CAPÍTULO 127 Desirée

Me levantei e fui até a varanda, sentindo a brisa noturna esfriar minha pele. Eu precisava de ar.

Ele podia ter invadido aquele galpão e tirado Marcela de lá, assim como Giovanni me disse. Ele podia ter escolhido outro caminho. Mas não… Ele preferiu arriscar a própria vida para não sair perdendo em uma guerra estúpida entre máfias.

— Você quase morreu… — minha voz saiu mais baixa, mas carregada de dor. — E, por sua causa, eu acreditei que tinha te levado para a morte.

Mordi o canto do lábio ao perceber que estava me alterando. Eu precisava me controlar.

— Na verdade, todos vocês me usaram. — Virei o rosto, não queria que ele visse meus olhos marejados. Cruzei os braços, como se esse gesto fosse suficiente para me proteger do peso da verdade. Então, deixei meu olhar se perder na escuridão que tomava conta da paisagem.

A fazenda à noite era uma extensão de sombras vivas. Do alto da varanda, eu via os campos se espalhando como um mar escuro, balançando sob a brisa fria. As árvores ao re
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