Epílogo

Querido Augusto,

Que antiga romântica, eu, escrevendo uma carta para você. Mas sempre adorei e aderi à ideia de manuscritos. Gosto da forma como minha caligrafia me parece mais calorosa do que a tinta preta e opaca de uma impressora que não partilha dos meus sentimentos.

Hoje é Quarta-feira, e depois de muito pensar e analisar, decidi escrever-lhe para esclarecer muito do que ainda possuía sombras. Desculpe pela carta gigantesca, não pude evitar. Havia muito o que você precisava saber. Não sei dizer ao certo quando irei te entregar esta carta, visto que pedi para você me tirar da sua vida e talvez você realmente o faça. Tenho medo disso, Augusto. Tenho medo de que você me obedeça. Sei que disse muitas coisas naquela tarde, e que te feri com uma faca

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