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Dante

À noite...

Como havia previsto o jantar foi um saco. Eu precisava sorrir o tempo todo, fazer expressões de carinho o tempo todo, dar beijos em minha noiva em público e confesso que nem consegui jantar direito. Uma hora e meia depois, resolvemos sair do restaurante e eu juro que estava contando os segundos para entrar naquele carro e sumir dali.

— Ora vamos, amor, só mais um beijinho! — Kimberly insiste assim que chegamos à calçada e para a mina felicidade, o carro estaciona bem na nossa frente. Eu devia ter feito a porra de um contrato sobre exposições em público, por que eu não fiz isso? Sabe a pior parte? Eu estava quase cedendo aos seus caprichos persistentes quando um ser minúsculo abraçou fortemente a minha perna direita e não quis largar mais. Os olhinhos negros me encaram com um brilho especial, e eles pareciam felizes. Observado bem, onde eu já vi esse olhar antes?

— Mas o que é isso?! — Desperto com o berro ensandecido da minha noiva. — O que essa pirralha maluca pen
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