Mãe e filha estavam descontraídas conversando sentadas em banquinhos no quintal de casa quando ouvem um toque da campainha. Alice: Oi, boa tarde! Mayara não está aqui. ela está no clube. Mayara olha para a mãe e as duas entram rapidamente para dentro de casa.Evans: Não é esta a informação que tenho. Será que pode chamar sua irmã, por favor? Alice: Mas ela voltou para o clube não posso fazer nada por você. - Ela forçou o portão para fechar, mas Evans segurou com a sua muleta.Evans: Posso conversar com sua mãe, então?Marcela: Pode deixar, filha! Falo com ele. - Marcela chegou no portão e saiu para fora, puxando-o como se fosse fechar. - Pois não. O que você deseja?Evans: Preciso falar com sua filha. Não sei porque ela está me evitando. A senhora sabe dos meus sentimentos por ela.Marcela: Claro que sei meu filho, mas não posso interferir nas escolhas dela.Evans: Ela disse que iria me esperar. Ela tem outra pessoa? Foi isso que aconteceu? Ela se apaixonou por alguém?Marcela: Não
Mayara virou-se lentamente e com os olhos fixos nos de Evans ela pegou a mão dele e a pousou sobre a sua barriga. Evans assustado arregalou os olhos.Evans: O que você está querendo dizer? É realmente o que estou pensando? Você está esperando um filho meu?!?! - Ainda com olhos arregalados e demonstrou tamanha satisfação que não conseguiu se conter, abrindo um grande sorriso.Evans: É isso? Serei pai? A mulher que eu amo me dará um filho. - Ele a abraçou com força e começou a chorar. - Não sabe o quanto eu desejei isso. Quando recuperei a memória, desejei que fosse você a grávida e não Mariana, pois sabia que o filho que ela espera não é meu. A mulher da minha vida me dando um presente especial, um filho. Era tudo o que eu queria.Mayara: Você não entende. O que os seus pais e a sua irmã vão achar de mim?Evans: Então é isso? (risos) Você é sempre minha doce Mayara. - Segurou o rosto dela e a beijou com carinho. - A mulher que amo. Importa o que eu acho de você. Colocou a mão na barr
Uma adolescente com o coração espedaçado por não confiar mais no sexo masculino e não acreditar mais no amor. Pois teve sua vida despedaçada por ter sofrido desde tenra idade abuso de familiar próximo e sentir repulsa pelo próprio corpo. Faz um juramento de não se interessar por ninguém, nem homem, nem mulher. Estava decidida a solidão e em simplemente alcançar seus objetivos de estudar e sair da pequena cidade onde morava, no interior de São Paulo e buscar seus sonhos na capital ou mesmo no exterior, melhorando de vida, sem se envolver com ninguém.Até que próximo de completar seus dezoito anos ela foi convidada por uma amiga para trabalhar em uma festa onde estariam presentes representates da alta sociedade. Pessoas da cidade que Mayara jamais se atrevia a ter contato e com seu jeito desligado não fazia muita questão, só queria sair dali. Mayara Santos trabalhava em festas como garçonete, pois aparentava ter mais idade, com seu corpo curvilineo e exagerada altura com seus um metro
Na mansão, meio atordoado com o acontecido, Evans saiu da sala que estava com seu pai à procura daquela moça para se desculpar pelo seu pai". Mas no trajeto para o local onde estavam os serviçais ele precisava passar pelo salão onde estavam os convidados e logo encontrou com Mariana Souto, sua noiva, que aguardava ansiosa pela sua presença. Pois ela ficou sabendo por sua mãe que ele estava de volta da Inglaterra e havia meses que não se encontravam e nem se falavam. Para Evans o noivado era somente um contrato de famílias para aquecer os negócios, mas para ela era um conto de fadas. Ela o cumprimentou com um abraço caloroso dando um beijo de saudades. Sem poder mais procurar a serviçal, Evans ficou ali junto de sua noiva e conversando com os convidados sobre a sua viagem e dos negócios realizados em sua estadia na Europa. Quando teve uma oportunidade, ele se afastou um pouco das pessoas e fez uma ligação. Do outro lado da linha estava Jonas, seu amigo de longa data.Jonas: Oi Evans,
