Reino de ÁxteronNo Jantar—Petra, por que está em silêncio, Por acaso não me vê?—Claro que o vejo, porém sou obrigada a conversar enquanto me alimento?—Está ríspida, o que houve? —Cinismo é seu forte, mas não estou disposta a ter mais aborrecimentos. – ela toma um pouco de vinho e complementa. —Sei o que pensa a respeito de meu pai, pra mim é o suficiente.—Ora,ora; seu pai lhe esquece aqui sem ao menos preocupar-se se continuou viva, e você ainda o defende?!—Não importa! Ele é meu pai queira goste ou não!! —Devia estar agora com ele e sua madastra no reino feliz de Ásbjorn hahaha; o que faz mesmo aqui Petra?- Leif põe um pernil na boca rasgando a carne enquanto a fulmina com os olhos.—Sim, deveria estar onde meu coração se encontra, ao lado dos meus. Mas fui trocada como uma moeda. Mataram minha mãe, devastaram o coração de meu pai e eu paguei caro por isso. —Então confessa que odeia está ao eu lado. Diga!!—Não digo odiar, Leif; mas não há lugar para mim neste reino
Àxteron, ReinoOs dias transcorriam sem anormalidades no reino de Áxteron; Leif não desgrudava os olhos da esposa, ela fingia não perceber. A cada dia, a Rainha Petra se mostrava mais interessada nos assuntos de lutas e estratégias de guerra; alguns comentavam que ela estava mais forte e com suas habilidades aguçadas ganhando dos guerreiros nas artilharias e na luta com espadas. Vinnie estava atento aos avanços da jovem moça que parecia travar uma batalha interna, lançando-se como um vulcão contra quem se aproximasse, vencendo todas as lutas. Irsa, a Sacerdotisa, sabia que algo estava prestes acontecer. Petra estava despertando os poderes de natureza física. Se isto estava acelerando, certamente ela havia se apaixonado verdadeiramente pelo esposo. A cada dia ficaria mais habilidosa e com poderes ostensivos como os Elfos das eras primordiais. Leif não se dava conta que ele seria um dos motivos dessa Ascenção meteórica. Petra tinha um valor inestimável na frente de uma batalha. Nada po
Irsa, vai à Ásbjorn Após chegar às redondezas de Ásbjorn. Irsa se transfigura em uma anciã doente para entrar no reino sem ser reconhecida. Ela só terá algumas horas para encontrar sua irmã e sair de lá sem ser reconhecida. A poção do envelhecimento não duraria muito tempo.—Meu jovem guerreiro, poderia chamar a rainha?- Irsa fala com um guarda na entrada do reino.—Saia daqui sua velha asquerosa, a rainha Morgana não lhe dará ouvidos.—Calma meu jovem. Diga a ela que trago as poções que encomendou para jovialidade. Acredito que ela não gostaria de saber que seu guarda impediu de lhe entregar o material esperado. Viajei muitas luas até chegar aqui.—Qual é o seu nome? Se estiver mentindo, vou cortar sua velha cabeça aqui mesmo no portão.-Irsa segura seu ódio.—Diga apenas que é a velha dos perdizes.No salão real—Minha senhora, está aí fora uma velha que diz trazer sua poção para jovialidade. Essas anciãs mentem com seus truques. Não caia nessa conversa.— Qual o nome dessa senhora
Petra estava diferente; aquela menina submissa e triste dava lugar a uma mulher enigmática, justa e forte em todos os sentidos. Seu coração pertencia ao Leif, mas sua insignificância em tratar dos assuntos referentes ao fim das guerras a deixava em dúvida se deveria cultivar esse amor. Pensar muitas vezes enviar ao reino de Ásbjorn uma mensagem ao velho pai,ela o amava mesmo após ter sido enviada aos lobos de Áxteron, mas certamente ele sequer leria a mensagem. Além do mais, isso a condenaria por traição: Leif não a perdoaria. Com o passar dos dias, a Sacerdotisa Irsa retorna ao reino. Ela está decidida a derrotar Petra de uma vez. Assim que pudesse as mãos na prova da traição da filha de Ásbjorn, ela a escoltaria pessoalmente ao bispo Duprê para sua prisão. Tudo estaria sob controle. —Jovem Rainha, vejo que já está de pé tão cedo, o sol ainda não raiou.—Onde estava todo esse tempo Irsa? Não a vi nas redondezas.—Informei ao Rei ao meu destino, jovem rainha.—Mas ainda não respondeu
