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Dante

Não demora para eu estacionar o carro em frente ao endereço indicado por Lourency e através da janela analiso a casa que não é de todo ruim. Ela não é muito grande, mas também não é pequena. Tem um jeito aconchegante e familiar, e esse bairro parece tranquilo. Daqui dá pra ver algumas crianças brincando despreocupadas nas calçadas e alguns vizinhos que conversam em frente a algumas portas. Volto a observar a casa por alguns minutos, mas não vejo nenhum movimento lá dentro. Fito o relógio em meu pulso. Droga, em poucas horas tenho que ir para a empresa! Penso e solto o ar audivelmente. Pego o jornal e resolvo sair do carro para confrontar de vez essa situação inusitada. Contudo, ao aproximar-se da porta, puxo a respiração pelo menos três vezes antes de tocar a campainha e aguardo que alguém a abra pra mim. Para a minha surpresa, a porta se abre e uma garotinha ainda usando pijama de flanelas surge na minha frente. Ela me abre um sorriso infantil, mas são os olhos escuros e brilha
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