CAPÍTULO 125 Otávio

A fazenda estava exatamente como eu a adquiri — vasta, imponente, carregada de um silêncio que trazia paz. O vento soprava entre os campos, dançando sobre as lavouras, e os animais espalhados pelo pasto compunham um cenário quase irreal. Passei a tarde explorando cada canto, conhecendo os trabalhadores, os responsáveis pela segurança e observando o quanto Desirée havia se dedicado a este lugar. Confesso que duvidei que ela se adaptaria, que seu espírito inquieto encontraria sossego aqui, mas a maneira como ela andava pela fazenda, me provava que estava errado. Ela não apenas se adaptou—ela floresceu.

Agora, enquanto embalo Íris para dormir, percebo que tudo valeu a pena. Se eu pudesse voltar atrás, faria tudo de novo, sem hesitação. Ainda mais agora, sabendo que tenho duas razões para lutar por um futuro melhor.

Observo o rostinho adormecido de Íris, sua respiração tranquila, os cílios longos contrastando com a pele macia. Minha ficha ainda não caiu completamente—eu sou pai. E, como s
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