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Ele respira fundo, e sua expressão endurece, mas seus olhos revelam um arrependimento que eu nunca vi antes. "Não há perdão para o que você fez, Banks", ele diz, sua voz baixa, mas firme.

Meu peito parece estar queimando de dentro para fora, uma agonia surda que me sufoca. Eu quero gritar. Eu quero rugir e fazer o mundo sentir o que estou sentindo, mas tudo o que posso fazer é chorar. Um choro pesado e silencioso que se derrama no espaço entre nós como um abismo crescente.

Então ele diz isso. A coisa que corta tudo. "Você tentou matá-la."

O mundo para. Tempo, espaço, tudo ao meu redor desaparece. Apenas essas palavras ecoam, ressoando como trovões nos cantos da minha mente.

Meus olhos se erguem para os dele, fixos, incrédulos. "O quê?" Minha voz é quase um gemido, um fio de ar perdido no vazio.

Carter hesita. Por um segundo, vejo o peso de sua decisão em seu rosto. Ele passa a mão pelo cabelo, exausto. “O carro que atingiu Blair naquela noite… era *seu* carro.”

Sinto como se tivesse l
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