CAPÍTULO 123 Otávio

Enquanto eu dirigia, encostei meu braço na janela do carro, deixando a brisa tocar meu rosto. Desirée, ao meu lado, falava de Íris com uma doçura que preenchia cada canto do veículo. Sua voz era leve, e cada palavra parecia iluminar um pedaço do meu coração.

— Você acredita que ela já fala "mamãe" e "papai"? — perguntou, rindo com o brilho nos olhos.

— Papai. — Repeti a palavra, um sorriso espontâneo surgindo em meu rosto. Só de ouvir isso, meu peito parecia prestes a explodir.

Desirée soltou uma risada suave, cheia de orgulho e ternura.

— Acho que falei tanto de você para ela que ela aprendeu a falar faz umas duas semanas. — Seus olhos estavam úmidos, como se a lembrança fosse tão preciosa que era quase impossível segurá-la sem se emocionar.

A imagem que ela descreveu começou a se formar em minha mente. Íris, com apenas um ano, provavelmente correndo atrás de tudo com suas pequenas pernas bambas, tropeçando no tapete e se levantando com aquele riso puro que só uma criança consegue. E
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