Alguns Dias Depois __ Você tem que ver, ele é tão lindo e fofo, a coisa mais perfeita desse mundo. Deve estar se perguntando o motivo de eu gostar tanto dele, não é mesmo? O homem encolhido no canto da cela apenas responde com um baixo "sim." O que ele poderia fazer afinal? Seu parceiro de cela matou os últimos 3 que estiveram em seu lugar. Seu corpo tremia de medo. __ Foi depois da morte da minha mãe. Eu estava me sentindo tão mal naquele momento, mas então ele apareceu... Seu sorriso iluminava meus dias ruins. Ele fazia desenhos para mim, me irritava de todas as formas possíveis e quando achei que não podia melhorar... Simplesmente encontrou o túmulo onde minha mãe foi enterrada, comprou flores e me levou até lá. __ Ele parece ser uma boa pessoa. __ Meu Martin é incrível, nada supera ele. Senti vontade de desistir de tudo, mas toda vez que tentava me animar, me fazia ter vontade de viver mais um dia. __ Que palavras bonitas - o cara deitado na cama sorri. __ Sabe como vim pa
Quando o pau do seu parceiro entra nele novamente, seu corpo se arrepia com as boas sensações. O menino se engasga quando seu amante vai tão fundo que ele pode o sentir em seu ponto de prazer. As costas se arqueiam e o corpo vibra com o gemido. Alan segura os lençóis e grita antes de vir em sua barriga, deixando uma bagunça pegajosa. Não demora muito para que André goze na camisinha e saia dentro dele. Alan senta na cama e ajeita o cabelo. Nunca sabia o que dizer naqueles momentos. Eles transaram e então ele iria embora. Seus sentimentos pelo traficante de armas estava ali, mas nunca saia de sua boca. Eles eram parceiros de foda. Sempre transavam três vezes por semana e nada mais do que isso. O mais novo se levanta e vai até o banheiro se limpar, depois de terminar, volta para colocar sua roupa. André já estava totalmente vestido. __ Senhor - alguém bate a porta - aquele cara está aqui. Não faz muito tempo que seu parceiro de foda tinha dito que Philipe está o perturbando tamb
Nicholas Smith Olho ao redor da casa para ter uma noção de onde Martin poderia estar. __ Eu vou deixar esse problema com você. Já fiz minha parte até aqui - André bate no meu ombro e vai embora. O filho da puta não tinha feito porra nenhuma. Apenas me deu uma arma com 9 balas. Mas para mim aquilo era o suficiente. Eu só tinha que pegar o Martin e sair. __ Onde acha que ele pode estar? - Tyler fica ao meu lado. __ Talvez em um dos quartos, ou no porão. Também pode estar na parte de trás da casa e... Fico paralisado ao sentir a ponta da arma na minha cabeça. __ Nicholas! - respiro aliviado ao ouvir a voz do meu pai. __ Pai! - me viro para ele - eu pensei que não fosse voltar. __ E deixar aquele idiota pegar o que é meu? É claro que não! Paul estava ao lado de seus fiéis seguranças. Eles estavam armados e meu pai parecia muito mais preparado do que eu. __ Escute bem o que você tem que fazer... __ Não, Martin está lá dentro - falo desesperado. Paul fica quieto por um momento
Nicholas Smith Uma Semana Depois A casa finalmente estava limpa. Tinha apenas alguns lugares que teríamos que concertar. Mas já dava para entrar. Os corpos foram todos queimados, menos o do meu pai. Eu enterrei o corpo dele junto com o da Samantha. Eu estava cansado e bastante suado. Agora que estamos no verão o sol queima o meu corpo. Sento na calçada em frente a casa e suspiro. Retiro a camisa e uso ela para limpar o suor do meu rosto. __ Você jogou todo o resto fora? __ Sim! - Dylan se joga ao meu lado - eu não irei a contar a ninguém o que vi. Ele tinha me seguindo e viu o momento em que atirei no Paul. Apenas Dylan sabe a verdade, para os outros o meu pai morreu pelas mãos do Phillipe. As outras testemunhas não estão vivas para contar história. Um Jeep para a nossa frente e um homem desce do carro. Ele estava vestido com a farda da polícia. Dylan me contou o que aconteceu com ele. __ Vocês fizeram uma bela bagunça. __ Vai me repreender titio? - ele faz um som de desd
