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Juramento quebrado por causa de um CEO
Juramento quebrado por causa de um CEO
Por: Thais Castro
Capítulo I - Primeira impressão

Uma adolescente com o coração espedaçado por não confiar mais no sexo masculino e não acreditar mais no amor. Pois teve sua vida despedaçada por ter sofrido desde tenra idade abuso de familiar próximo e sentir repulsa pelo próprio corpo. Faz um juramento de não se interessar por ninguém, nem homem, nem mulher. Estava decidida a solidão e em simplemente alcançar seus objetivos de estudar e sair da pequena cidade onde morava, no interior de São Paulo e buscar seus sonhos na capital ou mesmo no exterior, melhorando de vida, sem se envolver com ninguém.

Até que próximo de completar seus dezoito anos ela foi convidada por uma amiga para trabalhar em uma festa onde estariam presentes representates da alta sociedade. Pessoas da cidade que Mayara jamais se atrevia a ter contato e com seu jeito desligado não fazia muita questão, só queria sair dali.

Mayara Santos trabalhava em festas como garçonete, pois aparentava ter mais idade, com seu corpo curvilineo e exagerada altura com seus um metro e oitenta. Desde os dezesseis anos ajudava sua amiga Flávia em eventos. E todo trocado que ganhava era para ajudar em casa e tirava um pouco para juntar algum dinheiro contando com sua mudança de vida.

Talvez pelo fato da mudança de idade ou porque Mayara não se importava muito com o que as pessoas achavam de sua aparência ao se arrumar para o trabalho neste dia ela estava diferente. Poderia ser o brilho no olhar, pois sabia que em alguns dias quando 18 anos poderia tomar algumas decisões que impactariam significativamente sua vida.

Os grandes olhos pretos emanavam algo especial, mesmo em seu uniforme preto e camisa branca, como todos os serviçais se vestiam ela estava se destacando. Cabelos negros amarrados em um coque muito bem alinhado, sem nenhum fio solto. Esticado de forma tal que nem se percebia que era um cabelo cacheado e bem longo.

Um simples descuido, Mayara entrou na sala onde estava o Sr. Christian Smith e seu filho Evans, recém chegado na cidade. Eles discutiam o rumo dos negócios da família. A entrada da moça causou simplesmente um silêncio ensurdecedor, pois não tinha como não olhar para ela e não se encantar.

Assustada, Mayara pediu desculpas, e na tentativa de sair, desatrosamente deixou a bandeja cair provocando um barulho realmente estridente, taças quebradas e prataria no chão. Sr. Christian chama a atenção da moça e ordena que ela saia rapidamente, mas seu filho fica ali olhando para ela calado e com todos os nervos do seu corpo em profunda tensão querendo saber de onde saiu aquela mulher.

Na mansão, com seus grandes corredores e cômodos, a moça corria corada e sem saber aonde ir. A voz do Sr. Christian soava bem forte em seus ouvidos. Conseguiu chegar ao salão onde estavam os convidados e simplesmente passou correndo com a bandeja encostada em seu peito. Não tinha como passar despercebida com aquela altura toda. A anfitriã, Sra. Karla percebeu a moça correndo para o local onde ficavam os serviçais.

Mayara Cheia de vergonha e sem entender ainda porque estava tão enlouquecida e sem graça com a situação encontrou sua amiga Flávia que assustada com sua aparência perguntou: - Viu um fantasma?  Mayara não conseguiu responder, encostou na parede e escorregou seu corpo no chão. Não tinha forças para continuar a trabalhar. E o pior era que na verdade não sabia o que estava acontecendo, pois não era a primeira vez que ela quebrava alguma coisa no trabalho ou era indiscreta. Ela não estava entendendo o misto de sentimentos que passavam na sua cabeça e em todo o seu corpo.

Simplesmente disse para sua amiga Flávia que não conseguiria trabalhar mais e foi para casa. Saiu pela porta dos fundos, onde os empregados tem costume de usar. Saiu andando em passos largos para o portão da mansão e quando saiu começou a sentir um certo alívio. A caminho do ponto de ônibus ela começou a lembrar daquele homem parado na sala, com um terno de corte impecável, sapatos de grife internacional que combinava com a roupa e aquele corpo perfeito. 

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