CAPÍTULO 66 Desirée

Entro no carro de Otávio em silêncio.

Após o jantar pedi para que ele me deixasse dormir no quarto de hóspedes. Preciso de tempo para refletir melhor sobre nós dois e, com apenas três dias restando, manter um pouco de distância parece ser o melhor.

No início, ele não concordou. Mas, ao perceber que eu não cederia às vontades dele, recuou. Isso me trouxe um certo alívio, já que me sinto como uma bomba-relógio prestes a explodir. E, sinceramente, não quero explodir com ele... não agora.

Otávio dirige tranquilamente pela rodovia. Depois de cinco minutos, pega uma estrada de chão um pouco esburacada. As árvores altas ao redor trazem uma sensação de liberdade, mas, sabendo para onde estamos indo, não me deixo iludir. Após mais alguns minutos, chegamos a um galpão. A estrutura metálica alta parece abandonada.

— Chegamos. — Ele estaciona o carro, e, ao desligá-lo, segura meu pulso.

— Não saia de perto de mim. Este lugar não é exatamente um passeio no shopping.

Fecho a cara, irritada com seu
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