Nicholas Smith
Mantenho minha mão no pescoço dele, em um aperto firme. O menino não parece se intimidar, o que me da mais raiva.Se eu não voltar com essa mochila, terei muitos problemas com o meu pai.__ Não sei do que está falando.__ Não se faça de sonso. Sabe muito bem do que estou falando. Onde você colocou?__ Está na minha casa. Agora pode tirar a mão do meu pescoço? - eu o solto de uma vez.Olho para ele por um tempo. Seus olhos verdes parecem brilhar com alguma coisa desconhecida por mim.Ele coloca as mãos dentro da jaqueta. O idiota sai andando e eu o sigo, já que não tem muito o que eu posso fazer.__ Vou levar você até lá, mas não faça nada estúpido.__ Só vai logo!Ele anda até uma Ranger Rover preta, que está estacionada longe da fraternidade.Eu assobio olhando para o belo carro. A última vez que vi um desses, estava sendo desmontado para vender as peças.Mantenho meus olhos nele o tempo inteiro. Me pergunto o que se passa na cabeça desse ser humano.O imbecil nem me conhece, mas mesmo assim está me levando para sua casa. Que tipo de louco faz isso?Entro no meu próprio carro. Não é nada demais, nem dirigir eu posso, mas mesmo assim eu dirijo.O lugar parece ser um pouco longe da faculdade.Ele estaciona em uma casa, que está mais para mansão. Reviro os olhos ao ver o lugar.__ Espere aqui! - ele olha para mim pela janela.Tombo minha cabeça para o lado e faço uma careta. O loiro entra na casa com o carro e me deixa esperando.Se passa 5 minutos e ele não aparece. Já sem paciência, eu saio do carro.Dou uma olhada envolta da casa e vejo uma árvore com balanço. A árvore da de frente a uma janela, que esta de luz acesa.Imagino que seja desse maluco, então me preparo para escalar.Não estou totalmente sóbrio, mas também não bêbado, então da para me virar.Pulo a janela do quarto. Olho ao redor e avalio as coisas que tem aqui. Tem uma estante cheia de troféus.__ Arthur - olho o nome dele em um dos troféus - basquete, matemática, física, natação - nego com a cabeça - coitado de quem for primo dele.Tinha outros troféus, mas eu preferi não olhar muito.Me jogo na cama e fecho meus olhos. Essa cama é muito boa, além de ser bem espaçosa.Pego um controle na cômoda ao lado da cama. Aperto um botão e sinto o frio do ar-condicionado, então rapidamente desligo.Não entendi o porque de tantos botões, então resolvi apertar. Aperto mais um e aparece uma televisão embutida na parede.__ Ah, a tecnologia - dou um sorriso.Aperto mais um botão e a cama começa a tremer. Parecia uma cadeira de massagens. Fecho meus olhos apreciando a sensação.Imagina como deve ser fazer sexo nessa cama... Balanço minha cabeça para afastar esses pensamentos. Tenho que focar apenas na mochila, que eu ainda não encontrei.A porta do quarto se abre e Arthur entra por ela. Ele arregala os olhos assim que me vê.__ O que está fazendo aqui?__ Você demorou muito - minha voz sai um pouco estranha pelas tremidas da cama.__ Minha mãe está acordada, por isso demorei. Sai da minha cama - ele pega o controle e desliga.__ Como você é chato Arthurzinho - apoio meu cotovelo na cama e minha cabeça na minha mão.Ele olha para a estante e depois para mim. Arqueio uma sombrancelha. Ele é bem esperto.__ Desculpa se eu não quero um criminoso no meu quarto.__ Está desculpado! - dou um sorriso de lado.Ele não da muita bola para mim. Vai até uma porta e abre mostrando um closet repleto de roupas, sapatos e alguns bonés.Arthur sai de lá com a minha mochila na mão. Me levanto da cama e a pego rapidamente.Observo tudo que tem dentro. A maconha já era. Meu pai vai me matar!Pego a arma na minha mão. Arthur da um passo para trás assim que a vê.__ Guarda isso!__ Não fique com medo. Se eu quisesse te matar - chego perto dele e falo perto do seu ouvido - você já estaria enterrado - deixo um breve selar na bochecha dele.Retiro o pente e verifico quantas balas ainda tem. Recarrego novamente e a guardo na minha cintura.Coloca a mochila nas costas. Arthur não está mais olhando para mim. Ele está um pouco estranho.Vou até a janela, mas antes de sair me viro para ele__ Ei! - o loiro me olha - não conta a ninguém, ok? Eu não quero ter que calar a sua boca - o olho de cima a baixo - seria um desperdício.Depois de descer pela árvore, eu volto para o meu carro.Sei muito bem que o caderninho com a contabilidade não está aqui. Eu joguei debaixo da cama sem que ele visse. Parece que vou ter mais um motivo para voltar.