Capítulo 32

DAVINA

Eu engoli em seco, o desconforto crescendo. Estar sozinha com ele no carro já era complicado. Ir para a casa dele? Algo me dizia que as coisas estavam prestes a ficarem mais confusas.

Gutemberg estacionou em frente a um prédio de fachada discreta, suas luzes piscando suavemente como se refletissem meu estado interno. Antes que eu pudesse pensar em abrir a porta e sair correndo, ele já havia contornado o carro e aberto a minha porta, sua mão segurando meu braço com firmeza, mas sem machucar. A chuva continuava batendo suavemente no teto do carro, como uma trilha sonora dramática para o que quer que fosse isso entre nós. Ele me olhou de cima a baixo, uma avaliação que fez o sangue subir ao meu rosto.

— Anda logo, Davina. Não tenho o dia todo. — Sua voz era impaciente, mas havia algo mais ali, algo que me deixava inquieta.

— Eu não pedi para vir até aqui. — Puxei meu braço, mas ele não cedeu.

— Não pediu, mas veio mesmo assim. — Ele arqueou uma sobrancelha, aquele sorriso irritant
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