O carro estava em alta velocidade sem ela ter condições de ter controle sobre o carro, que quanto mais ela tentava frear mais ele corria ultrapassando diversos veículos pela estrada federal. Quando ela se deu conta que alguma coisa estava errada e alguma coisa aconteceu com seu carro. Quando ela percebeu que atrás dela havia diversas viaturas da policia rodoviária tentando parar ela querendo multar por excesso de velocidade. O carro estava cada vez mais desgovernado correndo a quase 200 por hora e a policia não vendo saída chamou reforços e até mesmo um helicóptero e mesmo assim o carro seguia em alta velocidade, ela estava desesperada porque não conseguia frear seu carro. Então fechou seus olhos rezando para que ela conseguisse se salvar. Não queria deixar seu marido viúvo e sua filha única órfã de mãe.
Ainda ela tentava se salvar, mas o carro foi descendo sem controle entrando numa mata verdejante e desceu bruscamente sendo jogado no rio afundando sem chances de sobre vivencia de uma mulher que deixou uma filha órfã e o marido viúvo, sem ela saber quem estava por trás da sabotagem do carro. 4 ANOS DEPOIS.... Paula passava por uma construção de um prédio que ela odiava passar, porque toda vez que passava sempre ouvia cantadas de serventes de obras e pedreiros tarados que não podiam ver uma linda mulher passar. Que já ficavam assobiando e chamando de gostosa. No entanto, nesse dia, alguma coisa estava estranha, porque não havia ninguém na obra. Ela estava tão abalada que pouco importava se iam gritar ou não. Muitas coisas estavam acontecendo. Seu pai estava afundado em dívidas e obrigou ela a se casar com um homem milionário, mas que ela não amava e só de pensar casada com ele sentia arrepios na pele. O homem tinha boa presença, rico que qualquer mulher gostaria de estar com ele, mas não era o caso de Paula, uma jovem linda de personalidade forte com seus 25 anos formada em medicina especializada em pediatria. O seu pai decretou falência em sua pequena empresa. Então recebeu a proposta de um homem que seu pai conhecia que ela não sabia de onde eles se conheceram e começou a frequentar a casa deles, e por essas visitas ele se apaixonou por ela, na verdade, era uma obsessão por que queria se casar com ela custe o que custar. Obsessão era tanta, que estava disposto a pagar todas as dívidas do seu pai. Ele fazia chantagem se não pagasse o que devia, seu pai ia preso. Afinal de contas, ela amava seus pais, era a única família. Mas casar com alguém que ela não amava era um pesadelo só de pensar nessa possibilidade. Ainda mais que ela nem tinha planos de se casar, mesmo com alguém que ela gostasse, imagina com alguém sendo forçada. Essa aproximação de Rodolfo nunca foi bem explicado, porque de uma hora para outra esse homem apareceu na vida dela querendo casar? Paula sentia que havia alguma coisa errada, seus pais escondiam segredos que ela não fazia ideia do que se tratava. — Pai, eu não amo esse cara, como o senhor quer me jogar para cima de um homem que nem conheço? — Filha, ele é rico, tem posse, pensa no seu futuro? — Pai, eu já tenho namorado! — É mesmo, e cadê ele? — Paula no desespero soltou essa mentira sabendo que seu pai não era bobo. E ela precisava urgente de alguém que se passasse pelo namorado dela, assim o homem ia desistir dela de uma vez por todas. — Então, se você tem namorado eu quero que apresente, ou está mentindo para o seu pai? — Paula precisava criar um argumento para convencer seu pai que estava apaixonada por outro homem, assim quem sabe o seu pai desistiria da ideia de fazer com que ela se casasse com um homem que ela não gostava. Passando pela obra tentando ver alguém e oferecer dinheiro para qualquer um que topasse ser um namorado de mentira. Aquele dia era feriado e ela não se deu conta de tão desorientada que estava com tudo que estava acontecendo na sua vida. Ela não tinha certeza de nada sobre seu futuro, sendo uma médica pediatra gostava de criança, então era a melhor profissão que escolheu para exercer. Desde criança ela sonhava em ser médica e desde então não desistiu dos seus objetivos e teve apoio de seus pais, e agora se sentia em dívida com eles. Não podia deixar eles perderem o que conquistaram com tanto trabalho, mas não podia aceitar casar com um homem que não amava e nem conhecia por uma irresponsabilidade cometida pelo seu pai. A cabeça de Paula estava quase explodindo de tanta preocupação com essas coisas acontecendo com ela. Justamente agora que ela estava se adaptando bem em sua profissão, sendo a médica mais querida de uma importante clínica em que ela trabalhava. A clínica era famosa e frequentada por pessoas ricas e importantes da sociedade, embora ela ainda não sabia quem era o dono da clínica. Era admirada pela simpatia e espontaneidade com que ela tratava as crianças independente de raça ou nível social, resumindo estava fazendo maior sucesso na clínica conquistando amigos e admiradores, que