Então Lourenço com satisfação no rosto sentou e estava apto para dar seu depoimento. — Então senhor Lourenço, o que senhor estava fazendo aquela hora no prédio onde aconteceu o assassinato de Rodolfo? — Queria falar com ele! — O que o senhor tinha de tão importante para falar para ele? — Eu estava cansado de ser chantageado por aquele verme que deve estar ardendo nas profundezas do inferno!— O delegado não estava muito convencido de que ele pudesse ser o assassino! — Então o senhor foi lá para acertar as contas com ele e deu dois tiros na cabeça? — Foi, mas quando cheguei o desgraçado já estava morto, então eu voltei para casa! — O delegado olhou para um policial que estava junto dele. E os dois chegaram a conclusão de que não foi Lourenço que matou Rodolfo. Para não perder tempo, liberou Lourenço alertando para não sair do país até que as investigações se concluíssem.E assim prosseguiu com os depoimentos de Angélica que disse o mesmo que Lourenço, por
Luana estava curiosa para saberquem era a pessoa que tentou assassinar, e ficava se perguntando o que Rodolfo tem haver com história? — Eu quero ir junto com você! — Porque você quer ir junto? — Quero ver a cara da pessoa que tentou tirar a minha vida e porque? — Tudo bem, mas preciso te falar algo que não te falei! — O que você tem a me falar? — A polícia descobriu que você está viva! — Uma hora iam saber, o que eu faço é contar a verdade! — Então você está disposta ir até às delegacia? — Estou sim, então vamos lá resolver esse assunto de uma vez por todas, quero ver essa pessoa que teve a coragem de querer me assassinar. — Eu também quero, espero que fique preso para o resto da vida. Eu não vou descansar um minuto para que isso aconteça, seja lá quem for. — Depois que tudo isso acabar, quero falar a verdade para a nossa filha que eu estou viva. — Como ela vai reagir depois que descobrir que você está viva
O carro estava em alta velocidade sem ela ter condições de ter controle sobre o carro, que quanto mais ela tentava frear mais ele corria ultrapassando diversos veículos pela estrada federal. Quando ela se deu conta que alguma coisa estava errada e alguma coisa aconteceu com seu carro. Quando ela percebeu que atrás dela havia diversas viaturas da policia rodoviária tentando parar ela querendo multar por excesso de velocidade. O carro estava cada vez mais desgovernado correndo a quase 200 por hora e a policia não vendo saída chamou reforços e até mesmo um helicóptero e mesmo assim o carro seguia em alta velocidade, ela estava desesperada porque não conseguia frear seu carro. Então fechou seus olhos rezando para que ela conseguisse se salvar. Não queria deixar seu marido viúvo e sua filha única órfã de mãe. Ainda ela tentava se salvar, mas o carro foi descendo sem controle entrando numa mata verdejante e desceu bruscamente sendo jogado no rio afundando sem chances de sobre vivencia de u
A semana foi difícil para Paula com a pressão psicológica que andava sofrendo ultimamente. Seu pai insistindo para se casar com um homem desconhecido, além dela não gostar dele, sabia que ele não era boa coisa, em alguma coisa ele estava envolvido. Ela tentou convencer seu pai que tal homem não era de confiança. Algo não lhe cheirava bem, mas seu pai por desespero sendo chantageado não tinha outra saída, ou convencia Paula se casar com ele ou ele poderia ir preso por não pagar o que devia, que deixava Paula mais desesperada sem saber o que fazer. Como ela ia fazer para sair dessa enrascada em que seu pai meteu. — Pai, eu não amo esse homem, porque o senhor está querendo me obrigar a casar com um homem que eu não conheço? E mais, se ele está fazendo chantagem com o senhor é porque ele é mau caráter. Será que o senhor não pensa na minha felicidade? — O pai de Paula, que se chamava Lourenço, tinha 55 anos de idade e vendo sua filha infeliz, cortava seu coração, ele não podia colocar a fe
