Vinnie finalmente chega ao reino, ele segue direto para a casa real. De portas fechadas, conta tudo o que viu no altar na floresta sombria. Não havia indícios de ofertas recentes pelo menos há duas estações. Irsa, havia mentido sobre sua viagem, o cavalo que sequer saíra do estábulo; restava saber o que fizera com os corvos reservados aos sacrifícios e o cabrito.—Está certo que ela não esteve na floresta?- Leif questiona mais uma vez por duvidar da confiança de sua conselheira.—Sim meu senhor. Vasculhei tudo ao redor. Não havia vestígios de fogueira, sacrifícios no altar. Tudo parecia abandonado desde a última vez que a levamos com as iniciadas. —Ela também mentiu sobre isso. Disse que o cavalo havia fugido quando perguntei pelo paradeiro. Não levou nenhuma iniciada para não presenciar o ritual, mas isso não procede. Tem algo de estranho nisso tudo Vinnie. Onde ela teria colocado os corvos e o cabrito?—Senhor, se realmente ela esteve em outro local, deve ter soltado os corvos, e
Áxteron Após o jantar, Leif reúne os membros do conselho para o interrogatório no caso da Sacerdotisa. Ela ainda não está sendo considerada uma traidora, precisará provar que é inocente das acusações para não ser presa. Se ficar provada que caiu em contradições, aguardará seu julgamento na prisão como qualquer um.Enquanto ela fazia oferendas no templo aos Deuses; sua serva Alda vem avisar-lhe que o Rei a espera na sala do conselho. Ela sente seu peito apertar, mas continua firme como se nada devesse, então diz para a serva:—Estarei indo assim que terminar meu ritual. Pode avisá-los – Alda percebe que ela vai rogar aos Deuses que a livre.“Meus guardiões a quem tenho sido devotada desde sempre. Rogo que me livre de qualquer condição imposta neste conselho. Meu coração diz que algo de ruim está prestes acontecer, não permita que sua serva veja a escuridão eterna.”Irsa sai do templo confiante que sua proteção está garantida. Ela chega na sala do fingindo não entender o motivo da sua
Reino de ÁxteronApós ter saído da sala do conselho muito preocupada, Petra andava de um lado para o outro em seu aposento. Ela se questionava como o lenço do seu pai poderia ter ido parar lá; o reino estava mais seguro do que antes, qualquer que tentasse passar pelo portão sem se identificar seria mirado pelo flecheiro na torre. Se o lenço fora enviado por seu pai, certamente teria sido entregue em suas próprias mãos. Isso só poderia ser uma armadilha. Leif não havia comentado nada antes da reunião, talvez já estivesse suspeitando dela; já que sua sacerdotisa era mulher de confiança do reino desde que nascera. Petra senta aos pés da cama e chora compulsivamente maldizendo ter sido entregue ao Rei Leif. Ele entra no quarto e vê sua esposa aos prantos, então fala:—Por que chora?- Leif se aproxima e dá a mão para a esposa levantar.—Não tenho motivos para ter alegria desde que pisei meus pés aqui neste reino.—Sendo assim, confirma que sente falta do seu reino e do seu pai.—Sinto falt
ÁxteronRei Leif passou o resto do dia cuidando de assuntos do Reino. As estratégias de batalha estavam suspensas até que Ásbjorn terminasse seu período de lua de mel que havia de se cumprir, enquanto isso, Lord Kelpbür e seu cunhado buscavam um modo de por as mãos na filha do Ásbjorn. Leif não suspeitava que eles faziam jogo sujo querendo acabar com ambos os reinados se aliando a igreja.Era um período de expectativas para todos. Ninguém podia confiar em ninguém. Petra estava vulnerável diante de personalidades tão bem informadas e dispostas acusa-la de bruxa. Os Elfos estavam extintos daquele território, não se sabia ao certo se habitavam em outras regiões. Petra seria a única que poderia dar continuidade a espécie, tendo um Híbrido dotado de fortes poderes . Leif ainda estava um tanto indignado com a possibilidade de sua esposa querer apaziguar seu reino com seu inimigo Ásbjorn. Ele sabia que Petra não o mataria, após quatro anos juntos podia ter feito em algum momento. Petra tin
