Arthur Bianchi __ Não tenho tanta certeza - meu pai revira os olhos sem que minha mãe veja. Ele preparou uma viagem de 2 meses, para o aniversário de casamento deles. Só que minha mãe não quer ir. O motivo? Ela acha que eu vou morrer se ficar sozinho. __ Eu não vou morrer - puxo a mala dela até a porta - vou ficar bem - dou um sorriso. __ Eu... __ Querida - meu pai a puxa pelo braço - Arthur já tem 20 anos, sabe se cuidar melhor do que eu e você juntos. __ Não me puxe, Joseph! - ela olha para ele de forma dura, fazendo meu pai recuar. Minha mãe pode ser muito assustadora quando quer. __ Vou ficar bem. Se alguma coisa acontecer, eu ligo para você - Anne passa a mão no meu rosto e da um sorriso. __ Tudo bem! - ela coloca os óculos de sol - Caribe, ai vou eu! Assim que meu pai consegue colocar ela dentro do carro, eu fecho a porta. Solto um suspiro e sento no sofá. Minha mãe tem uma desconfiança sem limites. Ela cisma que eu vou ficar doente, como quando eu era pequeno. Vivo
Nicholas Smith Mantenho seus lábios nos meus e aprofundo o beijo. O gosto do vinho que vem de seus lábios deixa tudo ainda melhor. As mãos dele toca a minha pele por debaixo do moletom. Os dedos estão um pouco gelados me fazendo arrepiar. Arthur se afasta um pouco e olha nos meus olhos. Mordo meu lábio e sorrio de lado. Não vou negar que quero muito mais do que um beijo com ele. Nesse momento eu nem lembro o que tenho que fazer, se tenho que voltar para casa ou não. Tento o beijar novamente, mas ele se afasta. Franzo o cenho e me sinto incomodado. Esse não é o momento em que ele se entrega a mim? __ Eu fiz um jantar para você. Não vai fazer desfeita, vai? - ele se vira e eu tenho uma bela visão de sua bunda. Tenho que ir embora, preciso ir embora. Mas a forma como ele falou comigo... Argh! __ Tudo bem! - Arthur sorri parecendo ficar animado. Descemos e voltamos para a cozinha. Arthur me serve um pouco do que fez. Aquilo estava muito bom, muito bom mesmo. __ Está muito bom. O
Arthur Bianchi Olho para minha comida enquanto brinco com ela. Meus pensamentos estão longe nesse momento. __ Arthur! - Verônica bate uma mão na outra na frente dos meus olhos. __ Sim? __ Está ouvindo o que estou dizendo? __ Não! - ela revira os olhos. Só consigo pensar na noite de ontem. Eu beijei o Nicholas no calor da emoção, e quando fui ver, já estava gostando, e muito.Eu parei antes que as coisas fossem a um patamar maior. Me afastei e não o beijei mais. Mas não nego que estou me arrependendo disso a cada segundo do meu dia. E se ele não voltar mais por causa disso? Eu sou tão covarde! __ Eu sou covarde! __ Covarde? Você acabou de fazer uma incisão em um defunto, eu não chamo isso de covardia. Faço uma careta ao lembrar o que eu fiz. Mas se eu quero me tornar um cirurgião, preciso fazer coisas assim. Conto a ela o que aconteceu ontem. Não muito detalhadamente, minha amiga não precisa saber de certas coisas. __ Quer que eu seja sincera? - assinto - ele só quer o seu
Nicholas Smith Arthur é um manipulador do caralho. Eu não achei que ele pudesse fazer aquilo. Mas como dizem, as aparências enganam. Ele me enganou direitinho, com o rosto de pessoa conservadora. A verdade é que ele usou meu prazer, contra mim mesmo. A única coisa que eu deveria fazer, é transar com ele e depois desaparecer. Nunca tive um namorado, ou uma foda fixa, e nem quero. Não tenho controle sobre meu corpo. Toda vez que ele me pede para fazer alguma coisa, eu faço sem questionar. Jogo minha cabeça no volante do carro e respiro fundo. O que eu faço agora? Estou pensando seriamente em me afastar dele, mas... Ainda o quero como nunca quis alguém antes. Abro um pouco a janela do carro e acendo um cigarro. Sopro a fumaça depois de dar uma tragada. Olho para Dylan que está no banco de trás, ele está acordando. __ Como foi a soneca? - sorrio de lado. __ Nicholas, seu filho da puta! Você me drogou? __ Eu disse para não me seguir. Ninguém pode descobrir sobre o Arthur. Não q
Arthur Bianchi __ Sim mãe, eu estou bem - continuo dirigindo enquanto falo com ela. Acabei de sair do orfanato onde faço serviço comunitário. Eu gosto de fazer isso, me agrada de alguma forma. Meus pais sempre arrecadam dinheiro para doar, mas nunca se preocupam se estão realmente usando como deveria. Então não me incomodo em fazer isso. Sempre visito os locais onde o dinheiro é doado.__ Está se alimentando bem? __ Sim! - reviro os olhos. __ Não revire os olhos para mim - fico surpreso por ela saber - vamos voltar antes do previsto. O idiota do seu pai esqueceu do evento que ele é patrocinador, então temos que ir. __ Mãe, eu... Preciso te contar uma coisa - aperto o volante com força. Achei que seria bom falar com meus pais sobre minha sexualidade. Eu sei que eles são bons, e espero que me aceitem. __ Pode falar querido. __ Quero que seja quando você voltar. __ É grave? Você engravidou alguém? - arregalo os olhos. __ O que? Não! - respondo rapidamente - eu... Ai meu Deus!