Passou-se uma semana e o clima ainda estava pesado na casa de seu Lourenço, que estava dormindo na sala. Sua esposa nem assunto queria com ele, aliás, os dois nem conversavam. Porque a qualquer momento a polícia podia chegar e levar seu marido preso, por mais magoada que ela estivesse com ele, não queria o mal dele. Mal o bem ela amava seu Lourenço, que há muitos anos os dois estavam casados. Separação não era uma boa ideia. Paula que estava em seu quarto sozinha, muito abalada com tudo o que estava acontecendo. Na clínica onde ela trabalhava as pessoas perceberam que ela não era mais a mesma pessoa e disposta como sempre foi, até mesmo Ulisses seu amigo especial pai de Jéssica sua paciente percebeu que ela estava triste, mas ela preferia não comentar o que aconteceu, era um assunto pessoal que ela tinha que resolver, pensando em seus problemas como ela ia resolver, não podia deixar seu pai perder tudo por causa de uma m*****a chantagem. Passaram mais alguns dias, era uma sexta-feira
Assim que Rodolfo virou as costas e foi embora, Paula ficou sentada pensativa pensando como ia conseguir arrumar o dinheiro? Ela percebeu que Rodolfo era um homem perigoso que não devia brincar com ele, mas não suportava a ideia de se casar com ele jamais ela faria isso, ela ia dar um jeito custe o que custasse, ia pedir um empréstimo no banco até porque o seu nome estava limpo pelo menos para salvar a empresa. Paula era uma mulher forte, tinha personalidade e decidida no que ela queria e uma fé inabalável, embora um pouco desanimada, mas acreditava no poder de Deus, e nos últimos acontecimentos ela nunca perdia a esperança de que iria encontrar uma saída, e encontrar uma luz no final do túnel, e finalmente sem ela imaginar a luz do final do túnel chegou de repente! Ela estava sentada ainda calada com seus pensamentos aéreos, quando ela deu de cara com Ulisses e a sua filha Jéssica, que estavam passando por aquele lugar e eles viram que ela estava sentada e se aproximaram dela e Jéss
Paula ficou aliviada e esperançosa de que nem tudo estava perdido, sentia que as coisas poderiam se reverter ao seu favor. Voltou para casa. — Filha, as coisas continuam do mesmo jeito, seu pai dormindo na sala e não falo mais com ele. — Paula ficou calada sem ter uma resposta para dar, e não se conformava que as coisas chegaram a esse ponto, eram uma família unida sem brigas, sem conflitos, só havia harmonia. Bastou aquele demônio aparecer que tudo mudou, quanto mais ela pensava nisso, mais ódio dele ela sentia. “Nem morta que vou me casar com esse desgraçado!”. Paula tinha autocontrole que era difícil se estressar por qualquer coisa, mas aquele homem estava levando ela à loucura pelo alto grau de stress. E naquele momento o que ela mais precisava era ter controle de suas emoções. E acreditar que tudo ia dar certo! Ela acreditava que ia dar certo, era uma mulher de fé, que acreditava que ia aparecer alguém para ajudar, ela percebeu que Ulisses era uma pessoa de confiança, embora ela
Para Paula foi um choque ouvir a proposta de Ulisses, ela não esperava que ele fizesse essa proposta de casamento, justamente para ela que estava fugindo de um casamento com um homem desconhecido, é claro, que com Ulisses era bem diferente, ela o conhecia, e até tinha um carinho por ele, mas queria saber porque ele queria casar com ela. — Porque o senhor quer se casar comigo? — Perguntou Paula. — Eu sei que é estranho para você assimilar o que está acontecendo, mas é a única forma que eu tenho para te ajudar a pagar todas as dívidas que seu pai tem com aquele homem que te pediu em casamento! — Como assim me ajudar? — Eu sei que você não quer casar com aquele homem, por que ele está usando como chantagem, não sei se ele é rico e poderoso, se fosse outra mulher aceitaria só porque é rico, e eu não vejo em você essa mulher oportunista, vejo em você muita dignidade que nunca vi em outras mulheres. — Obrigada, até que enfim alguém que me entenda. Não que eu seja contra o casamento