Capítulo 58

GUTEMBERG

Deixei o banheiro com a toalha pendurada no ombro, secando meu cabelo molhado. Ainda estava processando as palavras de Timmy quando parei de repente no corredor. Apertei os olhos, tentando entender se estava imaginando coisas. Talvez fosse minha mãe, ou minha avó. Mas não.

Eu parei na porta da sala, e lá estava ele. Gutemberg.

Ele estava sentado confortavelmente no sofá, como se fosse dono da casa. Uma perna cruzada casualmente sobre o joelho, as mãos apoiadas nos braços do móvel. Ele usava uma camisa preta que destacava os ombros largos, jeans escuros e botas. Havia algo novo nele, uma corrente fina de ouro com um pingente de cristal pendurado. Parecia uma coisa velha, mas intrigante. Os dedos, cobertos de anéis, batiam suavemente no sofá como se ele estivesse esperando por algo ou alguém.

Ele ergueu os olhos e sorriu de leve ao me ver parada ali, completamente congelada, com uma expressão provavelmente ridícula.

— Você vai ficar me encarando como uma pequena fã? É um pouco
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