Nicholas Smith Já se passou 3 dias de viagem, e eu estou tentando ser o melhor namorado para o Arthur. Mas como sempre, eu tenho que fazer alguma coisa de errado. Para ser sincero, dessa vez a culpa não foi exatamente minha, então não posso ser culpado. __ Arthur, eu já disse que me arrependo. Meu namorado cruza os braços e me olha em questionamento.__ Você jogou a menina na piscina. __ E daí? __ Ela não sabia nadar, Nicholas. E tenho quase certeza que você sabia disso. Ele tem razão, eu realmente sabia que ela não sabe nadar, a ouvi conversando com a mãe. __ A culpa não é minha, achei que todas as piranhas sabiam nadar. __ Você é inacreditável. Estava calor e tudo que eu queria, era um banho. Então começo a retirar minhas roupas. __ Não vai me distrair com seu corpo - Arthur fala, já distraído com meu corpo. __ Isso aqui não é para você, não hoje. Não depois de você ter tentando beijar aquela piranha, que deu em cima de você mesmo depois de ter visto o anel no seu dedo.
Nicholas Smith__ Vai se foder Nicholas - Samantha grita enquanto corre - eu te odeio! Dou uma risada e continuo correndo. Minha irmã está sendo dramática, como sempre. Apoio meu pé no muro e pulo para o outro lado. O som do disparo é feito, e eu sinto uma ardência no meu ombro. Filhos da puta! Essa é minha camisa preferida, agora vai manchar de sangue. __ Porra! - toco no meu ombro. __ É isso que da se envolver com os golden blood - ela tenta tocar minha mão, mas me afasto rapidamente. __ Não me toca! - volto a correr em direção ao carro. Para falar a verdade, eu odeio minha irmã. Odeio todos os meus irmãos. Eles nem são meus irmãos, são tudo adotados. Entro no carro, o Lucas já estava nos esperando. Ele espera pela Samantha e assim que ela entra pisa fundo no acelerador. __ Se machucou? - reviro os olhos. __ Não, o sangue é falso __ Você é tão arrogante - ele rosna de raiva. __ Quieto cachorrinho! - Lucas segura o volante com força. É engraçado ver ele se segurando. O f
Arthur Bianchi Coço meus olhos quando sinto sono, mas tenho que estudar para essa prova, ou vou me sair mal. Quanto mais eu estudo, parece que ainda falta muita coisa. Falta três dias para a prova, mas como ela é importante, eu comecei a estudar semana passada. Decido parar um pouco por hoje, já não consigo ler mais nenhum livro. Guardo minhas coisas na mochila e organizo meu quarto. Se tem uma coisa que eu não gosto é de bagunça. Não suporto ver meu quarto sujo, ele tem que estar sempre limpo e organizado. __ Está dormindo? - minha mãe bate na porta. __ Não mãe, você pode entrar - ela abre a porta e entra no meu quarto. Minha mãe fica me olhando por um tempo. Anne é uma mulher um pouco super protetora. Quando me mudei para um apartamento mais perto da faculdade, ela insistiu até que eu voltasse. __ O que estava fazendo? __ Estudando - ela chega perto de mim e coloca a mão no meu rosto. __ Meu menino preciso - dou um sorriso - sempre tão responsável. __ Eu já tenho 20 ano
Nicholas Smith Mantenho minha mão no pescoço dele, em um aperto firme. O menino não parece se intimidar, o que me da mais raiva. Se eu não voltar com essa mochila, terei muitos problemas com o meu pai. __ Não sei do que está falando. __ Não se faça de sonso. Sabe muito bem do que estou falando. Onde você colocou? __ Está na minha casa. Agora pode tirar a mão do meu pescoço? - eu o solto de uma vez. Olho para ele por um tempo. Seus olhos verdes parecem brilhar com alguma coisa desconhecida por mim. Ele coloca as mãos dentro da jaqueta. O idiota sai andando e eu o sigo, já que não tem muito o que eu posso fazer. __ Vou levar você até lá, mas não faça nada estúpido. __ Só vai logo! Ele anda até uma Ranger Rover preta, que está estacionada longe da fraternidade. Eu assobio olhando para o belo carro. A última vez que vi um desses, estava sendo desmontado para vender as peças. Mantenho meus olhos nele o tempo inteiro. Me pergunto o que se passa na cabeça desse ser humano. O imb