Petra, Leür e Vinnie retornam para a fortaleza Vinking; na grande sala, Leif encontrava-se inquieto dando voltas sem parar. Irsa a Sacerdotisa, estava calada sem esboçar nenhuma reação que pudesse irritar o Rei que estava muito agitado. —POR ODIM,ONDE ESTÃO TODOS??-Leif gritava no meio da sala.—Senhor se me permite...—CALE-SE IRSA! NÃO LHE AUTORIZO A DAR CONSELHOS.-Irsa sai da sala rapidamente.—Mas que gritaria foi essa, ouvimos desde a entrada?- Petra questionava o marido pondo as mãos na cintura.—Petra, você está bem?-Leif se aproxima a sacudindo pelos ombros.— Pare de me chacoalhar, estou ferida, solte-me!!—Ferida, onde?? Deixe-me ver!!Leif contorna a esposa buscando encontrar os ferimentos notando que suas costas estão sangrando. —O que houve Petra, porque está machucada? Diga logo para que eu comece arrancar cabeças de cima dos ombros! – Leif está espumando de ódio.— Se acalme! Não há um responsável. Agora deixe-me ir para meu quarto, Preciso de um banho Leif.- Petra s
Reino ÁsbjornFrida estava inclinada a destruir qualquer um que se pusesse diante dos seus planos; sua ambição desmedida causaria uma desordem sem controle. Seu intuito era eliminar a todos, inclusive sua irmã Irsa, para isso faria o feitiço virar contra a feiticeira. Sendo assim, O rei de Áxteron a mandaria para forca. Frida tinha tudo calculado, nada poderia sair errado; sem a intrometida da irmã no caminho ditando regras,ela poderia agir com suas magias minando a força do reino e da rainha Híbrida.Rei Asborj—Amada Marjorie preciso viajar, não me demorarei. Cuide do seu reino bela rainha, creio que em duas luas retorno.—Sentirei saudades meu rei. Nosso leito de amor estará a te esperar. Não se demore, ou morrerei de amor.—Sou um homem de sorte. Fui agraciado com uma mulher que me fez viver de novo. Não sei o que seria de mim sem você! A minha filha, mostrou-se uma traidora implacável quando rejeitou matar nosso inimigo. Ela não cumpriu com nosso acordo.—Esqueça os traidores
ÁxteronO Rei Leif estava desconfiado, mas precisava manter sua postura diante da Sacerdotisa e de sua esposa. Qualquer um poderia ter posto aquele lenço entre seus pertences, mas a única pessoa que se ausentou por alguns dias foi a Irsa. Se Vinnie confirmasse que ela não esteve na floresta sombria para os sacrifícios ao Deus Tyr, Irsa estaria em apuros. Durante o jantar, Leif convida Irsa para juntar-se a ele e sua esposa.—Jovem Rainha, o Jantar está a seu gosto?- Irsa pergunta enquanto serve o vinho.—Sim, a mesa está farta com tudo que aprecio, mas a função de servir-nos não é sua, Sacerdotisa.—Eu sei, jovem senhora. Mas gosto de estar servindo, isso não diminui em nada minha função de sacerdotisa.—Petra, não se preocupe. Irsa sempre gostou de mostrar serviço.- Ele se mostra irônico; Irsa não entende o motivo.—Meu Rei, sabe que sua mãe era zelosa, ela mesma conferia tudo antes do jantar; me a seguir seus passos provando as iguarias antes do Rei Áxteron, para ver se estava a
Vinnie finalmente chega ao reino, ele segue direto para a casa real. De portas fechadas, conta tudo o que viu no altar na floresta sombria. Não havia indícios de ofertas recentes pelo menos há duas estações. Irsa, havia mentido sobre sua viagem, o cavalo que sequer saíra do estábulo; restava saber o que fizera com os corvos reservados aos sacrifícios e o cabrito.—Está certo que ela não esteve na floresta?- Leif questiona mais uma vez por duvidar da confiança de sua conselheira.—Sim meu senhor. Vasculhei tudo ao redor. Não havia vestígios de fogueira, sacrifícios no altar. Tudo parecia abandonado desde a última vez que a levamos com as iniciadas. —Ela também mentiu sobre isso. Disse que o cavalo havia fugido quando perguntei pelo paradeiro. Não levou nenhuma iniciada para não presenciar o ritual, mas isso não procede. Tem algo de estranho nisso tudo Vinnie. Onde ela teria colocado os corvos e o cabrito?—Senhor, se realmente ela esteve em outro local, deve ter soltado os corvos, e