14. Término

Dylan

Nosso sedã serpenteia pelo trânsito caótico da Califórnia, parando em frente ao nosso clube luxuoso. Aquele é meu empreendimento favorito e carrega nosso nome estampado em dourado na frente.

Cada vez que coloco os olhos nele, sinto um orgulho profundo e feroz em meu peito. É um maldito monumento no horizonte, um tributo gigante ao império que construímos do zero.

Lembro-me da primeira vez que o vi imortalizado em algum estande de arte na calçada – me custou dez dólares, mas dei cem de gorjeta ao artista. Ainda tenho emoldurado no meu banheiro privativo.

Somos recebidos por um circo da mídia: repórteres e equipes de filmagem isolados atrás de barricadas, celebridades e políticos se vangloriando de seus quinze minutos de fama antes de irem ao open bar.

Saio do carro e é um caos. Microfones enfiados na minha cara, repórteres gritando uns com os outros como um bando de hienas. Um idiota tenta escorregar por baixo da corda e quase acaba comendo a calçada.

— Senhor Evans, você termino
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