Arthur Bianchi Movimento o garfo na comida, ainda com meus pensamentos longe. Não consigo focar em mais nada desde ontem. Ele realmente beijou minha bochecha depois de me ameaçar? Fiquei confuso entre ficar com medo ou corar. Nunca achei que pudesse ter esse tipo de reação, ainda mais por um menino. Pensei que nunca mais o veria novamente, mas acho que ele irá voltar, porque esqueceu mais uma coisa no meu quarto. __ Ah, não! - Verônica grita me assustando - isso é muito injusto. Olha aqui - ela mostra o caderno que o tatuado deixou no meu quarto - traficante melhor do que eu em matemática. Balanço a cabeça em negação. Ela é tão dramática. __ Acha que ele vai voltar? __ Você quer que ele volte? - me engasgo com o suco. __ O que? É claro que não! Isso foi uma pergunta simples... Quer dizer... Ele apareceu uma vez não é? E se fizer isso novamente? Meus pais podem ver, fazer perguntas e... - fico em silêncio. __ Você quer que ele volte para buscar o caderno? - ela revira os olho
Nicolas Smith __ Nem vem - coloco meu pé antes que ele feche a porta na minha cara. __ Preciso falar com você, Pete - ele revira os olhos. Dou um sorriso quando ele me permite entrar. Peter, ou Pete, como eu gosto de chamar, é um amigo do qual vivo tirando vantagem. Ele é baixo, com seus 1,60, bochechas rosadas, cabelos meio loiro, meio moreno, não dá para saber ao certo. Uma gracinha! __ Olha isso - ele levanta o pé mostrando a tornozeleira - por sua culpa é que estou assim. __ Minha culpa? Não foi eu que mandei você roubar dados do governo. Peter é um hacker muito bom, mas se envolveu com o governo e agora não pode nem pegar em um computador. __ Mas foi você que me entregou para eles. Os caras nunca iriam ficar sabendo. __ Você sabe o motivo de eu ter feito isso - Pete aperta a mão em um punho. Entreguei ele para a polícia por conta de uma vingança. Não posso negar que sou muito vingativo. Ele quem contou para meu irmão que eu sou gay, o que me levou a dizer para a políci
Arthur Bianchi __ Não tenho tanta certeza - meu pai revira os olhos sem que minha mãe veja. Ele preparou uma viagem de 2 meses, para o aniversário de casamento deles. Só que minha mãe não quer ir. O motivo? Ela acha que eu vou morrer se ficar sozinho. __ Eu não vou morrer - puxo a mala dela até a porta - vou ficar bem - dou um sorriso. __ Eu... __ Querida - meu pai a puxa pelo braço - Arthur já tem 20 anos, sabe se cuidar melhor do que eu e você juntos. __ Não me puxe, Joseph! - ela olha para ele de forma dura, fazendo meu pai recuar. Minha mãe pode ser muito assustadora quando quer. __ Vou ficar bem. Se alguma coisa acontecer, eu ligo para você - Anne passa a mão no meu rosto e da um sorriso. __ Tudo bem! - ela coloca os óculos de sol - Caribe, ai vou eu! Assim que meu pai consegue colocar ela dentro do carro, eu fecho a porta. Solto um suspiro e sento no sofá. Minha mãe tem uma desconfiança sem limites. Ela cisma que eu vou ficar doente, como quando eu era pequeno. Vivo
Nicholas Smith Mantenho seus lábios nos meus e aprofundo o beijo. O gosto do vinho que vem de seus lábios deixa tudo ainda melhor. As mãos dele toca a minha pele por debaixo do moletom. Os dedos estão um pouco gelados me fazendo arrepiar. Arthur se afasta um pouco e olha nos meus olhos. Mordo meu lábio e sorrio de lado. Não vou negar que quero muito mais do que um beijo com ele. Nesse momento eu nem lembro o que tenho que fazer, se tenho que voltar para casa ou não. Tento o beijar novamente, mas ele se afasta. Franzo o cenho e me sinto incomodado. Esse não é o momento em que ele se entrega a mim? __ Eu fiz um jantar para você. Não vai fazer desfeita, vai? - ele se vira e eu tenho uma bela visão de sua bunda. Tenho que ir embora, preciso ir embora. Mas a forma como ele falou comigo... Argh! __ Tudo bem! - Arthur sorri parecendo ficar animado. Descemos e voltamos para a cozinha. Arthur me serve um pouco do que fez. Aquilo estava muito bom, muito bom mesmo. __ Está muito bom. O