MEU MARIDO DE MENTIRINHA
MEU MARIDO DE MENTIRINHA
Por: Silmar Kolcenti
CAPÍTULO 1

O carro estava em alta velocidade sem ela ter condições de ter controle sobre o carro, que quanto mais ela tentava frear mais ele corria ultrapassando diversos veículos pela estrada federal. Quando ela se deu conta que alguma coisa estava errada e alguma coisa aconteceu com seu carro. Quando ela percebeu que atrás dela havia diversas viaturas da policia rodoviária tentando parar ela querendo multar por excesso de velocidade. O carro estava cada vez mais desgovernado correndo a quase 200 por hora e a policia não vendo saída chamou reforços e até mesmo um helicóptero e mesmo assim o carro seguia em alta velocidade, ela estava desesperada porque não conseguia frear seu carro. Então fechou seus olhos rezando para que ela conseguisse se salvar. Não queria deixar seu marido viúvo e sua filha única órfã de mãe. 

Ainda ela tentava se salvar, mas o carro foi descendo sem controle entrando numa mata verdejante e desceu bruscamente sendo jogado no rio afundando sem chances de sobre vivencia de uma mulher que deixou uma filha órfã e o marido viúvo, sem ela saber quem estava por trás da sabotagem do carro.

TRÊS ANOS DEPOIS......

Paula passava por uma construção de um prédio que ela odiava passar, porque toda vez que passava sempre ouvia cantadas de serventes de obras e pedreiros tarados que não podiam ver uma linda mulher passar. Que já ficava assobiando e chamando de gostosa. No entanto, nesse dia, alguma coisa estava estranha, porque não havia ninguém na obra. Ela estava tão abalada que pouco importava se iam gritar ou não. Muitas coisas estavam acontecendo. Seu pai estava afundado em dívidas e obrigou ela a se casar com um homem milionário, mas que ela não amava e só de pensar casada com ele sentia arrepios na pele.

O homem tinha boa presença, rico que qualquer mulher gostaria de estar com ele, mas não era o caso de Paula, uma jovem linda de personalidade forte com seus 25 anos formada em medicina especializada em pediatria. Já tinha sua dependência e prestes a morar sozinha em um apartamento que ela havia alugado, porque o dinheiro que ela tinha guardado comprou um carro. Como era filha única e se sentia responsável por cuidar dos seus pais, sua mãe não estava muito bem financeiramente porque seu pai decretou falência em sua pequena empresa. Então recebeu a proposta de um homem que seu pai conhecia que ela não sabia de onde eles se conheceram e começou a frequentar a casa deles, e por essas visitas ele se apaixonou por ela, na verdade, era uma obsessão por que queria se casar com ela custe o que custar. Obsessão era tanta, que estava disposto a pagar todas as dívidas do seu pai. Ele fazia chantagem se não pagasse o que devia, seu pai ia preso. Afinal de contas, ela amava seus pais, era a única família. Mas casar com alguém que ela não amava era um pesadelo só de pensar nessa possibilidade. Ainda mais que ela nem tinha planos de se casar, mesmo com alguém que ela gostasse, imagina com alguém sendo forçada.

— Pai, eu não amo esse cara, como o senhor quer me jogar para cima de um homem que nem conheço?

— Filha, ele é rico, tem posse, pensa no seu futuro?

— Pai, eu já tenho namorado!

— É mesmo, e cadê ele?

— Paula no desespero soltou essa mentira sabendo que seu pai não era bobo. E ela precisava urgente de alguém que se passasse pelo namorado dela, assim o homem ia desistir dela de uma vez por todas.

— Então se você tem namorado eu quero que apresente, ou está mentindo para o seu pai? — Paula precisava criar um argumento para convencer seu pai que estava apaixonada por outro homem, assim quem sabe o seu pai desistiria da ideia de fazer com que ela se casasse com um homem que ela não gostava. Passando pela obra tentando ver alguém e oferecer dinheiro para qualquer um que topasse ser um namorado de mentira. Aquele dia era feriado e ela não se deu conta de tão desorientada que estava com tudo que estava acontecendo na sua vida. Estava tão feliz no seu trabalho como médica pediatra em que ela adorava a profissão que ela escolheu. Estava realizada por exercer essa profissão. E como ela gostava de criança então era a melhor profissão que escolheu para exercer. Desde criança ela sonhava em ser médica e desde então não desistiu dos seus objetivos e teve apoio de seus pais, e agora se sentia em dívida com eles. Não podia deixar eles perderem o que conquistaram com tanto trabalho, mas não podia aceitar casar com um homem que não amava e nem conhecia por uma irresponsabilidade cometida pelo seu pai. A cabeça de Paula estava quase explodindo de tanta preocupação com essas coisas acontecendo com ela. Justamente agora que ela estava se adaptando bem em sua profissão, sendo a médica mais querida de uma importante clínica em que ela trabalhava. A clínica era famosa e frequentada por pessoas ricas e importantes da sociedade. Era admirada pela simpatia e espontaneidade com que ela tratava as crianças independente de raça ou nível social, resumindo estava fazendo maior sucesso na clínica conquistando amigos e admiradores, que além de conquistar as crianças também conquistava os pais das crianças e mães solteiras e separadas e pais separados. E todos marcavam consultas com ela. Agenda de Paula estava cheia, além de ganhar um bom salário, a profissão também exercia responsabilidade e confiabilidade, a clínica crescia cada vez mais graças o talento de Paula e a simpatia, mas havia um paciente especial que vinha todas as quartas-feiras, ele trazia sua filha que tinha cinco anos de idade que se chamava Jéssica.

O pai de Jéssica se chamava Ulisses, um homem de boa aparência, simpático, olhos claros, cabelos castanhos cacheados, gentil com as palavras e muito educado. Paula sentiu simpatia por ele pela forma como ele tratava a sua filha, ela não tinha certeza se ele era casado ou solteiro? Que nunca quis saber e muito menos perguntar a vida pessoal, mas pelo que ela soube a filha havia perdido a mãe há três anos num acidente de carro. Então esse detalhe ela não quis perguntar se ele se casou novamente, e nunca quis perguntar para não demonstrar que talvez ele pudesse imaginar que ela estivesse interessada, até porque ela era muito profissional, mas tinha um carinho especial por ele, por ser educado gentil com ela e pela forma como ele tratava a sua filha. Então ela chegou à conclusão que ele podia ser um bom pai, o seu objetivo era profissional, a sua paixão pela profissão às vezes fazia esquecer dela, que não era muito de sair para baladas vivia dessa maneira, gostava de ficar em casa, e isso a sua mãe não concordava por ela ser jovem, bonita, inteligente, mas que não tinha ninguém namorado. Na opinião dos pais ela sendo jovem bem sucedida sucesso na clínica onde trabalhava tinha todo o direito de ser feliz, mas que deveria arrumar um namorado e pensar em casamento quem sabe, e agora Paula se vendo numa situação complicada, casar por inconveniência para salvar a família da falência.

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