Magnata em Missão: O Bilionário à Procura do Amor Perdido
Magnata em Missão: O Bilionário à Procura do Amor Perdido
Por: Barbie de Aço
Capítulo 1
Zelda Montenegro segurava a barriga e, com esforço palpável, saiu da cama.

A luz da lua invadia a janela e lançava um brilho sobre o rosto extremamente pálido.

Os passos conhecidos de Vicente ecoavam do lado de fora.

Com um esforço notável, Zelda tentou girar a maçaneta e, após alguns instantes, conseguiu abrir a porta.

— Vicente. — Sua voz quase se esgotou ao chamar o nome dele.

Vicente Barros parou, virou-se e lançou um olhar gelado para a mulher de camisola.

— Você voltou, conseguiu comer? — A voz dela estava cheia de uma cautela exagerada, quase uma adulação.

Um brilho que misturava esperança e expectativa se acendeu em seus olhos.

Impaciente, o homem se virou com intenção de partir,

Esse gesto perfurou o coração de Zelda como uma punhalada.

Ela correu até ele e agarrou sua manga enquanto o sangue escorria dos lábios mordidos e as dores agudas na barriga mal deixavam-na respirar.

— Solta! — O olhar de Vicente se encheu de uma raiva mais intensa.

Zelda afrouxou o aperto, ousando segurar apenas um pedaço do tecido dele.

— Vicente, estou com dor... Está tarde, você poderia me levar ao hospital? — A voz dela tremia.

Se fosse durante o dia, com certeza ela não o incomodaria.

— Onde dói? — Vicente se virou, encarando-a fixamente.

— Na barriga. — Ela estava coberta de um suor frio.

Vicente observou as mãos dela na barriga e soltou uma risada carregada de sarcasmo.

— Senhorita, sua atuação está cada vez mais convincente. Quanto tempo você ensaiou para essa cena?

Ele arrancou a manga da camisa da mão dela.

— Desde o dia que você planejou se casar comigo, jurei nunca te perdoar, a menos que... — Segurando o queixo dela, declarou. — Você morra. — Vicente revelou um sorriso cruel.

O sangue de Zelda parecia ter parado, e ela tremia descontroladamente.

Vicente não olhou mais para ela, dirigiu-se direto ao quarto e fechou a porta atrás de si.

Com uma dor que parecia uma faca torcendo por dentro, Zelda caiu de joelhos, consumida pela agonia.

Ela tremia enquanto tirava o celular do bolso e ligava para a emergência.

Vicente permaneceu com uma expressão indiferente ao ouvir o som da ambulância que se afastava. Zelda sempre foi uma mulher que fazia de tudo para alcançar seus objetivos.

Para ele, isso não passava de mais uma encenação dela para permanecer na família Barros, especialmente agora que o Grupo Montenegro estava à beira da falência. Uma mulher tão maliciosa e vaidosa como Zelda nunca aceitaria viver uma vida difícil.

Em silêncio, Zelda descansava na cama do quarto do hospital enquanto os seus olhos continuavam fixos no teto.

O diagnóstico chegou: câncer de estômago.

O doutor Jonas Carvalho usava o jaleco branco no momento em que correu até o quarto. Com os olhos vermelhos, Zelda sorriu para ele.

— Jonas,o meu resultado saiu, é câncer de estômago. — Ela apertou o relatório de exame que estava em suas mãos.

Jonas empalideceu.

— Você pode verificar novamente? Será que... será que houve um erro? — Zelda olhava para Jonas com um olhar suplicante.

Além de ser um renomado internista do hospital, Jonas também tinha sido um colega de Zelda na universidade.

Zelda foi levada de volta para a sala de exames.

Ao meio-dia, Zelda recebeu os resultados com o mesmo diagnóstico inicial: câncer de estômago. Atônita, ela se sentou.

— Quanto tempo eu tenho? — perguntou.

Jonas se inclinou, segurando os seus ombros.

— Zelda, não tenha medo, eu vou salvar você. — A voz rouca assegurou.

— Câncer... isso é câncer. — As lágrimas começaram a cair dos olhos de Zelda.

Sua doença, assim como seu casamento com Vicente, parecia incurável.
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