Olá pessoal, Obrigada por estarem aqui, por acompanharem mais uma história repleta de amor e superação. Cada palavra escrita foi uma parte de mim entregue a vocês, e saber que vocês estiveram ao meu lado, vivendo cada momento, é verdadeiramente emocionante. Espero sinceramente que tenham se conectado com os personagens, que tenham sentido suas alegrias e suas dores, que tenham torcido por eles tanto quanto eu. A escrita é uma jornada solitária, mas quando encontro leitores como vocês, tudo se torna mais vívido e significativo. Agora, enquanto me despeço desta história, mal posso esperar para compartilhar, com vocês, os próximos romances. Seus comentários, seu interesse genuíno, são como combustível para minha criatividade. Cada palavra de encorajamento, é um impulso para continuar, para explorar novos mundos, novos personagens, novas emoções. Então, mais uma vez, obrigada por estarem aqui. Um grande beijo a todos, e até a próxima história! S.S. Chaves
P.D.V. (Ponto de Vista) de Ravena Lelis Ravem. Olhava encantada para o reino dos Ravem. Como tudo estava mudado. Fazia pouco mais de duas semanas que fui trazida para a fortaleza da minha mãe. Ah, como é difícil acreditar que finalmente estou em casa, depois de uma experiência tão sombria e aterradora. Tento lembrar constantemente, o que exatamente, aconteceu comigo, durante aquele longo período em que minha mente, e corpo, estiveram sob o controle ferrenho de uma bruxa maligna... Mas, só sentia o vazio...Feiticeira Desgraçada! Fui aprisionada em suas garras cruéis, incapaz de lutar contra suas artimanhas nefastas e atrozes. Lembro-me perfeitamente, do momento em que acordei, totalmente desorientada, em um quarto desconhecido... Rodeadas de pessoas. Minhas memórias estavam embaçadas, distorcidas pela manipulação sinistra da bruxa Neverha, e seus compassas. Tudo ao meu redor parecia surreal, como se eu estivesse presa em um pesadelo do qual, não poderia acordar, só sofrendo as co
P.D.V. de Raphael Stone.Ao cruzar o portal mágico, cuja passagem foi aberta por Adama, minha bruxa conselheira, um arrepio percorreu meu corpo, uma sensação de reconhecimento, quase como se uma parte da minha alma voltasse ao lar. Com certeza, aquela sensação era devida a minha “ligação de almas” com Ravena.O vale escondido do clã Ravem se estendia à minha frente, um lugar onde o impossível se tornava cotidiano, onde a beleza desafiava a realidade. Meu coração pulsava com ansiedade e expectativa sem tamanho! Quantos anos ansiei pelo reencontro com minha esposa? Eu estava tão inquieto...ansioso!Deusa dai-me força!Meu coração estava em uma montanha-russa de emoções quando Luckyan, meu genro, contou-me, com a ajuda de Adama, que após a vitória na batalha de Lyanna e Neverha, a minha esposa, a muito desaparecida, minha amada Ravena, tinha sido encontrada, e resgatada!Deusa! Eu queria gritar! Meu lobo ansiava de ir imediatamente ao seu encontro...Parecia um sonho, e eu me vi flutuand
P.D.V. de Ravena Ravem.À medida que descia os corredores do palácio, os detalhes de ouro e marfim cintilavam sob os candelabros, provocando pequenos flashes de memórias que eu não conseguia colocar em ordem. O cheiro de lavanda me fazia pensar em minha mãe, Irina, e nas manhãs que passávamos juntas na sacada, observando o horizonte.Emil, por sua vez, ainda era um mistério para mim. Seu nome surgia em minha mente como uma brisa suave, mas não conseguia conectar o seu rosto ou qualquer lembrança mais concreta, além da nossa infância e início da adolescência...Raphael Stone. Esse nome me causava arrepios por todo corpo. Mesmo sem conseguir lembrar dele, uma sensação intensa de ligação e familiaridade me assaltava. Era estranho pensar que ele, alguém que eu não lembrava, pudesse ter tanta importância em minha vida. E a ideia de que tínhamos uma filha, Lyanna, era ainda mais desconcertante.Eu não lembrava de nenhum deles...Ao me aproximar da sala principal, ouvi sussurros e risadas su
Ponto de Vista de Raphael Stone.Cortei lenha incessantemente, com cada golpe ecoando minha determinação, até que a ardência se espalhou pelos meus músculos, tornando-se quase insuportável.No entanto, o esgotamento físico era apenas uma fração do turbilhão emocional que me consumia. Aquele bruxo de meia tigela pensava que podia brincar comigo, usando truques para manter Ravena longe.Por mais que ele tentasse ocultar suas manipulações, eu enxergava através delas. Se acreditava que me enganava, estava profundamente equivocado. Minha determinação para reconquistar e proteger Ravena daquele impostor, ou qualquer perigo, era inabalável. Ele logo perceberia.Desde que observei, as sutis manipulações de Emil, entendi seus verdadeiros intentos. Ele claramente tentava tirar proveito da vulnerabilidade de Ravena, especialmente com sua amnésia, na esperança de que ela desenvolvesse sentimentos por ele.Porém, eu conhecia Ravena e a sinceridade de seus sentimentos. Se no passado ela nunca viu E
