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Ele tenta proteger o rosto com as mãos, mas os golpes são rápidos, implacáveis. Não me importo com a dor. Não me importo com a culpa. O que importa é que ele me fez acreditar que Blair estava morta, que ela nunca mais voltaria. E eu caí nessa mentira. Eu me afastei, me deixei afundar em um poço sem fundo, enquanto ele sabia de tudo, e não fez nada.

Quando finalmente paro, meu corpo está ofegante, minhas mãos tremendo com o impacto. Olho para Carter, que está no chão, com o rosto inchado e sangue escorrendo dos lábios.

Ele não se move.

Ele não diz nada.

Ele fica ali parado, me encarando com um olhar de tristeza e arrependimento.

“Eu... eu sabia”, ele diz, com a voz fraca.

Não respondo, não tenho palavras. A raiva que me consumia antes desaparece, e em seu lugar surge um vazio profundo, como se o mundo tivesse perdido todo o significado. Fico de pé, olhando para Carter no chão. Cada respiração parece mais forte, mais pesada.

O que eu faço agora?

Sinto meu corpo enfraquecer. Minhas perna
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