além de conquistar as crianças também conquistava os pais das crianças e mães solteiras e separadas e pais separados. E todos marcavam consultas com ela. Agenda de Paula estava cheia, além de ganhar um bom salário, a profissão também exercia responsabilidade e confiabilidade, a clínica crescia cada vez mais graças o talento de Paula e a simpatia, mas havia um paciente especial que vinha todas as quartas-feiras, ele trazia sua filha que tinha cinco anos de idade que se chamava Jéssica. O pai de Jéssica se chamava Ulisses, um homem de boa aparência, simpático, olhos claros, cabelos castanhos lisos, gentil com as palavras e muito educado. Paula sentiu simpatia por ele pela forma como ele tratava a sua filha, ela não tinha certeza se ele era casado ou solteiro? Sem saber porque ela tinha a sensação de que conhecia ele de algum lugar, só não sabia da onde, mas não queria perguntar perguntar a vida pessoal, pelo que ela soube a filha havia perdido a mãe há três anos num acidente de carro. Então esse detalhe ela não quis perguntar se ele se casou novamente, e nunca quis perguntar para não demonstrar que talvez ele pudesse imaginar que ela estivesse interessada, até porque ela era muito profissional, tinha um carinho especial por ele. Então ela chegou à conclusão que ele podia ser um bom pai, o seu objetivo era profissional, a sua paixão pela profissão às vezes fazia esquecer dela, que não era muito de sair para baladas vivia dessa maneira, gostava de ficar em casa, e isso a sua mãe não concordava por ela ser jovem, bonita, inteligente, mas que não tinha namorado. Na opinião dos pais ela sendo jovem bem sucedida sucesso na clínica onde trabalhava tinha todo o direito de ser feliz, mas que deveria arrumar um namorado e pensar em casamento, quem sabe, e agora Paula se vendo numa situação complicada, casar por inconveniência para salvar a família da falência.A semana foi difícil para Paula com a pressão psicológica que andava sofrendo ultimamente. Seu pai insistindo para se casar com um homem desconhecido, além dela não gostar dele, sabia que ele não era boa coisa, em alguma coisa ele estava envolvido. Ela tentou convencer seu pai que tal homem não era de confiança. Algo não lhe cheirava bem, mas seu pai por desespero sendo chantageado não tinha outra saída, ou convencia Paula se casar com ele ou ele poderia ir preso por não pagar o que devia, que deixava Paula mais desesperada sem saber o que fazer. Como ela ia fazer para sair dessa enrascada em que seu pai meteu. — Pai, eu não amo esse homem, porque o senhor está querendo me obrigar a casar com um homem que eu não conheço? E mais, se ele está fazendo chantagem com o senhor é porque ele é mau caráter. Será que o senhor não pensa na minha felicidade? — O pai de Paula, que se chamava Lourenço, tinha 55 anos de idade e vendo sua filha infeliz, cortava seu coração, ele não podia colocar a fe
Passou-se uma semana e o clima ainda estava pesado na casa de seu Lourenço, que estava dormindo na sala. Sua esposa nem assunto queria com ele, aliás, os dois nem conversavam. Porque a qualquer momento a polícia podia chegar e levar seu marido preso, por mais magoada que ela estivesse com ele, não queria o mal dele. Mal o bem ela amava seu Lourenço, que há muitos anos os dois estavam casados. Separação não era uma boa ideia. Paula que estava em seu quarto sozinha, muito abalada com tudo o que estava acontecendo. Na clínica onde ela trabalhava as pessoas perceberam que ela não era mais a mesma pessoa e disposta como sempre foi, até mesmo Ulisses seu amigo especial pai de Jéssica sua paciente percebeu que ela estava triste, mas ela preferia não comentar o que aconteceu, era um assunto pessoal que ela tinha que resolver, pensando em seus problemas como ela ia resolver, não podia deixar seu pai perder tudo por causa de uma m*****a chantagem. Passaram mais alguns dias, era uma sexta-feira
Assim que Rodolfo virou as costas e foi embora, Paula ficou sentada pensativa pensando como ia conseguir arrumar o dinheiro? Ela percebeu que Rodolfo era um homem perigoso que não devia brincar com ele, mas não suportava a ideia de se casar com ele jamais ela faria isso, ela ia dar um jeito custe o que custasse, ia pedir um empréstimo no banco até porque o seu nome estava limpo pelo menos para salvar a empresa. Paula era uma mulher forte, tinha personalidade e decidida no que ela queria e uma fé inabalável, embora um pouco desanimada, mas acreditava no poder de Deus, e nos últimos acontecimentos ela nunca perdia a esperança de que iria encontrar uma saída, e encontrar uma luz no final do túnel, e finalmente sem ela imaginar a luz do final do túnel chegou de repente! Ela estava sentada ainda calada com seus pensamentos aéreos, quando ela deu de cara com Ulisses e a sua filha Jéssica, que estavam passando por aquele lugar e eles viram que ela estava sentada e se aproximaram dela e Jéss
