Meu Astro de Holywood - Apaixonada pelo Bilionário
Meu Astro de Holywood - Apaixonada pelo Bilionário
Por: Ádila Malfino
Prólogo

Prólogo

RUPI

Se algum dia me dissessem que durante a adolescência eu não viveria um episódio aleatório de Gossip Girl, com toda certeza eu nem sequer teria me dado ao trabalho de ansiar por isso. A dura realidade é que os primeiros anos da adolescência nem sempre são glamourosos. Há as espinhas inflamadas, a menstruação lhe dando as boas-vindas; há os dramas amorosos que parecem se intensificar a cada momento — principalmente se você for uma garota sofrendo por um amor platônico e que não sabe controlar os próprios sentimentos, como eu.

No meu caso, eu havia adquirido o pacote completo do Adolescente Esquisito e Vítima da Puberdade que costumamos ver nos filmes. Minha arcada dentária era torta, a maioria dos meninos não me achava atraente, e talvez eu assustasse boa parte deles quando reconheciam que eu tinha uns dez centímetros a mais de altura. Alguns até me chamavam de Rupi Bambu, o que me fez parar na detenção umas quatro vezes por conta das brigas em que me envolvi.

Eu não gostava deles. Não gostava dos amigos de Zac também, no entanto eu estava disposta a fazer diferente naquela noite. Não havia pulado a janela do meu quarto e me enfiado em um carro com Zachary — o carro que ele acabara de ganhar, inclusive — para ficar apenas ali, imaginado o que aconteceria se eu desse um tapa naquela cara irritante de Josh Denver, ou se eu falasse para Hillary Morgan que também odiava o seu corte de cabelo, então ela deveria parar de criticar o meu. Eu estava ali para algo muito maior e mais importante. Algo que seria um marco na minha adolescência.

O dia do meu primeiro beijo.

Passei a mão por baixo do meu queixo, certificando-me de que não havia baba nele, porque eu havia acabado de colocar o aparelho nos dentes e estava tentando lidar com aquele monte de metal dentro da minha boca. O sutiã por baixo da minha blusa não fazia muita diferença, uma vez que meus seios eram do tamanho de limões modestos, mas havia enchimento neles, e eu queria estar diferente do meu habitual naquela noite. Havia muitas garotas bonitas sentadas no círculo de adolescentes ao redor da mesa de madeira no porão da casa da família Yin. A sra. Jessica Yin — a supermodelo que parecia ser dez anos mais jovem — era realmente muito educada e carinhosa com os amigos de Zachary. Ela era o tipo de mãe liberal que incentivava festas e que o filho saísse com os amigos. Desde que Zac não se envolvesse com drogas ilícitas ou uma DST, estava bom brincar de jogos sem sentido com um bando de adolescentes insuportáveis enquanto ela fingia não saber que eles bebiam cerveja escondida dentro das garrafas de refrigerante.

Aqueles filhinhos de papai crescidos nos maiores bairros de LA não eram exatamente o epítome de bom exemplo fora das vistas dos pais. Erika Martin não me deixava mentir enquanto enfiava sua língua de forma habilidosamente nojenta dentro da boca do garoto ao seu lado. Aquela brincadeira estava ficando curiosa, e eu me perguntava o que aconteceria quando fosse a vez dele.

Antes que eu pudesse pensar muito sobre o assunto, Zachary girou a garrava, e como a sorte estava a meu favor naquela noite, a boca do objeto parou bem em minha direção. Senti meu coração palpitar desenfreadamente. Aquilo só possuía um significado.

— Huh, Rupi, você se deu bem! — Erika apontou maliciosamente. Em seguida, se virou na direção de Zachary. — Então... você pode escolher entre beijar Rupi aqui na frente de todo mundo ou...

— Eu escolho o depósito — Zac foi rápido em sua resposta.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >
capítulo anteriorpróximo capítulo

Capítulos relacionados

Último capítulo