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Eu sei disso agora.

Era eu, mais uma vez, com o álcool no organismo, confundindo os fantasmas do passado com a realidade do presente. Eu que a vi, eu que queria vê-la, desesperado demais para aceitar que ela se foi.

Eu lentamente levanto minha cabeça, sentindo o peso do mundo em meus ombros, e vejo Carter me encarando. Seus olhos estão cheios de uma mistura de preocupação, frustração e algo que beira o cansaço. Ele me viu em muitas fases, ele me ajudou em momentos de fracasso, mas desta vez, o silêncio entre nós está mais pesado do que nunca.

“Estou no meu limite,” eu sussurro, minha voz falhando, como se as palavras estivessem presas na minha garganta. Eu olho para o chão, meus dedos começando a mexer nos botões de cima da minha camisa, tentando encontrar algo para fazer, algo para me ocupar. “Eu tentei sobreviver sem ela, Carter, mas eu nunca consegui. Eu nunca conseguirei.”

A confissão sai como um suspiro, um peso que carrego há tanto tempo e que agora, finalmente, me dá a sensação
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