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O puxão é violento. Meu ombro quase se desloca com a força do impacto, e um grito escapa da minha garganta.

"Você é uma vadia!" O berro de Volkov ressoa como um trovão, e eu cambaleio, tropeçando nos próprios pés para me afastar.

Meu corpo ainda lateja do puxão, mas minha mente só pensa em uma coisa: correr. Eu poderia tentar. Poderia arriscar. Mas não sou mais rápida do que uma bala.

A mão dele avança de novo, tentando agarrar meu braço, mas desta vez consigo me esquivar. Meu corpo reage antes da minha mente, o instinto de sobrevivência gritando dentro de mim.

Volkov sorri.

Lento. Largo. O tipo de sorriso que gela o sangue.

"Não será rápida a sua morte." Ele diz, e a voz dele agora é mais baixa, mais íntima, cheia de um deleite sádico. "Eu quero saborear isso."

Minha respiração sai entrecortada.

Mariah ainda está caída no chão, imóvel, mas sua expressão diz tudo. Ódio. Puro, intenso, sem reservas. Ela não olha para mim… ela só enxerga Volkov, como se estivesse queimando ele com os o
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