O amor nos uniuA invasão inicia uma hora depois. Petra está concentrada para não deixar brecha para invasão no seu campo de proteção; enquanto Elim, logo estará partindo definitivamente dando lugar a nova Elfa primordial que é sua filha. Antes disso, Elim aparece a Asborj pedindo que perdoe sua Petra e o Rei, só assim a força do amor aumentaria ainda mais à atividade energética, eliminando as forças ocultas do mal presentes em Kelpürb e Ruspert. Ásbjorn está diante de Elim, ele implora pela segunda vez que não o abandone. Ela se mantém próxima, mas logo depois partirá. Leif está angustiado por não ter notícias de sua Rainha, mas um dos homens de Kelpürb grita afirmando que a prisioneira havia desaparecido. Kelpürb se une a Ruspert numa batalha sangrenta a fim de tentar destruir os dois reinos. Urias e Vinnie lutam bravamente como se fosse a última guerra de suas vidas. Leif está disposto a derrotar Kelpürb a mão livre. Ele o arranca de cima do cavalo a socos e pontapés, Kelpürb rea
Noruega, 845 D.C Reino de Ásbjorn, um dos poucos poderosos Rei Viking a resistir ás intensas tomadas de bens pela guerra sanguinária. Sua região, muito produtiva na pesca, madeira e na confecção de armas, foi o maior fornecedor de adagas, espadas, escudos, capacete. Suas mulheres trabalhavam na confecção de artesanatos feitos com palha, barro. Essas mulheres eram muito boas artesãs. Elim, sua esposa, foi uma das últimas Elfas vivendo no meio de humanos. Ela tinha aproximadamente 135 anos com aparência jovial; sendo uma característica primordial: sua longevidade. A elfa Elim, abdicou da imortalidade por amor ao humano, Ásbjorn. Sua beleza era incomum; sua pele era clara e os longos cabelos brancos caíam como uma cascata. Possuía olhos acinzentados, mãos e pés delicados. Sua voz num tom sempre baixo e serena. Já sua filha Petra, tinha muitas características físicas do seu pai. Era uma bela jovem de 15 anos ruiva de olhos azuis, estatura mediana; delicada, passiva e amante da nature
Áxteron Petra voltava do rio onde acabara de lavar suas roupas; essa era uma condição humilhante para a jovem rainha. No caminho de volta a fortaleza, encontra uma jovem que dizia ter sido designada pelo rei para a ser sua ajudante. Petra não questionou às ordens do esposo e seguiu para a casa grande ; a jovem que lhe acompanhava em silêncio vindo logo atrás, retira da cintura de sua saia uma afiada adaga desferindo vários golpes nas costas da Petra que cai ao chão gritando. Mesmo ferida, tentou reagir mas os golpes a enfraqueceram por está perdendo sangue. O Rei que treinava com um dos seus guerreiros ouve os gritos e corre ao seu encontro. A mulher sai dalí apressadamente até se esbarrar no Capitão Urias, por estar suja de sangue é logo detida sendo enviada a prisão. Petra está desfalecendo; ela luta para não morrer. Antes de desmaiar nos braços de Leif, o olha profundamente desejando que tudo não passara de um pesadelo. Ela é levada em seus braços para seu leito. Ele exige q
No dia seguinte...O Rei entra nos aposentos da Jovem Petra com a Sacerdotisa. Ao ouvir sua voz perguntando sobre sua situação, ela abre os olhos ainda um pouco sonolenta e fraca, o vê sentado ao lado da sua cama. Eles se olham como se não houvesse mais ninguém ali. A Sacerdotisa incomodada com a situação pergunta como ela está.—Jovem Rainha, como se sente?Ela retira os olhos do marido e responde —Estou bem melhor agora Sacerdotisa Irsa.—Mas esteve ardendo em febre há dias como pode está bem?- Leif pergunta como se não acreditasse.—Veja o senhor mesmo. Pode tocar-me a fronte, não tenho mais febre- ela pega a mão do Rei que está apoiada sobre os joelhos, e leva a sua testa. —Realmente a febre cessou, isso significa que não corre mais perigo.—Calma meu senhor, ela ainda inspira cuidados. Seus ferimentos foram profundos. – responde a Sacerdotisa.—Senhora Irsa, não mais sinto os ferimentos doerem. Veja por si mesma.Irsa olha para o Rei, este lhe faz um sinal para que conferisse
