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As palavras ecoam na minha mente como um sino de funeral, me atormentando até agora. É isso que acontece quando fecho os olhos. É isso que me espera no sono.

Chego à porta do escritório e a abro lentamente, como se estivesse passando por um portal para um refúgio. A familiaridade do ambiente me envolve, quase como um abraço frio, mas reconfortante.

Minha mesa está exatamente como a deixei: coberta de papéis desorganizados, relatórios inacabados e notas apressadas. As cortinas estão parcialmente fechadas, bloqueando a maior parte da luz do mundo exterior. O espaço é mal iluminado, o ambiente perfeito para alguém como eu.

Minha atenção se volta para a mesa de bebidas, onde várias garrafas se alinham para oferecer sua companhia silenciosa. Aqui, no meu escritório, os sonhos não me alcançam. É o único lugar onde me sinto em casa.

Caminho até a cadeira atrás da mesa e sento-me, afundando no estofamento enquanto respiro fundo. O cansaço ainda está lá, mas aqui não importa. Aqui, não há espa
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