Paula ficou aliviada e esperançosa de que nem tudo estava perdido, sentia que as coisas poderiam se reverter ao seu favor. Voltou para casa. — Filha, as coisas continuam do mesmo jeito, seu pai dormindo na sala e não falo mais com ele. — Paula ficou calada sem ter uma resposta para dar, e não se conformava que as coisas chegaram a esse ponto, eram uma família unida sem brigas, sem conflitos, só havia harmonia. Bastou aquele demônio aparecer que tudo mudou, quanto mais ela pensava nisso, mais ódio dele ela sentia. “Nem morta que vou me casar com esse desgraçado!”. Paula tinha autocontrole que era difícil se estressar por qualquer coisa, mas aquele homem estava levando ela à loucura pelo alto grau de stress. E naquele momento o que ela mais precisava era ter controle de suas emoções. E acreditar que tudo ia dar certo! Ela acreditava que ia dar certo, era uma mulher de fé, que acreditava que ia aparecer alguém para ajudar, ela percebeu que Ulisses era uma pessoa de confiança, embora ela
Para Paula foi um choque ouvir a proposta de Ulisses, ela não esperava que ele fizesse essa proposta de casamento, justamente para ela que estava fugindo de um casamento com um homem desconhecido, é claro, que com Ulisses era bem diferente, ela o conhecia, e até tinha um carinho por ele, mas queria saber porque ele queria casar com ela. — Porque o senhor quer se casar comigo? — Perguntou Paula. — Eu sei que é estranho para você assimilar o que está acontecendo, mas é a única forma que eu tenho para te ajudar a pagar todas as dívidas que seu pai tem com aquele homem que te pediu em casamento! — Como assim me ajudar? — Eu sei que você não quer casar com aquele homem, por que ele está usando como chantagem, não sei se ele é rico e poderoso, se fosse outra mulher aceitaria só porque é rico, e eu não vejo em você essa mulher oportunista, vejo em você muita dignidade que nunca vi em outras mulheres. — Obrigada, até que enfim alguém que me entenda. Não que eu seja contra o casamento
A conversa estava bastante agradável, nenhum dos dois fazia ideia até onde ia aquela intimidade, tanto Paula como Ulisses nunca imaginavam que um dia o destino fosse caprichoso de unir duas pessoas solitária, sim solitária porque ambos fugiam de relacionamento sério ou ter qualquer compromisso, Ulisses por estar traumatizado com a tragédia de sua esposa ter sofrido um acidente e não ter resistido, três anos de luto e não conseguia suprir a dor da perda, mesmo sendo um homem rico e poderoso, mas que nada preenchia aquele vazio, o que amenizava a sua dor era a presença de sua filha, mas como ele não podia ficar o tempo todo com ela contratava babás, mas que ultimamente estava tendo muitas decepções com elas e sua filha queixava se por maus tratos, a noite que ele saiu para encontrar Paula deixou sua filha com a mãe, que também não tinha muito tempo para dar atenção para a neta, e por essas razões que ela pedia para seu filho casar e dar uma vida mais civilizada, cedo ou tarde Jéssica ia
Ulisses pagou a conta e saíram em seus carros particulares, cada um indo em seu carro, ele ia frente, e ela atrás. Paula não tinha certeza se devia ir até a casa de Ulisses, não era mulher de se envolver tão repentinamente com um homem que mal conhecia, ela sempre foi cautelosa em suas decisões. Mas naquele momento desesperador ela não tinha muita escolha, tinha que pensar em como ia fazer para salvar sua família de perder até a casa, caso seu pai não pagasse as dívidas, essa hora nem queria pensar em seu pai porque estava decepcionada com ele por deixar as coisas chegar a esse ponto, sem necessidade, sendo que tem uma família maravilhosa, bem sucedido e não tinha motivos de cair na tentação de jogar, se tinha dinheiro, e isso Paula não se conformava, as irresponsabilidade do seu pai colocando um patrimônio construído com tanto trabalho por causa de um maldito vício. Agora ela terá que abrir mão de seu trabalho, que sempre foi seu maior sonho, e casar com alguém que mal conhecia para s
Ulisses disse que quando sua mãe chegasse ele teria que dizer a ela que eles se estavam se se casando por contrato. As pernas de Paula estremeceram, ela não estava acostumada a ter intimidade com pessoas que não conhecia, mas o contrato já está assinado, agora tinha que cumprir. — Por mim tudo bem, só tem um porém, e este porém, com certeza sua mãe não é boba, ela vai perceber que estamos mentindo para ela mesmo que o casamento seja de mentirinha, e ela vai saber que nosso casamento é uma farsa? — Ulisses ficou analisando o que Paula disse, então ele perguntou: — O que você está querendo dizer com isso? — Está escrito no contrato que nós não podemos ter contato íntimo, certo? O problema é que ela vai desconfiar então o que vamos fazer? — Boa pergunta, eu não tinha pensado nisso, seria uma decepção para ela, porque a minha mãe é muito conservadora e ia achar que eu sou gay! — E você é? — É claro que não, Deus me livre, nada contra, até porque conheço muitos gays que são gent