__ Você nunca deveria ter esbarrado comigo - olho para a janela.Dou um sorriso e nego com a cabeça, voltando para a minha casa.Arthur Bianchi Movimento o garfo na comida, ainda com meus pensamentos longe. Não consigo focar em mais nada desde ontem. Ele realmente beijou minha bochecha depois de me ameaçar? Fiquei confuso entre ficar com medo ou corar. Nunca achei que pudesse ter esse tipo de reação, ainda mais por um menino. Pensei que nunca mais o veria novamente, mas acho que ele irá voltar, porque esqueceu mais uma coisa no meu quarto. __ Ah, não! - Verônica grita me assustando - isso é muito injusto. Olha aqui - ela mostra o caderno que o tatuado deixou no meu quarto - traficante melhor do que eu em matemática. Balanço a cabeça em negação. Ela é tão dramática. __ Acha que ele vai voltar? __ Você quer que ele volte? - me engasgo com o suco. __ O que? É claro que não! Isso foi uma pergunta simples... Quer dizer... Ele apareceu uma vez não é? E se fizer isso novamente? Meus pais podem ver, fazer perguntas e... - fico em silêncio. __ Você quer que ele volte para buscar o caderno? - ela revira os olho
Nicolas Smith __ Nem vem - coloco meu pé antes que ele feche a porta na minha cara. __ Preciso falar com você, Pete - ele revira os olhos. Dou um sorriso quando ele me permite entrar. Peter, ou Pete, como eu gosto de chamar, é um amigo do qual vivo tirando vantagem. Ele é baixo, com seus 1,60, bochechas rosadas, cabelos meio loiro, meio moreno, não dá para saber ao certo. Uma gracinha! __ Olha isso - ele levanta o pé mostrando a tornozeleira - por sua culpa é que estou assim. __ Minha culpa? Não foi eu que mandei você roubar dados do governo. Peter é um hacker muito bom, mas se envolveu com o governo e agora não pode nem pegar em um computador. __ Mas foi você que me entregou para eles. Os caras nunca iriam ficar sabendo. __ Você sabe o motivo de eu ter feito isso - Pete aperta a mão em um punho. Entreguei ele para a polícia por conta de uma vingança. Não posso negar que sou muito vingativo. Ele quem contou para meu irmão que eu sou gay, o que me levou a dizer para a políci
Arthur Bianchi __ Não tenho tanta certeza - meu pai revira os olhos sem que minha mãe veja. Ele preparou uma viagem de 2 meses, para o aniversário de casamento deles. Só que minha mãe não quer ir. O motivo? Ela acha que eu vou morrer se ficar sozinho. __ Eu não vou morrer - puxo a mala dela até a porta - vou ficar bem - dou um sorriso. __ Eu... __ Querida - meu pai a puxa pelo braço - Arthur já tem 20 anos, sabe se cuidar melhor do que eu e você juntos. __ Não me puxe, Joseph! - ela olha para ele de forma dura, fazendo meu pai recuar. Minha mãe pode ser muito assustadora quando quer. __ Vou ficar bem. Se alguma coisa acontecer, eu ligo para você - Anne passa a mão no meu rosto e da um sorriso. __ Tudo bem! - ela coloca os óculos de sol - Caribe, ai vou eu! Assim que meu pai consegue colocar ela dentro do carro, eu fecho a porta. Solto um suspiro e sento no sofá. Minha mãe tem uma desconfiança sem limites. Ela cisma que eu vou ficar doente, como quando eu era pequeno. Vivo
Nicholas Smith Mantenho seus lábios nos meus e aprofundo o beijo. O gosto do vinho que vem de seus lábios deixa tudo ainda melhor. As mãos dele toca a minha pele por debaixo do moletom. Os dedos estão um pouco gelados me fazendo arrepiar. Arthur se afasta um pouco e olha nos meus olhos. Mordo meu lábio e sorrio de lado. Não vou negar que quero muito mais do que um beijo com ele. Nesse momento eu nem lembro o que tenho que fazer, se tenho que voltar para casa ou não. Tento o beijar novamente, mas ele se afasta. Franzo o cenho e me sinto incomodado. Esse não é o momento em que ele se entrega a mim? __ Eu fiz um jantar para você. Não vai fazer desfeita, vai? - ele se vira e eu tenho uma bela visão de sua bunda. Tenho que ir embora, preciso ir embora. Mas a forma como ele falou comigo... Argh! __ Tudo bem! - Arthur sorri parecendo ficar animado. Descemos e voltamos para a cozinha. Arthur me serve um pouco do que fez. Aquilo estava muito bom, muito bom mesmo. __ Está muito bom. O
