Àxteron Rei Leif aguardava ansioso no Salão principal que dava acesso ao julgamento. Do lado de fora ouvia os gritos das condenadas. Após meia hora uma a uma saia arrastada pelas correntes semi nuas implorando por justiça, muitas delas nunca foram bruxas, apenas mães solteiras que ganhavam seu pão em troca de beberagens para aumentar homens impotentes, crianças espirradas, rezadeiras de terço. Como não podiam pagar impostos e custear as ofertas da igreja eram dizimadas. Mesmo em face e de terríveis batalhas, Leif nunca sentiu tanta amargura no seu peito. Pobres mulheres sem quem as salvasse da triste morte. Monsenhor Dantes o chama ao lado de fora; eles tem uma breve conversa sobre a situação da sua Rainha. Monsenhor Dantes lhe propõe uma quantia razoável para por um fim nessa história de bruxa se Leif concordar em abdicar dos seus Deuses e favorecer a igreja construindo uma capela nas suas terras; batizar todos os pagãos velhos e novos e uma quantia de dinheiro para os cofres da ig
Àsborj está aflito sem saber o que realmente aconteceu com sua filha Petra. Os rumores no Reino era sore sua execução na Inglaterra como uma bruxa. Àsborj queria viajar ao seu encontro para pedir-lhe perdão, caso ela fosse condenada. Um mensageiro chega vindo de Àxteron contando a novidade: Petra estava de volta salva ao reino. Àsborj sentiu um grande alívio, a guerra ainda continuava nos arredores de Áxteron sob o comando de Lord kelpürb e Rusbert que avançava rapidamente. Vinnie articulava o plano de estratégia para aniquilar os inimigos de acordo com as últimas instruções que Petra havia deixado antes de ser presa. Urias mantinha um escudo de soldados impedindo a invasão pelo lado Sul. Leif chega durante a madrugada após alguns dias de viagem. Eles entram na fortaleza a pé para não chamar atenção. Petra está cansada, a gestação lhe tem deixado sonolenta. Ela se prepara para entrar na tina para banhar-se.-Petra, não devia entrar na água a essa hora. Pode pegar um resfriamento.-Nã
As tropas de Lord Kelpürb avançam em direção a fortaleza Àxteron. Leif se prepara para sua saída com os guerreiros ao amanhecer. Petra finge obedecer a recomendação do Rei afirmando que estará segura na fortaleza esperando sua volta.Após todos os homens saírem para espreitar os inimigos pelo vale da serpente, Ruspert astuto como uma Naja, desce pelo rio, ele se recorda de antigas reuniões estratégicas com Leif onde ele afirmava não atacar por rio. No salão de estudos estão Rendi e Vanilla em companhia da rainha e dos jovens os instruindo sob a prática de leitura das Runas. Em um dado momento, ouve-se o toque de alerta vindo da torre de vigia. Petra se se apressa para saber do que está ocorrendo. Um dos vigilantes diz ver sinal de fumaça vindo do lado sul, sinal que algum acampamento está armado no local, a segurança precisa estar mais atenta porque estarão se aproximando até o anoitecer.Petra se despede dos amigo informando que irá descansar, mas na verdade ela se prepara pa
O amor nos uniuA invasão inicia uma hora depois. Petra está concentrada para não deixar brecha para invasão no seu campo de proteção; enquanto Elim, logo estará partindo definitivamente dando lugar a nova Elfa primordial que é sua filha. Antes disso, Elim aparece a Asborj pedindo que perdoe sua Petra e o Rei, só assim a força do amor aumentaria ainda mais à atividade energética, eliminando as forças ocultas do mal presentes em Kelpürb e Ruspert. Ásbjorn está diante de Elim, ele implora pela segunda vez que não o abandone. Ela se mantém próxima, mas logo depois partirá. Leif está angustiado por não ter notícias de sua Rainha, mas um dos homens de Kelpürb grita afirmando que a prisioneira havia desaparecido. Kelpürb se une a Ruspert numa batalha sangrenta a fim de tentar destruir os dois reinos. Urias e Vinnie lutam bravamente como se fosse a última guerra de suas vidas. Leif está disposto a derrotar Kelpürb a mão livre. Ele o arranca de cima do cavalo a socos e pontapés, Kelpürb rea
