Capítulo 23

AARON MILLER

A música da boate vibrava como um tambor surdo em meus ouvidos, mas a única coisa que eu conseguia sentir com clareza era Davina. Minha mão descansava em sua cintura, e o calor da pele dela parecia um vício instantâneo. Cada curva encaixava perfeitamente na palma da minha mão, uma sensação esmagadora e sufocante que me dizia que ela deveria estar ali, comigo.

Começamos a andar em direção à entrada e ela estremeceu. Apertei sua cintura e me inclinei, pressionando meus lábios contra seu ombro.

— Está tudo bem — sussurrei, minha voz baixa o suficiente para não ser ouvida por mais ninguém, apesar de que não tinha ninguém perto o suficiente.

Davina virou o rosto para mim, os olhos queimando com aquele fogo que só ela tinha, e mesmo sem uma pala

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