Ponto de Vista de Raphael Stone.O ardor nos meus pulmões e a pressão crescente em meu peito se confundiam com a paixão que fervilhava em minhas veias. Quase sem perceber, encontrei-me embriagado pelo sabor dos lábios de Ravena, aqueles que eu ansiava, que em sonhos perseguiam minha sanidade.O calor entre nós era palpável, uma faísca que ameaçava se tornar um incêndio incontrolável.A maciez de sua pele contra a minha era uma provocação, cada toque, cada carícia, levava-me a uma vertigem de sensações. As batidas do meu coração pareciam mais audíveis, cada uma ressoando como um tambor apaixonado, preenchendo o silêncio da noite.Eu podia sentir sua respiração pesada misturando-se à minha, e um desejo voraz crescia em mim, algo tão primal que me fazia querer fundir minha alma à dela. A chama que nos envolvia ameaçava consumir-me, e se eu não fosse cuidadoso, nossos corpos se perderiam em um abraço de paixão, revelando todos os segredos que os corações guardam.Nesse momento, todo o uni
Ponto de Vista de Raphael Stone.Após o incidente com Ravena, sentia o coração pulsar descompassado, ecoando no silêncio do quarto.A pressa e o desconcerto ditaram minha escolha de vestimenta. Peguei a primeira calça jeans que vi no armário e a vesti rapidamente. Em seguida, sem pensar duas vezes, lancei sobre meu tronco uma jaqueta de jeans claro, já desgastada pelo tempo, que não tinha mangas. Não era a melhor combinação, nem a mais apropriada para o que viria a seguir, mas naquele momento, minha capacidade de discernimento estava turva.Cada passo que dava, cada batida do meu coração, trazia à tona o recente descontrole.Rígil, meu lobo interno, estava inquieto. A saudade de nossa companheira agia como um gatilho, despertando uma ferocidade e tristeza que eu mal conseguia conter. A conexão entre nós era palpável, e eu sabia que precisava controlá-lo, ou as consequências seriam desastrosas junto a Ravena.Ficamos nesse impasse, frente a frente, ainda que em uma batalha interna. Eu
P.D.V. de Ravena Ravem.Eu ainda estava abalada com o descontrole emocional vivido com Raphael. Toda vez que fechava os olhos, podia sentir a intensidade daquele encontro, como se fosse um eco persistente em minha mente.Por semanas, eu havia me cobrado, tentando reaver as lacunas de minha memória praticamente a força, imaginando e sonhando com as histórias que poderiam preencher aqueles vazios. Mas, confrontar a realidade foi algo totalmente diferente de tudo que eu havia imaginado.Deusa, ele sofreu assim por vinte anos?O olhar de Raphael, era uma mistura de dor e anseio, contava uma história que palavras não poderiam expressar.E então, houve aquele lampejo revelador de dor do seu lobo interior. Foi tão mais do que apenas uma visão física. Era um grito silencioso, um sussurro de um ser que estava quebrado e clamava por libertação. A ferocidade em seus olhos, o tremor que percorria seu corpo, tudo revelava a batalha contínua que ele travava consigo mesmo.Por mais que eu tentasse m
P.D.V. de Raphael Stone.Eu olhava fixamente para a mulher perante mim...Leona Carter...a MUITO anos não a via..., mas aquela mulher diante de mim, parecia outra.Os traços de seu rosto pareciam esculpidos, repletos de histórias não contadas. Histórias tristes e tenebrosas... Ela era a única filha do Alfa Leônidas Carter, um líder imponente orgulhoso, cuja reputação transcendia os limites de sua alcateia.A "Lua Nevada", como era chamada sua alcateia, tinha sua localização nos planaltos da Sérvia, onde o manto branco da neve, adornava as paisagens com uma majestade, que poucos lugares no mundo poderiam rivalizar.Muitas vezes, de onde eu estava, no Brasil, ou na Europa, eu ouvia histórias sobre a “Lua Nevada” e seu Alfa. Era uma alcateia próspera, conhecida por sua força, união e, sobretudo, pelas tradições que se mantinham firmes através das gerações.Então, a questão que pairava em minha mente, era clara e evidente: o que teria acontecido para que Leona Carter, a herdeira dessa lin