Nicholas Smith Sinto um gosto amargo na minha boca ao ver a mulher deitada sobre a cama, ainda de olhos fechados. Sei que Arthur esteve chorando pelo que aconteceu, seus olhos estão vermelhos e a voz um pouco falha. Nesse momento ele e o pai estão tentando acorda-la. É uma cena um pouco caótica. Minha vontade é de mandar ela se foder, mas preciso por em mente que é mãe do Arthur, e ele não iria gostar se eu fizesse isso. Quando a mulher abre os olhos, posso ouvir os suspiros de alívio. O olhar dela vem diretamente para mim, me avaliando. Olho para meu próprio corpo, não estou usando nada demais. Eu que não vou me arrumar para agrada-la. Eu fodo com o filho dela e não com ela. __ Mãe, você está bem? __ Foi apenas uma queda de pressão. __ Tem certeza? Já foi a segundo só essa semana. __ Estou ótima, querido! - ela da tapinhas no braço dele. __ E eu achando que iria ficar viúvo - o homem faz uma cara triste - Deus não me daria tal presente - ele fala baixo, mas eu escuto. Qua
Arthur Bianchi Depois da minha intensa briga com a minha mãe, eu vim para o meu apartamento. Eu nunca tinha brigado assim com ela antes. Mas não gostei da forma como tratou o Nicholas, aquilo não foi agradável. Talvez me afastar para ela pensar melhor, tenha sido a melhor ideia no momento. Seco o suor do meu rosto e volto a fazer a barra. Meus braços estão um pouco doloridos, mas nada que eu não possa aguentar. Depois de terminar minha corrida matinal, resolvi fazer uma barra de musculação. Depois disso eu iria para o chuveiro, tomar banho e depois faculdade. __ Oi, Arthurzinho! - me assusto e acabo soltando uma mão, quase caindo no chão - quer foder comigo? Vou para o chão, com medo dele me fazer cair novamente. Como consegue me assustar tanto assim? __ Como entrou aqui? __ Seu porteiro deixou - xingo baixinho. Eu disse que Nicholas poderia subir aqui a hora que quisesse e ainda deixei uma chave para dar a ele. Pego uma toalha e me seco com ela. A verdade é que eu não quer
Arthur Bianchi Sabe quando Luan disse que o local era seguro? Eu não imaginei que fosse dessa form. Era uma casa, não muito grande, de dois andares. Esse não é o real problema. O problema é que ela é fechada por muros e cercas elétricas. Quem dera esse também fosse o problema. O pior de tudo, são os homens armados com fuzil e metralhadora envolta e em cima da casa. No momento em que cheguei, tive vontade de voltar. __ Seu filho da puta! Você disse que era segura. __ É segura - Luan da uma risada - para quem não tenta invadir. Verônica e ele entram em uma discussão que eu não faço questão de prestar atenção. Tinha pessoas entrado e saindo. Mas para entrar, tem que passar por um corredor, que está tomado de homens armados. Eu não conheço ninguém aqui, Verônica não conhece ninguém aqui. Coloco minhas mãos dentro da jaqueta e suspiro. Preciso parar de sair com meus amigos. __ Vamos embora! - eu falo e minha amiga assente. __ A gente não pode - ele sorri - se sairmos agora, vão
Arthur Bianchi Nicholas não mantêm muito o olhar em mim. Ele vira o rosto, como se não me conhecesse. __ Por que estão gritando? Está me dando dor de cabeça. __ A Roberta começou - Samantha que estava de longe, aponta para a menina. Nicholas chama a garota, que vem até ele. Assim que ela entra na cozinha, ele chuta a porta com força. Depois disso, a música volta a tocar e a gente fica aqui dentro. __ Espera... - Verônica o olha melhor - eu não conheço você de algum lugar? __ Eu fui modelo da Calvin Klein, você deve ter me reconhecido de alguma revista - o cara atrás dele da uma risada. Verônica o conhece, claro que conhece. Ele foi até a faculdade buscar o caderno que estava comigo, minha amiga estava no dia e viu ele. __ Não sei... - minha amiga o olha desconfiada. __ Dê uma nova roupa para ela Samantha. __ Ok! __ Não! - Verônica decide intervir - sabe quanto esse vestido custa? Nicholas chega perto dela. Seu ar divertido já tinha ido embora. Ele estava sério agora. E me
Arthur Bianchi Nicholas se ajoelha na minha frente. Ele da um sorriso e logo coloca o meu pênis na boca. Seguro seu cabelo para ditar o ritmo que eu quero. Ele passa a língua por toda minha extensão e depois leva ao fundo da garganta. Com suas curtas unhas ele passa pela minha perna, me fazendo arrepiar. __ Chega! Eu não quero gozar agora - ele se levanta e me beija. O jogo na cama e fico por cima do seu corpo. Começo a beijar seu pescoço e desço até seus mamilos. __ Fez um nova tatuagem - reparo em uma específica. __ Você lembra de todas elas? - o tatuado me olha com curiosidade. __ Marquei cada detalhe do seu corpo - ele sorri e acaricia o meu rosto. Coloco seu mamilo com o piercing na minha boca. Nicholas geme sôfrego, era o seu ponto sensível. Puxo a auréola com os dentes e depois passo a língua. __ Não faça isso... __ Adoro saber que é sensível aqui - sorrio malicioso. Passo meus dentes levemente e ele geme mais alto. A música estava abafando todos os seus gemidos.
