CAPÍTULO 137 Desirée

Acordo com os primeiros raios de sol iluminando o quarto. Olho para o teto e vejo a luz dourada do amanhecer se espalhando suavemente pelo ambiente. Viro-me na cama, sentindo meu corpo protestar pela intensidade da noite anterior, mas um sorriso surge em meus lábios ao encontrar Otávio. Ele dorme pacificamente ao meu lado.

Levo minha mão até sua barba, traçando com delicadeza a linha da sua cicatriz. Não é um corte grande, tem aproximadamente o tamanho do meu dedo indicador, mas, pelo relevo e textura, deve ter sido profundo.

Meu coração aperta, e eu tento afastar as lembranças do nosso passado. Por mais que eu conheça a verdade, a culpa ainda pesa sobre mim. Mas prometo a mim mesma que não tocarei mais nesse assunto.

— Acordada... — Otávio murmura, segurando minha mão que acaricia seu rosto e a beijando suavemente.

— Precisamos voltar... Quero ver Íris. — Foi minha primeira noite longe da minha pequena, e a saudade já apertava no peito.

Otávio me puxa para mais perto, e eu sinto seu
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