ÁxteronPetra desperta nos braços do marido; ela ainda está se refazendo do tombo no cavalo mas está melhor que o dia anterior. Ela não consegue sair da cama, Leif está agarrado ao seu corpo. Por um momento desejara que sempre fôra assim. Ela o amava, mas não sabia ao certo até onde os sentimentos dele eram correspondido. Na cama eram como Deuses, na vida diária como inimigos opostos. Petra resolve aproveitar esses minutos antes que ele desperte acariciando seu rosto dando um suave beijo em seus lábios. Leif percebe o carinho da esposa e retribui avançando no beijo. Ele a toma mais uma vez entre os lençóis de modo faminto, ela gosta e se entrega. Após minutos de intenso amor recíproco, Leif deixa a cama para vestir-se; o sol já se pusera alto. Petra o admira em cada movimento, ele a olha fixamente cheio de paixão,mas precisava cuidar dos afazeres de um Rei.—Preciso ir, a Helda certamente está atrás da porta esperando para entrar. Procure repousar, ainda não está em condições de sair
Reino de ÁsbjornUm enviado de confiança do Rei Leif chega ao Reino de Ásbjorn trazendo uma mensagem para rainha Marjorie. Ele não vêm caracterizado com os brasões do reino de Áxteron para não ser abatido antes de chegar aos portões. Sua vida agora estará nas mãos da rainha; esses mensageiros sabem que suas vidas não duram o suficiente. Mas, se a mensagem tiver de ser retornada ele terá uma chance de sair vivo. -Minha senhora, há um mensageiro nos portões trazendo uma carta.- O guerreiro avisa a Marjorie que está nos aposentos.-De onde vêm esse mensageiro, Kazur?- Está sem os brasões. Pode ter sido pago apenas para trazer-lhe a carta.- Então dei-me a carta, o que está esperando?-Ele foi orientado a entregar somente a senhora. Que devo fazer?-Pode ser uma cilada de algum inimigo. Prenda-o no cárcere e logo o verei.-Ele está desarmado senhora.-Isso é o que você pensa! Leve o infeliz para dentro.-Kasur faz o que manda a rainha.Algumas horas depois...-Saiam todos! Marjorie pede
Dois dias se passaram, Rei Àsborj volta de viagem após um longo período fora do reino. Marjorie estava enojada só em pensar nos compromissos matrimoniais. As núpcias haviam sido interrompidas por uma causa necessária, mas logo o Rei estaria a disposição da sua Rainha. Gazir, a serva, continuava observando cuidadosamente os passos de Urias para mais adiante exigir dele seus direitos na cama. - Urias, vejo que está preparado para receber seu Rei. Vai dizer para ele que está cuidando de sua esposa?-O que disse serva insolente, repita?!-Insolente por que? Não seria verdade o que digo?-Fala logo o que pretende; não vou suportar ameaças.-Não quero nada demais; apenas que compareça a minha cama duas vezes por semana. Estou queimando de desejos por você Urias.-Está louca! O que a leva pensar que dormirei com você?-O mesmo que o levou para a cama da rainha: sexo -Cale-se! Está desorientada.- Não serei a primeira serva com quem você se deita. A diferença é que sempre faz sua escolha; m
Reino Àsborj Duas semanas se passaram desde o primeiro encontro de Urias com a serva Gazir. Eles continuavam se encontrando às escondidas arriscando ser pegos pela Rainha megera. Ele consegue calar um dos guerreiros que vigiava desde a torre, pedindo sigilo sobre os viajantes clandestinos que chegaram ao reino. A cada dia o perigo mais se espreitava. Urias já não gostava de servir sexualmente a rainha, fazia a contra gosto tudo o que pedia; ela havia-se tornado exigente, arrogante e perigosa, ao contrário da donzela pelo qual se apaixonou perdidamente. Marjorie não apreciaria em nada, se descobrisse o romance secreto do amante. Ela estava disposta exterminar o próprio marido por Urias. Por outro lado, Gazir não conseguia segurar sua língua solta falando do seu romance para uma das servas, sua amiga. Não demorou para os rumores de casamento entre o Chefe da guarda e a serva chegarem a casa real. Àsborj o interpela durante o jantar. Marjorie não gosta nada disso.-Urias, o motivo pe