Capítulo 56

DAVINA

Eu estava tentando manter a compostura, mas a forma como Gutemberg me olhava me dava nos nervos. Era aquele olhar que dizia que ele sabia algo que eu não sabia. Algo que ele estava guardando, e isso me irritava ainda mais. Então, quando ele finalmente abriu a boca, eu já sabia que vinha coisa ruim.

— O que foi? — ele perguntou, com aquele tom zombeteiro que fazia minha paciência evaporar. — Tá achando que o Meia-noite vai te convidar para um chá da tarde se você continuar levando bolo pra ele?

Minhas sobrancelhas se ergueram, e eu encarei ele como se tivesse perdido a cabeça.

— Do que você está falando? — cuspi, cruzando os braços.

Ele deu de ombros, o sorriso torto brincando em seus lábios, mas os olhos dele pareciam... chateados? Não. Isso era impossível. Gutemberg não se chateava com nada.

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