Sr. Christian e Sr. Frederico já havia saído do hospital também, pois queriam conversar em um local sem nenhuma interferência. Resolveram ir a um restaurante próximo, deixando Celine e Eleanor no hospital.Sr. Christian: Preciso afastar aquela mulher da nossa família, tirá-la de uma vez das nossas vidas. Ela não pensou duas vezes, colocando a vida do meu filho em perigo.Ele estava meio perdido com todas as informações dadas pelo Sr. Frederico, mas ele sabia que precisava tomar uma atitude quanto a Eleanor e Mariana, mesmo afeiçoado a ideia de que poderia ser o avô da criança que ela trazia no ventre.Sr. Frederico: Na verdade, senhor, ela queria matar o Sr. Evans.Sr. Christian deu uma olhada abrupta para o Sr. Frederico e logo apertou os olhos deixando transparecer toda a sua ira. Ele estava com uma taça de vinho na mão que rapidamente ficou vazia.Sr. Christian: Precisamos fazer algo com todos eles.Sr. Frederico: Não acredito que a família toda esteja envolvida, mas a Sra. Eleanor
Evans acordou cedo e logo forçou seu corpo a sair da cama. Ele se virou e apoiou seu corpo, colocando seus pés para fora da cama.Enfermeira noturna: O senhor não pode se forçar assim. - A voz veio do fundo do quarto.Evans: Preciso sair dessa cama e ir ao quarto ao lado. - Ele sentia que precisava falar com Mayara o quanto antes.Enfermeira noturna: O senhor não pode se forçar assim. - a voz veio do fundo do quarto. Evans: preciso sair dessa cama e ir ao quarto ao lado.Enfermeira noturna: espere um pouco. - ela chega perto dele empurrando a cadeira de rodas. - vou ajudar o senhor.Evans assentiu com a cabeça e logo se apoiou nela. Com os pés no chão ele conseguiu transferir o seu peso da cama para a cadeira de rodas que estava ali no quarto, com o sutil apoio da enfermeira. Com apenas alguns empurrões, Evans saiu do quarto e se dirigiu ao quarto onde Mayara estava dormindo. Evans: Mayara! Posso entrar? - Ela ouviu dois toques na porta.Mayara: Sim. Claro que pode. - Respondeu um
No apartamento, Eleanor saí do quarto com visível mal humor, pois não conseguiu respostas e Evans continua desaparecido.Mariana ao contrário exalava alegria e estava radiante. Sr. Frederico, Sr. Christian e Celine já não estavam no apartamento, haviam saído. Francis dormia um pouco mais e mãe e filha tomaram café sozinhas.Eleanor: Não estou entendendo porque você está tão feliz. Seu noivo sumiu e seu sogro não está na casa. Você sabe o que está acontecendo, minha filha.Mariana: Não me importo. - suspirou fundo. Eleanor: Como assim? Precisa se importar, ou pelo menos disfarçar que se prepocupa com Evans. - olhou espantada para a filha.Mariana: Nunca me importei. Você sempre soube disso. Ele sumir foi bom para nós dois, só espero que ele esteja bem. - Deu de ombros.Eleanor: Você não sabe o que está falando. Só fez escolhas ruins para sua vida. Ainda bem que o pai dessa criança que você espera morreu. Porque senão eu estaria correndo atrás de vocês.Mariana: Mamãe, não fale de Mar
Mariana havia se recolhido novamente para seu quarto enquanto sua mãe assistia um programa sentada em uma poltrona na ampla sala de estar do apartamento. Foram dois toques na porta e a funcionária dispensada para servi-los foi atender. Logo ela voltou.Funcionária: Esses homens estão perguntando pela senhora.Eleanor desviou os olhos da televisão e nitidamente percebeu que se tratava de pessoas da segurança ou polícia civil.Eleanor: Vocês estão trazendo notícias de Evans? O pai dele não está e eu sou a mãe da noiva dele. Querem que a chame?Eram três agentes. Dois adentraram a sala e o outro ficou próximo da porta.Agente: Senhora tenho em mãos um mandado de prisão emitido em seu nome. - Disse o agente que parecia estar no comando da operação.Eleanor: Há um engano! Estão me acusando de quê?Agente: Arquitetar sequestro, mandante de crime e tentativa de homicídio.Eleanor: Mariana estão querendo me levar. - Gritou tão alto que as pessoas que estavam nos andares abaixo ouviram.Marian