Nicholas Smith Algumas Semanas Depois Lento da cama lentamente, sentindo todo meu corpo dolorido pela noite de ontem. Olho ao redor e reparo no grande apartamento. Mesmo que eu não quisesse vir morar com ele, Arthur insistiu muito até eu aceitar. Não foi que eu não quis morar com ele, eu só tive receio. Prometi a mim mesmo que não iria mais ter pesadelos ao lado dele. Sempre que isso acontece, alguém acaba machucado. Mas Arthur consegue me acalmar. E isso é uma coisa boa. Dylan ficou no comando da gangue, mas isso não significa que eu deixei toda a responsabilidade para ele, eu continuo trabalhando naquilo. Só que as coisas são um pouco diferentes agora. __ Nick, precisamos sair. Você tem que acordar. __ Por que o vôo sai tão cedo? Seu pai não emprestou o avião dele? - afundo meu rosto no travesseiro. __ Precisamos ir cedo. Levanta logo! Arthur era uma pessoa matinal, eu não sou. Ele acorda cedo, treina, faz o café da manhã e eu permaneço dormindo. __ Sua mãe vai ficar co
Nicholas Smith Já se passou 3 dias de viagem, e eu estou tentando ser o melhor namorado para o Arthur. Mas como sempre, eu tenho que fazer alguma coisa de errado. Para ser sincero, dessa vez a culpa não foi exatamente minha, então não posso ser culpado. __ Arthur, eu já disse que me arrependo. Meu namorado cruza os braços e me olha em questionamento.__ Você jogou a menina na piscina. __ E daí? __ Ela não sabia nadar, Nicholas. E tenho quase certeza que você sabia disso. Ele tem razão, eu realmente sabia que ela não sabe nadar, a ouvi conversando com a mãe. __ A culpa não é minha, achei que todas as piranhas sabiam nadar. __ Você é inacreditável. Estava calor e tudo que eu queria, era um banho. Então começo a retirar minhas roupas. __ Não vai me distrair com seu corpo - Arthur fala, já distraído com meu corpo. __ Isso aqui não é para você, não hoje. Não depois de você ter tentando beijar aquela piranha, que deu em cima de você mesmo depois de ter visto o anel no seu dedo.
Nicholas Smith__ Vai se foder Nicholas - Samantha grita enquanto corre - eu te odeio! Dou uma risada e continuo correndo. Minha irmã está sendo dramática, como sempre. Apoio meu pé no muro e pulo para o outro lado. O som do disparo é feito, e eu sinto uma ardência no meu ombro. Filhos da puta! Essa é minha camisa preferida, agora vai manchar de sangue. __ Porra! - toco no meu ombro. __ É isso que da se envolver com os golden blood - ela tenta tocar minha mão, mas me afasto rapidamente. __ Não me toca! - volto a correr em direção ao carro. Para falar a verdade, eu odeio minha irmã. Odeio todos os meus irmãos. Eles nem são meus irmãos, são tudo adotados. Entro no carro, o Lucas já estava nos esperando. Ele espera pela Samantha e assim que ela entra pisa fundo no acelerador. __ Se machucou? - reviro os olhos. __ Não, o sangue é falso __ Você é tão arrogante - ele rosna de raiva. __ Quieto cachorrinho! - Lucas segura o volante com força. É engraçado ver ele se segurando. O f
Arthur Bianchi Coço meus olhos quando sinto sono, mas tenho que estudar para essa prova, ou vou me sair mal. Quanto mais eu estudo, parece que ainda falta muita coisa. Falta três dias para a prova, mas como ela é importante, eu comecei a estudar semana passada. Decido parar um pouco por hoje, já não consigo ler mais nenhum livro. Guardo minhas coisas na mochila e organizo meu quarto. Se tem uma coisa que eu não gosto é de bagunça. Não suporto ver meu quarto sujo, ele tem que estar sempre limpo e organizado. __ Está dormindo? - minha mãe bate na porta. __ Não mãe, você pode entrar - ela abre a porta e entra no meu quarto. Minha mãe fica me olhando por um tempo. Anne é uma mulher um pouco super protetora. Quando me mudei para um apartamento mais perto da faculdade, ela insistiu até que eu voltasse. __ O que estava fazendo? __ Estudando - ela chega perto de mim e coloca a mão no meu rosto. __ Meu menino preciso - dou um sorriso - sempre tão responsável. __ Eu já tenho 20 ano