O ônibus chegou e Mayara entrou meio desorientada. Sentou logo próximo da janela e recostou seu rosto no vidro, observando as luzes da cidade. Seu pensamento era um misto de muitas coisas. Ela não conseguia controlar. Tentou cantar uma música para não pensar, contou as lâmpadas nos postes, até carros na rua ela contou, mas foi em vão. Aquele homem não saia dos seus pensamentos.Desceu no ponto do ônibus próximo da sua casa e estava bem preocupada, pois não conseguia entender o que está acontecendo. O caminho para sua casa sempre era angustiante, pois ela lembrava de dias tenebrosos quando era tocada de forma indesejada pelo seu irmão. Muitas vezes ela sentia respulsa dela mesmo, mas isso aconteceu ainda na sua tenra idade, dos 7 aos 12 anos. Poderiam falar que era brincadeira de criança, mas ela sempre era ameaçada por ele se contasse para as pessoas sobre o que acontecia. Quando tinha doze anos negou aceitar suas carícias e foi ameaçada de morte pelo irmão. Então Mayara disse que p
Já era manhã de domingo após o dia do evento que aconteceu na casa do Sr. Christian Smith e Evans estava alvoroçado ligando para Jonas e perguntando se já sabia quem era aquela mulher. Jonas ainda atordoado do outro lado da ligação não entendia o que Evans falava, porque a festa havia acontecido na noite anterior e ele ainda nem havia levantado. Jonas: Calma Evans! Não sei o que você está falando. Preciso acordar e entender tudo. Lembra de quando tentei encontrá-la na festa?Evans: Preciso da sua ajuda. O buffet foi contratado pela minha mãe. Não tem como errar, porque ela era muito linda, alta, com pele de cor bronzeadada, olhos pretos. Preciso que me ajude pedindo ao buffet que disponibilize a lista com os endereços das pessoas.Jonas: Você ficou louco? E a Mariana? Estão noivos há dois anos e todos aguardam o anúncio da data do casamento. O que você vai querer com uma serviçal, uma garçonete?Evans: Não sei dizer o que aconteceu, mas a Mariana nunca me fez sentir o que senti por
É domingo e para Mayara Santos é dia de preparar o almoço e comer com a família. Tradicionalmente ela prepara: frango refogado ou frito maionese e macarronada, apesar de gostar de inovar e fazer pratos diferentes. O domingo é seguido de rituais e sempre na parte da tarde ela costuma sentar no portão para conversar com as vizinhas e no final do dia sai com os amigos, incluindo, Flávia e seu noivo. Era um programa marcado. Por ser o último momento do final de semana não iam longe. Sentavam na mesa de um barzinho em um bairro próximo da Vila. Pediam umas cervejas e alguns petiscos. Não demoravam no local e sempre dividiam a conta. Mayara era muito comunicativa e fazia amizade muito fácil. Apesar de o grande número de amigos serem do sexo masculino, ela não apresentava nenhum interesse por eles.A sua repulsa por homens era muito grande, porque após conseguir fugir das investidas de seu irmão ela passou a ser agredida por ele. Ou pelo pai dela que acreditava em tudo que ele falava. Ele
Madrugada de segunda-feira, não passa das 5 horas e, Mayara já está se preparando sua ida para a escola. É meados de setembro e está em período de provas por isso não havia necessidade de levar muito material escolar. Ela havia vestido o uniforme e começava a preparar o café da manhã, pois a estudava em uma escola pública, municipal, uma das melhores escolas públicas da cidade. Precisaram passar por processo seletivo para conseguir a vaga. Como sempre ela despertava Flávia ligando apra a casa dela. E as duas se encontravam no ponto do ônibus, pois a escola não ficava na Vila e sim num local classe média alta da cidade.Mayara saiu de casa com cabelos presos em um jovial rabo de cavalo com alguns fios soltos que caiam nos olhos. O penteado fazia com que ficasse exposto todo o seu pescoço e a nuca. Ela vestia uma calça de uniforme azul que tinha um corte reto e uma blusa branca com o imblema da escola. Dependurado ao ombro ela levava sua bolsa a tira colo. Seu tamanho e aparência esguia