Estavam todos sentados conversando assuntos da recuperação de Evans. Sr. Christian olhava para o filho como se tivesse recebido um presente raro.Evans estava sentado na cadeira de rodas e de repente fez um sinal para seu pai. Sr. Christian entendeu e eles deixaram no recinto os outros presentes e saíram para conversar em outro cômodo da casa. Mayara: Preciso voltar ao clube. Esta brincadeira não pode custar a minha carreira.Flávia: É verdade amiga. Você está sempre focada. Precisa seguir em frente, mesmo com as revelações desta manhã.Mayara olhou para a amiga sem entender o sarcasmo.Mayara: Trabalhei muito para chegar aqui e não vou desistir agora. Não posso esperar nada de ninguém.Flávia sacudiu a cabeça e olhou séria para Jonas.Mayara: Não sei dizer se ela é orgulhosa e teimosa.Sr. Frederico: Entendo a senhorita. Precisa acreditar que o senhor Evans não vai te abandonar. Nunca vi ele tão envolvido assim.Mayara: Não me iludo mais. - Deu um sorriso para o Sr Frederico. - Algu
Após algumas semanas Eleanor foi mantida em cárcere, pois o advogado ainda não havia conseguido sua liberação com o habeas corpus, estava recorrendo para outras instâncias, mas sabia que seria difícil.Mariana: Mãe, sei que resolverão a situação. O advogado disse que por ser réu primária conseguiria que a senhora aguardasse o processo em liberdade. Ele falou que ainda não entende porque está demorando para sair a liberação.Eleanor: Minha filha pode ser castigada por tanta ambição e ganância. fiz muitas coisas pensando em você, mas nunca medi as consequências e você tem sabido lidar com muita maturidade.Mariana: Sempre esteve enganada em relação a mim, mãe. Até mesmo quando me apaixonei por Marcos eu sabia que teríamos uma vida difícil ou não. ele estava disposto a mudar, estudar e mudar de vida.Eleanor: Mas você não sabe o que é sofrer, passar necessidade.Mariana: Mas você sabe? E se apaixonou pelo meu pai. Ele era um bandido. Sempre foi um bandido.Eleanor: Mas eu tentei mudar a
Mãe e filha estavam descontraídas conversando sentadas em banquinhos no quintal de casa quando ouvem um toque da campainha. Alice: Oi, boa tarde! Mayara não está aqui. ela está no clube. Mayara olha para a mãe e as duas entram rapidamente para dentro de casa.Evans: Não é esta a informação que tenho. Será que pode chamar sua irmã, por favor? Alice: Mas ela voltou para o clube não posso fazer nada por você. - Ela forçou o portão para fechar, mas Evans segurou com a sua muleta.Evans: Posso conversar com sua mãe, então?Marcela: Pode deixar, filha! Falo com ele. - Marcela chegou no portão e saiu para fora, puxando-o como se fosse fechar. - Pois não. O que você deseja?Evans: Preciso falar com sua filha. Não sei porque ela está me evitando. A senhora sabe dos meus sentimentos por ela.Marcela: Claro que sei meu filho, mas não posso interferir nas escolhas dela.Evans: Ela disse que iria me esperar. Ela tem outra pessoa? Foi isso que aconteceu? Ela se apaixonou por alguém?Marcela: Não
Mayara virou-se lentamente e com os olhos fixos nos de Evans ela pegou a mão dele e a pousou sobre a sua barriga. Evans assustado arregalou os olhos.Evans: O que você está querendo dizer? É realmente o que estou pensando? Você está esperando um filho meu?!?! - Ainda com olhos arregalados e demonstrou tamanha satisfação que não conseguiu se conter, abrindo um grande sorriso.Evans: É isso? Serei pai? A mulher que eu amo me dará um filho. - Ele a abraçou com força e começou a chorar. - Não sabe o quanto eu desejei isso. Quando recuperei a memória, desejei que fosse você a grávida e não Mariana, pois sabia que o filho que ela espera não é meu. A mulher da minha vida me dando um presente especial, um filho. Era tudo o que eu queria.Mayara: Você não entende. O que os seus pais e a sua irmã vão achar de mim?Evans: Então é isso? (risos) Você é sempre minha doce Mayara. - Segurou o rosto dela e a beijou com carinho. - A mulher que amo. Importa o que eu acho de você. Colocou a mão na barr