Arthur Bianchi Olho para minha comida enquanto brinco com ela. Meus pensamentos estão longe nesse momento. __ Arthur! - Verônica bate uma mão na outra na frente dos meus olhos. __ Sim? __ Está ouvindo o que estou dizendo? __ Não! - ela revira os olhos. Só consigo pensar na noite de ontem. Eu beijei o Nicholas no calor da emoção, e quando fui ver, já estava gostando, e muito.Eu parei antes que as coisas fossem a um patamar maior. Me afastei e não o beijei mais. Mas não nego que estou me arrependendo disso a cada segundo do meu dia. E se ele não voltar mais por causa disso? Eu sou tão covarde! __ Eu sou covarde! __ Covarde? Você acabou de fazer uma incisão em um defunto, eu não chamo isso de covardia. Faço uma careta ao lembrar o que eu fiz. Mas se eu quero me tornar um cirurgião, preciso fazer coisas assim. Conto a ela o que aconteceu ontem. Não muito detalhadamente, minha amiga não precisa saber de certas coisas. __ Quer que eu seja sincera? - assinto - ele só quer o seu
Nicholas Smith Arthur é um manipulador do caralho. Eu não achei que ele pudesse fazer aquilo. Mas como dizem, as aparências enganam. Ele me enganou direitinho, com o rosto de pessoa conservadora. A verdade é que ele usou meu prazer, contra mim mesmo. A única coisa que eu deveria fazer, é transar com ele e depois desaparecer. Nunca tive um namorado, ou uma foda fixa, e nem quero. Não tenho controle sobre meu corpo. Toda vez que ele me pede para fazer alguma coisa, eu faço sem questionar. Jogo minha cabeça no volante do carro e respiro fundo. O que eu faço agora? Estou pensando seriamente em me afastar dele, mas... Ainda o quero como nunca quis alguém antes. Abro um pouco a janela do carro e acendo um cigarro. Sopro a fumaça depois de dar uma tragada. Olho para Dylan que está no banco de trás, ele está acordando. __ Como foi a soneca? - sorrio de lado. __ Nicholas, seu filho da puta! Você me drogou? __ Eu disse para não me seguir. Ninguém pode descobrir sobre o Arthur. Não q
Arthur Bianchi __ Sim mãe, eu estou bem - continuo dirigindo enquanto falo com ela. Acabei de sair do orfanato onde faço serviço comunitário. Eu gosto de fazer isso, me agrada de alguma forma. Meus pais sempre arrecadam dinheiro para doar, mas nunca se preocupam se estão realmente usando como deveria. Então não me incomodo em fazer isso. Sempre visito os locais onde o dinheiro é doado.__ Está se alimentando bem? __ Sim! - reviro os olhos. __ Não revire os olhos para mim - fico surpreso por ela saber - vamos voltar antes do previsto. O idiota do seu pai esqueceu do evento que ele é patrocinador, então temos que ir. __ Mãe, eu... Preciso te contar uma coisa - aperto o volante com força. Achei que seria bom falar com meus pais sobre minha sexualidade. Eu sei que eles são bons, e espero que me aceitem. __ Pode falar querido. __ Quero que seja quando você voltar. __ É grave? Você engravidou alguém? - arregalo os olhos. __ O que? Não! - respondo rapidamente - eu... Ai meu Deus!
Nicholas Smith Sinto beijos por todo meu pescoço. Seguro em seus ombros e mordo meus lábios para descontar o meu prazer. As roupas já jogadas pelo chão, a água quente caindo pelo nosso corpo, o vapor deixando o vidro embaraçado. Tudo isso dando um ótimo aspecto erótico. Arthur disse que eu poderia fazer o que quisesse com ele, mas no momento em que me tocou... Ele pode fazer o que quiser comigo. Os beijos vem descendo até meu peito. Ele coloca um dos meus mamilos na boca e o chupa. Todo meu auto-controle se vai nesse momento. Eu nem me lembro mais que tenho que ir embora. O estímulo no meus pau e no meu mamilo está me levando a loucura. Jogo minha cabeça contra a parede e solto um gemido sofrego. Inverto nossas posições e dessa vez deixo ele contra a parede. __ Você parecia uma pessoa tão reservada - passo minha língua por seu pescoço - mas quando está comigo... Me afasto e mostro as marcas vermelhas que ele fez em mim. __ Não pode me culpar. Você me deixa assim - ele me pux