Noruega, 845 D.C Reino de Ásbjorn, um dos poucos poderosos Rei Viking a resistir ás intensas tomadas de bens pela guerra sanguinária. Sua região, muito produtiva na pesca, madeira e na confecção de armas, foi o maior fornecedor de adagas, espadas, escudos, capacete. Suas mulheres trabalhavam na confecção de artesanatos feitos com palha, barro. Essas mulheres eram muito boas artesãs. Elim, sua esposa, foi uma das últimas Elfas vivendo no meio de humanos. Ela tinha aproximadamente 135 anos com aparência jovial; sendo uma característica primordial: sua longevidade. A elfa Elim, abdicou da imortalidade por amor ao humano, Ásbjorn. Sua beleza era incomum; sua pele era clara e os longos cabelos brancos caíam como uma cascata. Possuía olhos acinzentados, mãos e pés delicados. Sua voz num tom sempre baixo e serena. Já sua filha Petra, tinha muitas características físicas do seu pai. Era uma bela jovem de 15 anos ruiva de olhos azuis, estatura mediana; delicada, passiva e amante da nature
Áxteron Petra voltava do rio onde acabara de lavar suas roupas; essa era uma condição humilhante para a jovem rainha. No caminho de volta a fortaleza, encontra uma jovem que dizia ter sido designada pelo rei para a ser sua ajudante. Petra não questionou às ordens do esposo e seguiu para a casa grande ; a jovem que lhe acompanhava em silêncio vindo logo atrás, retira da cintura de sua saia uma afiada adaga desferindo vários golpes nas costas da Petra que cai ao chão gritando. Mesmo ferida, tentou reagir mas os golpes a enfraqueceram por está perdendo sangue. O Rei que treinava com um dos seus guerreiros ouve os gritos e corre ao seu encontro. A mulher sai dalí apressadamente até se esbarrar no Capitão Urias, por estar suja de sangue é logo detida sendo enviada a prisão. Petra está desfalecendo; ela luta para não morrer. Antes de desmaiar nos braços de Leif, o olha profundamente desejando que tudo não passara de um pesadelo. Ela é levada em seus braços para seu leito. Ele exige q
No dia seguinte...O Rei entra nos aposentos da Jovem Petra com a Sacerdotisa. Ao ouvir sua voz perguntando sobre sua situação, ela abre os olhos ainda um pouco sonolenta e fraca, o vê sentado ao lado da sua cama. Eles se olham como se não houvesse mais ninguém ali. A Sacerdotisa incomodada com a situação pergunta como ela está.—Jovem Rainha, como se sente?Ela retira os olhos do marido e responde —Estou bem melhor agora Sacerdotisa Irsa.—Mas esteve ardendo em febre há dias como pode está bem?- Leif pergunta como se não acreditasse.—Veja o senhor mesmo. Pode tocar-me a fronte, não tenho mais febre- ela pega a mão do Rei que está apoiada sobre os joelhos, e leva a sua testa. —Realmente a febre cessou, isso significa que não corre mais perigo.—Calma meu senhor, ela ainda inspira cuidados. Seus ferimentos foram profundos. – responde a Sacerdotisa.—Senhora Irsa, não mais sinto os ferimentos doerem. Veja por si mesma.Irsa olha para o Rei, este lhe faz um sinal para que conferisse
Algumas horas depois a morte da condenada, Rei Leif recebe a notícia por seus soldados de que ela havia sumido misteriosamente da prisão.—Bando de inúteis! – Leif bate na mesa com força com ambas as mãos encarando os soldados. —Onde estavam quando isso aconteceu? Quero nomes dos guardiões do calabouço.—Senhor, eu mesmo estava fazendo a guarda juntamente com mais três homens.- Dízia um dos chefes de turno— Acreditamos que sua fuga misteriosa ocorreu duas horas após sua saída de lá. —Não pode ser! Alguém abriu a porta facilitando sua fuga.—Meu senhor, eu sou devotado a vossa alteza e nunca falhei com prisioneiros mais perversos e perigosos. Como não veria uma mulher frágil sair pela porta da frente? —Então me dê uma explicação, estou esperando!- Leif não suporta falhas, ele vira-se de costas em sinal de indignação.—Não tenho senhor, me perdoe. Mas aquela mulher demoníaca não morreu com o veneno, só pode ter virado fumaça saindo pelas frestas .—Ela é uma assassina! Veio aqui na