Nicholas Smith Sinto beijos por todo meu pescoço. Seguro em seus ombros e mordo meus lábios para descontar o meu prazer. As roupas já jogadas pelo chão, a água quente caindo pelo nosso corpo, o vapor deixando o vidro embaraçado. Tudo isso dando um ótimo aspecto erótico. Arthur disse que eu poderia fazer o que quisesse com ele, mas no momento em que me tocou... Ele pode fazer o que quiser comigo. Os beijos vem descendo até meu peito. Ele coloca um dos meus mamilos na boca e o chupa. Todo meu auto-controle se vai nesse momento. Eu nem me lembro mais que tenho que ir embora. O estímulo no meus pau e no meu mamilo está me levando a loucura. Jogo minha cabeça contra a parede e solto um gemido sofrego. Inverto nossas posições e dessa vez deixo ele contra a parede. __ Você parecia uma pessoa tão reservada - passo minha língua por seu pescoço - mas quando está comigo... Me afasto e mostro as marcas vermelhas que ele fez em mim. __ Não pode me culpar. Você me deixa assim - ele me pux
Arthur Bianchi Duas Semanas Depois Depois do que aconteceu comigo e ele, Nicholas não apareceu por exatas duas semanas. Eu não deveria ficar surpreso, mas eu fiquei. Ele não foi embora sem falar nada, conversamos pela manhã e eu fiz uma coisa um pouco errada. Enquanto ele estava no banho eu peguei sua carteira e olhei a identidade dele. Eu queria apenas descobrir mais sobre ele, e não consegui muito. Agora só sei que o nome dele é Nicholas Abraham Smith, tem 18 anos e vai fazer aniversário daqui a 3 dias. Quando ele saiu do banho se despediu e disse que voltaria, mas não voltou.__ Arthur! - Luan estala os dedos em frente aos meus olhos - cara, você está bem? __ Apenas um pouco distraido - dou de ombros. Verônica volta a sentar a nossa mesa e Luan fica quieto. Ele não aparece confortável comigo quando ela está por perto. Nicholas tinha uma tatuagem um pouco estranha no antebraço, imaginei que poderia ser da gangue que ele faz parte. Então pesquisei todas as gangues e as tatu
⚠️ Esse capítulo contêm cenas fortes. *****Nicholas Smith Uma semana antes Observo o homem sentado na minha frente. As mãos amarradas para trás e o rosto machucado, e mesmo assim ele continua em silêncio. Eu já imagino o que seja isso, se chama medo. Ele tem medo do que o líder de sua gangue pode fazer se ele abrir a boca. __ Já chega! - falo para Dylan que me olha confuso. Ele se afasta e faz o que eu mandei. Passo minha língua pelos lábios e me viro de costas para ele. Estou a uma semana trancado aqui. Meu pai não quer que eu saia. Ele acha que se eu fizer isso o king vai me matar. A guerra já começou. Um mata daqui, outro mata de lá. E o alvo é somente um, eu! Ficar aqui sem fazer nada me cansa. Eu quero sair, quero ver o Arthur, e não posso porquê estou preso nessa maldita casa! __ Quer ouvir uma história interessante? - não olho para trás, apenas vejo o que tem na mesa de tortura - era uma vez um casal muito apaixonado, eles se amavam muito, muito mesmo. Uma vez eles i