⚠️ Esse capítulo contêm cenas fortes. *****Nicholas Smith Uma semana antes Observo o homem sentado na minha frente. As mãos amarradas para trás e o rosto machucado, e mesmo assim ele continua em silêncio. Eu já imagino o que seja isso, se chama medo. Ele tem medo do que o líder de sua gangue pode fazer se ele abrir a boca. __ Já chega! - falo para Dylan que me olha confuso. Ele se afasta e faz o que eu mandei. Passo minha língua pelos lábios e me viro de costas para ele. Estou a uma semana trancado aqui. Meu pai não quer que eu saia. Ele acha que se eu fizer isso o king vai me matar. A guerra já começou. Um mata daqui, outro mata de lá. E o alvo é somente um, eu! Ficar aqui sem fazer nada me cansa. Eu quero sair, quero ver o Arthur, e não posso porquê estou preso nessa maldita casa! __ Quer ouvir uma história interessante? - não olho para trás, apenas vejo o que tem na mesa de tortura - era uma vez um casal muito apaixonado, eles se amavam muito, muito mesmo. Uma vez eles i
Arthur Bianchi Limpo o corte da minha testa. Coloco um curativo e olho para meu rosto refletido no espelho. Tem um corte na minha bochecha, no supercílio, no lábio e um olho roxo. Pelo menos não tive uma concussão. Minha mãe está a meia hora surtando sobre a briga. Desço as escadas e vou para a sala. Sei que teria que conversar com eles mais cedo ou mais tarde. __ Arthur! - ela grita assim que me vê - o que você fez foi muito errado! __ Errado nada, fez foi certo, e muito bom. __ Que muito bom, Joseph? __ Deixa o menino brigar, quebrar a cara, faz parte da vida. Ainda bateu naquele insuportável. __ Seu sobrinho. __ Meu sobrinho insuportável! __ Ele o jogou da escada. __ Deveria ter jogado de um prédio. Muleque chato pra caralho! - minha mãe aponta o dedo para ele, como se dizendo que iriam conversar depois. Anne se senta do meu lado e coloca a mão no meu ombro. Sinto um pouco de dor, mas prefiro não dizer nada. __ Isso nunca ocorreu antes filho. Quer me contar o que acon
Nicholas Smith Sinto um gosto amargo na minha boca ao ver a mulher deitada sobre a cama, ainda de olhos fechados. Sei que Arthur esteve chorando pelo que aconteceu, seus olhos estão vermelhos e a voz um pouco falha. Nesse momento ele e o pai estão tentando acorda-la. É uma cena um pouco caótica. Minha vontade é de mandar ela se foder, mas preciso por em mente que é mãe do Arthur, e ele não iria gostar se eu fizesse isso. Quando a mulher abre os olhos, posso ouvir os suspiros de alívio. O olhar dela vem diretamente para mim, me avaliando. Olho para meu próprio corpo, não estou usando nada demais. Eu que não vou me arrumar para agrada-la. Eu fodo com o filho dela e não com ela. __ Mãe, você está bem? __ Foi apenas uma queda de pressão. __ Tem certeza? Já foi a segundo só essa semana. __ Estou ótima, querido! - ela da tapinhas no braço dele. __ E eu achando que iria ficar viúvo - o homem faz uma cara triste - Deus não me daria tal presente - ele fala baixo, mas eu escuto. Qua
Arthur Bianchi Depois da minha intensa briga com a minha mãe, eu vim para o meu apartamento. Eu nunca tinha brigado assim com ela antes. Mas não gostei da forma como tratou o Nicholas, aquilo não foi agradável. Talvez me afastar para ela pensar melhor, tenha sido a melhor ideia no momento. Seco o suor do meu rosto e volto a fazer a barra. Meus braços estão um pouco doloridos, mas nada que eu não possa aguentar. Depois de terminar minha corrida matinal, resolvi fazer uma barra de musculação. Depois disso eu iria para o chuveiro, tomar banho e depois faculdade. __ Oi, Arthurzinho! - me assusto e acabo soltando uma mão, quase caindo no chão - quer foder comigo? Vou para o chão, com medo dele me fazer cair novamente. Como consegue me assustar tanto assim? __ Como entrou aqui? __ Seu porteiro deixou - xingo baixinho. Eu disse que Nicholas poderia subir aqui a hora que quisesse e ainda deixei uma chave para dar a ele. Pego uma toalha e me seco com ela. A verdade é que eu não quer
