CAPÍTULO 128 Desirée

— O que você está tentando dizer? — As palavras dele saem arrastadas, mas antes que eu possa responder, o choro agudo de Íris rasga o silêncio do quarto. Num impulso, trocamos um olhar e corremos para o berço.

Meus dedos tremem levemente quando a pego nos braços, sentindo o calor frágil do seu corpo pressionado contra o meu. Íris se debate, soluçando de forma sentida, o rostinho contorcido em angústia.

— O que foi, amor? — murmuro, embalando-a contra o peito. O peso dela é familiar, reconfortante, mas seu choro insistente faz meu coração apertar.

Otávio se aproxima, atento. Com um movimento cuidadoso, ele encosta as costas da mão na testa dela, avaliando sua temperatura.

— Ela não está febril — diz, sua voz grave e controlada. — Pode ter sido um sonho ruim.

— Talvez… — murmuro, ainda preocupada. — Mas isso nunca aconteceu antes.

Sem alternativas, me sento no sofá, ajeitando Íris em meus braços. Otávio se acomoda ao meu lado, os olhos fixos em cada um dos meus gestos. Deslizo a alça fi
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