Nicholas Smith Paul ainda está olhando para Arthur como se fosse o matar. Isso me deixa nervoso, sem saber como agir. __ Vai embora! - eu o empurro. Arthur olha para mim, mas eu não devolvo o olhar. O Bianchi finalmente vai embora e eu posso respirar aliviado. Meu pai odeia pessoa estranhas, ainda mais se elas podem apontar algum risco ao seu negócio. O meu quase namorado é o tipo de pessoa que Paul odeia. __ Quem era ele, Nicholas? - me viro de costas. Não quero ter que responder. Meu pai nunca acredita no que eu digo. Para ele tudo que sai da minha boca é mentira. Mas eu realmente iria mentir. O que eu deveria dizer? Que Arthur esteve comigo no meu quarto, me fodendo a noite inteira? Não é uma coisa que se diz a ele. __ Era... Não sei, pergunta ao Dylan, ele pode responder melhor do que eu. __ Ele estava no seu quarto. __ Não é que... O idiota confundiu com o banheiro, foi isso. Merda... Nunca estive em um situação dessas antes. É porque eu nunca transei com ninguém no
Arthur Bianchi __ Está olhando para onde? - Verônica balança a mão na minha frente. __ Para ligar nenhum, apenas pensando. __ Foi sobre o almoço com sua mãe? Ela brigou com você novamente? __ Não, ela me pediu desculpas pelo comportamento, e disse que não deveria ter me tratado daquela forma. O almoço foi agradável. Eu me senti bem ao saber que ela não estava chateada, ou com nojo de mim. Achei que Anne poderia dizer coisas horríveis, mas não foi isso que ela fez. __ O que aconteceu então? __ Ela quer conhecer o Nicholas - coloco minhas mãos no rosto - e Deus... __ Aquele menino maluco? Ele me ameaçou! - minha amiga bate na mesa. __ Eu sei, aquilo foi horrível. __ Mas a festa foi muito legal. A irmã dele é muito gente boa. Ela até me contou algumas coisas... - franzo o cenho. __ Que coisas? - pergunto curioso. __ Algo como... Que o Nicholas foi sequestrado e torturado quando mais novo. Você sabia disso? Eu deixo o garfo que estava na minha mão cair no prato. Meu coração
Nicholas Smith Reparo que Arthur estava muito nervoso. Eu entendo os motivos dele, realmente consigo entender. Ele passa as mãos na calça e respira fundo. Isso tudo para criar coragem e entrar na casa. __ Arthurzinho, meu amor - ele me olha - eu estou com fome. Vamos entrar, ok? __ Tem certeza? Não precisa fazer isso se não quiser, não somos namorados - reviros os olhos. __ Ai! - coloco a mão sobre o peito - não acredito que falou isso. Você acabou de me magoar - limpo a lágrima inexistente. __ Sinto muito! - ele sorri, parecendo se divertir. __ Não somos namorados porque você não me fez o pedido. Sou uma pessoa romântica. Quero tudo que tenho direito. Aquelas surpresas bonitas, flores, diamante e o pedido tem que ser de joelhos. Eu me recuso a dizer que passei alguns minutos pesquisando no google pedidos de namoro. Não, eu não sou romântico, mas gosto de ser mimado e paparicado. Meu narcisismo diz que eu mereço isso e muito mais. __ Isso é sério? __ É claro que sim! - ele