Arthur Bianchi Sabe quando Luan disse que o local era seguro? Eu não imaginei que fosse dessa form. Era uma casa, não muito grande, de dois andares. Esse não é o real problema. O problema é que ela é fechada por muros e cercas elétricas. Quem dera esse também fosse o problema. O pior de tudo, são os homens armados com fuzil e metralhadora envolta e em cima da casa. No momento em que cheguei, tive vontade de voltar. __ Seu filho da puta! Você disse que era segura. __ É segura - Luan da uma risada - para quem não tenta invadir. Verônica e ele entram em uma discussão que eu não faço questão de prestar atenção. Tinha pessoas entrado e saindo. Mas para entrar, tem que passar por um corredor, que está tomado de homens armados. Eu não conheço ninguém aqui, Verônica não conhece ninguém aqui. Coloco minhas mãos dentro da jaqueta e suspiro. Preciso parar de sair com meus amigos. __ Vamos embora! - eu falo e minha amiga assente. __ A gente não pode - ele sorri - se sairmos agora, vão
Arthur Bianchi Nicholas não mantêm muito o olhar em mim. Ele vira o rosto, como se não me conhecesse. __ Por que estão gritando? Está me dando dor de cabeça. __ A Roberta começou - Samantha que estava de longe, aponta para a menina. Nicholas chama a garota, que vem até ele. Assim que ela entra na cozinha, ele chuta a porta com força. Depois disso, a música volta a tocar e a gente fica aqui dentro. __ Espera... - Verônica o olha melhor - eu não conheço você de algum lugar? __ Eu fui modelo da Calvin Klein, você deve ter me reconhecido de alguma revista - o cara atrás dele da uma risada. Verônica o conhece, claro que conhece. Ele foi até a faculdade buscar o caderno que estava comigo, minha amiga estava no dia e viu ele. __ Não sei... - minha amiga o olha desconfiada. __ Dê uma nova roupa para ela Samantha. __ Ok! __ Não! - Verônica decide intervir - sabe quanto esse vestido custa? Nicholas chega perto dela. Seu ar divertido já tinha ido embora. Ele estava sério agora. E me
Arthur Bianchi Nicholas se ajoelha na minha frente. Ele da um sorriso e logo coloca o meu pênis na boca. Seguro seu cabelo para ditar o ritmo que eu quero. Ele passa a língua por toda minha extensão e depois leva ao fundo da garganta. Com suas curtas unhas ele passa pela minha perna, me fazendo arrepiar. __ Chega! Eu não quero gozar agora - ele se levanta e me beija. O jogo na cama e fico por cima do seu corpo. Começo a beijar seu pescoço e desço até seus mamilos. __ Fez um nova tatuagem - reparo em uma específica. __ Você lembra de todas elas? - o tatuado me olha com curiosidade. __ Marquei cada detalhe do seu corpo - ele sorri e acaricia o meu rosto. Coloco seu mamilo com o piercing na minha boca. Nicholas geme sôfrego, era o seu ponto sensível. Puxo a auréola com os dentes e depois passo a língua. __ Não faça isso... __ Adoro saber que é sensível aqui - sorrio malicioso. Passo meus dentes levemente e ele geme mais alto. A música estava abafando todos os seus gemidos.
Nicholas Smith Paul ainda está olhando para Arthur como se fosse o matar. Isso me deixa nervoso, sem saber como agir. __ Vai embora! - eu o empurro. Arthur olha para mim, mas eu não devolvo o olhar. O Bianchi finalmente vai embora e eu posso respirar aliviado. Meu pai odeia pessoa estranhas, ainda mais se elas podem apontar algum risco ao seu negócio. O meu quase namorado é o tipo de pessoa que Paul odeia. __ Quem era ele, Nicholas? - me viro de costas. Não quero ter que responder. Meu pai nunca acredita no que eu digo. Para ele tudo que sai da minha boca é mentira. Mas eu realmente iria mentir. O que eu deveria dizer? Que Arthur esteve comigo no meu quarto, me fodendo a noite inteira? Não é uma coisa que se diz a ele. __ Era... Não sei, pergunta ao Dylan, ele pode responder melhor do que eu. __ Ele estava no seu quarto. __ Não é que... O idiota confundiu com o banheiro, foi isso. Merda... Nunca estive em um situação dessas antes. É porque eu nunca transei com ninguém no