme de guerreira ostentando seu arco e flechas. Petra era uma das melhores nessa categoria. Rei Alef aguardava próximo ao acampamento inimigo com outros guerreiros e Winnie estava a frente do combate. Ao se aproximarem do acampamento, notaram um silêncio, significava que estavam dormindo como Petra havia imaginado. Havia pouca iluminação devido a pequenas fogueiras que ainda insistiam em queimar. Eles observaram que havia vestígios de bebidas e restos de comida, sinal que estavam fartos e sonolentos. Não havia sequer alguém de prontidão. Seriam mesmo inimigos ou um exílio em massa acampando em terras estranhas?! Isso só saberiam se atacassem. Leif dá a ordem que tocasse fogo na pa
Nessa mesma noite Petra teve um sonho que a deixou profundamente angustiada. Ela sonhou que seu marido havia sido morto em um conflito de guerra, ela via nitidamente de um lado, uma bandeira com o brasão do reino de seu pai, do outro, a da igreja cristã. Petra grita durante a madrugada, está molhada de suor e sentada na cama agarrada aos lençóis. Leif , que dormia no quarto ao lado, levanta-se para socorre-la.—Petra, Petra...que houve, Quem esteve aqui?-ele impunha uma espada para o alto.—Abaixa essa espada Leif, não há ninguém. Foi um pesadelo, um triste pesadelo de morte. -ela cai em prantos.—Calma, não fique assim. Posso me sentar ao seu lado?-ela assente.—Pelo visto deve ter sido algo muito ruim. Não quer dividir comigo?Ela o abraça aliviada por ver que está bem ali em segurança. Num ímpeto de sentir esse carinho, Leif retribui ao abraço da esposa. —Calma Petra, foi só um sonho. Não era pra menos, você teve um dia difícil . – ela se afasta e o olha com carinho.—Voc
Àxteron, Reino—Vinnie, alguma novidade? Não podemos baixar a guarda. O Arcebispo não estava para brincadeira ao se referir a rainha como uma Bruxa.—Sr. Ainda não há nenhuma nova mensagem por parte inimiga. Mas acredito que o Arcebispo Duprê está pouco interessado em acordos. Na sua concepção dos fatos, uma bruxa será sempre bruxa. Não esqueçamos que o Rei Ásbjorn atacou o mosteiro há 4 anos dizimando quase todos. —Mas o que Petra tem a ver com isso, Vinnie?- Petra que acabara de entrar responde.—Leif, veja que sou filha de Elim a Elfa. Minha mãe sempre foi alvo da igreja, ela era supostamente a última da sua espécie e não faria mal a ninguém. Meu pai matou muitos religiosos para impedir que viessem buscar minha mãe como prisioneira. Isso certamente será sua vingança. Vinnie está certo. Eles não vão desistir.—Malditos!! Usam o nome do seu Deus como desculpa para aplacar seu ódio. – Leif está indignado e com muito ódio.—Infelizmente o melhor a fazer é esperar. Podemos montar
O envenenamentoÁsbjorn ReinoEnquanto Ásbjorn se encantava a cada noite ao lado da Marjorie; Urias inspecionava se Lord Kelpbür estava avançando às ocultas. Eles não poderiam serem pegos de surpresa. Mas qual a finalidade desse ataque? Lord Kelpbür quejria mostrar ao Rei que era um enviado do seu opositor. Ásbjorn saberia que seu genro estava ainda disposto a vñilljer seu reino destituído. Um jogo sujo que Lord Kelpbür sabia fazer muito bem. Vinnie, chefe da guarda do Rei Leif, havia mandado mensagem ao Lord para ajudar na batalha contra Duprê. Mas nem de longe imaginaria que ele já estava com outros propósitos. Marjorie arma um plano sórdido contra a velha anciã. Ela prepara uma poção venenosa e a segura entre os dedos para ser servidO envenenamentoÁsbjorn ReinoEnquanto Ásbjorn se encantava a cada noite ao lado da Marjorie; Urias inspecionava se Lord Kelpbür estava avançando às ocultas. Eles não poderiam serem pegos de surpresa. Mas qual a finalidade desse ataque? Lord Kelpbür
Àsborj, Reino —Olá Vanilla, como está se sentindo hoje? —Petra, que grande satisfação. A rainha em pessoa na minha casa! —Deixe as formalidades de lado, trouxe uma pessoa que queria lhe ver. —Mande entrar essa visita, deve ser alguém do meu apreço – Rendi entra no quarto trazendo numa cesta frutas silvestres . —Vanilla, espero não está sendo indiscreto. —Rendi,que boa surpresa! Venha,se aproximem. —Fico feliz que esteja melhorando. —Sim, as ervas que a Petra indicou,fizeram bem. Mas ainda me sinto meio sonolenta e fraca. —Deixe-me ver seu pulso.- Petra senta ao lado da amiga e toma sua pulsação. —Como estou Petra? As vezes sinto como se meu corpo não fosse reagir. —Está fraca, não se preocupe. Coma bastante frutas vermelhas, como estas que o Rendi acaba de trazer. Precisará dar passeios para receber luz solar e banhos na cachoeira dos sete arco íris. Mas para isso, não poderá ir sozinha. —Mas quem poderia me acompanhar? Não tenho ninguém disponível. —Acho que o Rendi não s
Reino, Ásbjorn—Pensei que não viria ao encontro, Urias—Senhora, não deveria estarmos aqui. Se o Rei descobre seremos mortos de modo cruel por traição.—Beije-me Urias, Sr morrermos será por uma boa causa Marjorie não teme a nada. Ela pertence a uma linhagem de demônios que a protege; já no caso do Urias, ele não teria tanta sorte se cair nas mãos do Rei Ásbjorn. Marjorie escapou de Leif simulando a própria morte, ela detém recursos trevosos de invisibilidade. Urias a deseja, mas teme ser descoberto e não concorda com a morte do seu Rei. Ele é um aliado fiel ao reino. Escolher entre a paixão de uma bruxa e seu povo não será escolha fácil.—Então Urias,gostou do que lhe proporcionei? Serei sua rainha se seguir tudo o que lhe recomendar.—Não posso negar que me seduziu feito uma serpente senhora, mas não devemos continuar, tão pouco sermos traidores do Rei. Ele a ama e protegerá de quem se opuser no vosso caminho.- Marjorie dá uma gargalhada que ecoa nas paredes do labirinto subterrâ
Reino de ÁxteronNo Jantar—Petra, por que está em silêncio, Por acaso não me vê?—Claro que o vejo, porém sou obrigada a conversar enquanto me alimento?—Está ríspida, o que houve? —Cinismo é seu forte, mas não estou disposta a ter mais aborrecimentos. – ela toma um pouco de vinho e complementa. —Sei o que pensa a respeito de meu pai, pra mim é o suficiente.—Ora,ora; seu pai lhe esquece aqui sem ao menos preocupar-se se continuou viva, e você ainda o defende?!—Não importa! Ele é meu pai queira goste ou não!! —Devia estar agora com ele e sua madastra no reino feliz de Ásbjorn hahaha; o que faz mesmo aqui Petra?- Leif põe um pernil na boca rasgando a carne enquanto a fulmina com os olhos.—Sim, deveria estar onde meu coração se encontra, ao lado dos meus. Mas fui trocada como uma moeda. Mataram minha mãe, devastaram o coração de meu pai e eu paguei caro por isso. —Então confessa que odeia está ao eu lado. Diga!!—Não digo odiar, Leif; mas não há lugar para mim neste reino