Algumas horas depois a morte da condenada, Rei Leif recebe a notícia por seus soldados de que ela havia sumido misteriosamente da prisão.—Bando de inúteis! – Leif bate na mesa com força com ambas as mãos encarando os soldados. —Onde estavam quando isso aconteceu? Quero nomes dos guardiões do calabouço.—Senhor, eu mesmo estava fazendo a guarda juntamente com mais três homens.- Dízia um dos chefes de turno— Acreditamos que sua fuga misteriosa ocorreu duas horas após sua saída de lá. —Não pode ser! Alguém abriu a porta facilitando sua fuga.—Meu senhor, eu sou devotado a vossa alteza e nunca falhei com prisioneiros mais perversos e perigosos. Como não veria uma mulher frágil sair pela porta da frente? —Então me dê uma explicação, estou esperando!- Leif não suporta falhas, ele vira-se de costas em sinal de indignação.—Não tenho senhor, me perdoe. Mas aquela mulher demoníaca não morreu com o veneno, só pode ter virado fumaça saindo pelas frestas .—Ela é uma assassina! Veio aqui na
Templo do Deus Tyr—Sacerdotiza Irsa, com licença. Venho a pedido do Rei Leif para que me mostre como devo proceder com o ritual de oferendas aos deuses-Petra não está confortável diante dela, Irsa não lhe inspira confiança.—Muito bem, Petra. Sei que sua mãe já havia lhe iniciado, e que não cultuava os Deuses do seu pai. Eu sei que tem o dom da cura, sei também que está passando pelo processo de mudança mostrando para todos o poder dos grandes Elfos da era Hen. Suas habilidades tantos físicas, intelectuais e psíquicas a fará ser uma grande guerreira. Mas, tenha em conta que casou-se com um Rei Viking. Ele tem suas próprias crenças, nas quais, você terá obrigação de respeitar e adorar.—A senhora devia ter em conta que sou uma fantoche nas mãos do Rei. Sequer tive o casamento consumado, portanto se todos souberem, ele ficará desmoralizado. —Isso é uma ameaça, Petra?—Não. Jamais me voltaria contra aquele que me deu abrigo. Mas não gosto de mentiras. Como esposa do Rei, preciso m
Dia Seguinte...Petra se levanta da cama e não vê seu marido. Mas onde teria ido tão cedo? Ela veste sua roupa de treinamentos. Na arena, estavam presentes algumas mulheres jovens treinando para proteger o reino juntamente com ela na ausência dos homens. Sua presença é logo notada. Algumas comentam entra sí sobre seu relacionamento confuso com o Rei. Os boatos correm solto que ela não gosta de deitar-se com o Rei, não se sabe o motivo. Petra não se dá por vencida e resolve tomar uma atitude. Então fala em voz alta para que todos possam escutar.—Para quem finge me ignorar, sou Petra de Áxteron, casada com Rei Leif de Áxteron. Guerreira Nórdica das terras do Rei Ásbjorn, meu pai. Há quatro anos estou aqui e poucas são as que me dirigem a palavra. Se algumas de vocês se deita com meu marido é por que assim desejam. Não sou mulher de guerrear por aventuras, e sim, por causas justas e necessárias. Para os que me chamam de bruxa, saibam que não vôo em Vassouras. Sou filha de Elim, a úl
Áxteron, Reino —Petra, você não precisa dar-se ao trabalho. Eu já sei tomar banho sozinho.- Leif tenta desconcertar Petra.—Não será nenhum incomodo, eu apenas lhe ajudarei a limpar o sangue que está nas suas costas. Agora entra de uma vez nessa água! Leif sorri discretamente, retira suas roupas enquanto Petra está buscando panos limpos para que o seque, ao vê-lo imerso no banho termal, admira a imagem daquele jovem despido deixado-a com calor. Petra tenta mostrar naturalidade ao esfregar as costas do marido. Ele parece relaxar e gostar muito de sentir mãos delicadas tocando seu corpo,logo sente um forte desejo de joga-la dentro d’água,mas não faz. Leif fecha os olhos e tenta não reagir aproveitando cada segundo do doce toque da sua esposa. Mil e umas coisas passam por sua mente. Petra realmente seria virgem? Ele não podia sequer imaginar possuir seu corpo de modo forçado. Ela teria que desejar, pedir se fosse necessário. Petra deslizava seus dedos envolto