Capítulo 0237
Passava da meia-noite quando Marilia, vestindo roupas rasgadas e com uma expressão inquieta, emergiu de um beco escuro no meio do bairro mais pobre da cidade.

Ela olhava ao redor com cuidado.

Só depois de se certificar de que ninguém a seguia, suspirou aliviada e avançou em direção a uma cabine telefônica velha e desgastada.

Com passos hesitantes, quase tropeçando de fraqueza, ela entrou na cabine.

Fazia dias que não comia direito, e seu rosto estava pálido, quase cadavérico. As mãos trêmulas discaram um número com dificuldade.

Quando algumas pessoas passaram perto da cabine, Marilia instintivamente puxou o lenço sobre a cabeça, escondendo seu rosto.

— Atenda… Por favor, atenda. — sussurrou para si mesma, os olhos fixos no celular.

O celular chamou várias vezes, mas ninguém atendeu. A ansiedade crescia dentro dela, enquanto sua mente girava com pensamentos de desespero.

Com a quantia mínima de dinheiro que ainda tinha no bolso, sabia que essa poderia ser sua última tentativa.

Finalme
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